terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dilma sob ataque midiático

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

A opinião pública, outrora mais comedida, aderiu de forma radical ao antipetismo. PT virou sinônimo de bandalheira e seus eleitores são ignorantes que parasitam em torno dos programas sociais. Opinião pública, já disse Millôr Fernandes, nada mais é do que aquilo que se publica.

Antes de tornar-se um discurso amplamente difundido – em especial no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país – o antipetismo foi cuidadosamente fermentado por um grupo bem mais seleto, o daqueles que publicam. Os trinta Berlusconi brasileiros, na definição da organização europeia Repórteres Sem Fronteiras.

O macho alfa e a presidenta

Por Marina Pereira Pires de Oliveira, no site Brasil Debate:

As eleitoras demoraram um pouco, mas já começam a acordar para o significado de uma possível eleição do candidato do PSDB, Aécio Neves, à Presidência da República.

Uma pesquisa rápida no Google, em 16 de outubro, tendo como referência as palavras “Aécio + Mulheres”, retorna o seguinte resultado, ordenado por número de acessos: em primeiro, notícias relacionadas ao risco de cortes orçamentários na Secretaria de Políticas para as Mulheres. Em segundo e terceiro lugar (pasmem!), blogs altamente sexistas, batendo recordes de acesso ao apresentarem: “10 mulheres gatas que o Aécio já pegou” – versão repaginada do viral de internet anterior: “10 motivos para votar no Aécio”, que mostrava mulheres bonitas com as quais o presidenciável já se relacionou.

Aécio Neves, o "caçador de sonhos"

Do site do Instituto Telecom:

Em 1989, as famílias que dominam a mídia brasileira impuseram ao país um candidato – Fernando Collor, o "Caçador de Marajás", o candidato que combateria a corrupção e acabaria com os altos salários do funcionalismo público. Exatos 25 anos depois, as mesmas famílias tentam repetir o feito, impondo ao país o seu candidato. Agora, em lugar do caçador de marajás, o que se apresenta é um caçador do direito de opinião dos adversários, de conquistas dos trabalhadores, dos sonhos dos brasileiros.

A mídia e a linguagem do ódio

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Ao fazer um balanço crítico do ano que chegava ao fim, na perspectiva da atuação da mídia brasileira, escrevi neste Observatório, em dezembro de 2013:

“O que de mais importante aconteceu no nosso país de 2005 para cá – vale dizer, ao longo dos últimos oito anos – e se consolidou em 2013 com as várias semanas de julgamento televisionado, ao vivo, no Supremo Tribunal Federal – foi a formação de uma linguagem nova, seletiva e específica, com a participação determinante da grande mídia, dentro da qual parcela dos brasileiros passou a ‘ver’ os réus da Ação Penal nº 470, em particular aqueles ligados ao Partido dos Trabalhadores. (...) Nos últimos anos ‘mensalão’ passou a ser ‘um esquema de corrupção’ e tornou-se ‘mensalão do PT’, enquanto situações idênticas e anteriores, raramente mencionadas, foram identificadas pela geografia e não pelo partido político (‘mensalão mineiro’). Como resultado foi se construindo sistematicamente uma associação generalizada, seletiva e deliberada entre corrupção e os governos Lula e o PT, ou melhor, seus filiados e/ou simpatizantes. (...) A generalização seletiva tornou-se a prática deliberada e rotineira da grande mídia e, aos poucos, as palavras ‘petista’ – designação de filiado ao Partido dos Trabalhadores – e ‘mensaleiro’ se transformaram em palavrões equivalentes a ‘comunista’, ‘subversivo’ ou ‘terrorista’ na época da ditadura militar (1964-1985). ‘Petista’ e ‘mensaleiro’ tornaram-se, implicitamente, inimigos públicos e sinônimos de corruptos e desonestos” (ver “A linguagem seletiva do ‘mensalão’“).

Festa de Dilma na janela do Tuca

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Camila Vallejo apoia Dilma

A censura que vem dos aquários

Por Theófilo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

Durante o período da ditadura civil-militar entre 1964 e 1985 a imprensa brasileira sofreu uma das épocas mais duras de censura de sua curta história. Censores nomeados pelo governo militar ocupavam permanentemente as redações prontos para dizer o que poderia e o que não poderia ser publicado naquele dia. Página infeliz de nossa história que ficou para trás. Ao menos em parte…

Aécio ameaça a liberdade de expressão

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:



Na quarta-feira (22), a censura de Aécio Neves e a ameaça que a candidatura tucana representa à liberdade de expressão serão temas de debate na capital paulista. A atividade acontece no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530 - República), a partir das 19 horas, com entrada franca.

Aécio vai privatizar BNDES, BB e Caixa?

Por Antônio Mello, em seu blog:

O áudio é de Armínio Fraga, sem cortes ou montagens. Armínio Fraga já foi escalado por Aécio Neves como seu ministro da Fazenda.

Coloquei nas legendas as vacilações de Fraga, porque achei que elas mostravam a preocupação dele em escolher as palavras. Porque sabe que esse é um assunto altamente explosivo, por envolver, nas palavras dele, "três bancos públicos gigantes".

Dilma devia boicotar debate na Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Por que a TV Globo deve ter a primazia de encerrar campanhas eleitorais com a realização do último debate? Por que ao símbolo maior da ação deletéria do monopólio das comunicações é dado o direito de promover o ato derradeiro da disputa, sempre com o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV já fora do ar? Por que a emissora campeã da manipulação, da distorção, da mesquinharia, da mentira e do jornalismo partidarizado e golpista deve se valer da democracia conquistada a duras penas pelo povo brasileiro para estancar, por algumas horas, a queda vertiginosa de sua audiência?

Dilma X Aécio: algumas comparações

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Dilma Rousseff e Aécio Neves nasceram em Belo Horizonte, Minas Gerais. Dilma em 1947. Aécio em 1960.

O pai de Dilma era um imigrante búlgaro, Pedro Rousseff, advogado e empresário. Aécio vem de uma família de políticos. Seu avô materno era Tancredo Neves, que foi ministro da Justiça de Getúlio Vargas, governador de Minas Gerais e primeiro presidente civil eleito, ainda no colégio eleitoral, pelo MDB. O pai de Aécio, Aécio Cunha, foi deputado federal pela Arena, partido que apoiava a ditadura militar.

Tucanos flertam com o golpismo

Por Breno Altman, em seu blog:

O ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha de Aécio Neves em São Paulo, leva seu ódio antipetista ao paroxismo.

Leiam com atenção o título de seu artigo mais recente, no site do PSDB: “O Brasil rejeitou o PT. Dilma não teria condições de governar o Brasil.”

Do que está falando esse cavalheiro que um dia já foi de esquerda?

FHC nega corrupção. É um santo!

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC não gostou de um artigo recente publicado por seus amigos da Folha. O texto, intitulado "Todos soltos, todos soltos até hoje", foi escrito por Elio Gaspari e levantou alguns casos de corrupção nos oito anos de reinado do PSDB - entre eles, a compra de votos para a sua reeleição, o chamado "mensalão tucano" em Minas Gerais e o "cartel dos trens" em São Paulo. Em carta enviada ao jornal nesta segunda-feira (20), o grão-tucano garantiu que nada foi comprovado. Ele ainda tenta posar de "santo", afirmando que sempre exigiu apuração das denúncias. Para refrescar a memória dos mais esquecidos, publico abaixo uma listinha dos principais crimes cometidos na gestão de FHC e fico também no aguardo da sua "cordial cartinha de esclarecimentos":

Dilma acertou o tom no debate da Record

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vou ser bem direto e pouquíssimo passional na análise do debate encerrado há pouco na Record.

Não mexe em nada com mais de 80% dos eleitores que, a esta altura, têm seu voto decidido para o próximo domingo.

A esta altura, exceto por revelações bombásticas, o clima é mais importante que os argumentos.

Arrogância de Aécio no debate da Record

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A primeira constatação é óbvia: Dilma e Aécio estavam calminhos na Record, depois da pancadaria no SBT.

Aécio, especialmente, tentou se controlar porque as pesquisas qualitativas devem ter mostrado: a agressividade desmedida contra Dilma pegou mal pra ele. Ficou com a pecha de autoritário, de não conseguir tratar mulher de igual pra igual (aliás, uma das pérolas do tucano foi dizer que “creche é o que de mais importante pode existir para a mulher”; deixou escapar que, pra ele, “mulher” é só a mãe e dona-de-casa; Freud explica).

Andrea, irmã de Aécio, sai das sombras

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Andrea Neves está colhendo agora os frutos de um intenso trabalho, realizado durante décadas, para cuidar, até onde isso foi impossível, da imagem do irmão. As eleições acabaram por tirá-la das sombras onde ela se mantinha por vocação e por conveniência.

Mentiras de Aécio no debate da Record

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Durante o debate da TV Record, o candidato do PSDB, Aécio Neves, disse isso literalmente: “Sou absolutamente fiel aos trabalhadores”. Também disse que, quando governou Minas Gerais, ouviu os trabalhadores, ao contrário do que denunciam sindicalistas.

Aécio prometeu manter a política de aumento do salário mínimo de Dilma até 2019, além de discutir o fim do fator previdenciário, instituído durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e que prejudica os aposentados.

Dilma vence o debate da Record

Por Renato Rovai, em seu blog:

O debate no SBT foi ruim para os dois candidatos. O que deixa isso claro é a mudança de postura de ambos no debate que acaba de se encerrar na Record. Os candidatos tiveram uma postura menos agressiva e mais prudente. Aécio, alvissaras, conseguiu passar um debate sem xingar uma mulher de mentirosa ou leviana. Logo ele que tinha se especializado nisso.

Aécio sem moral para falar em saúde

Dilma refresca a memória de Aécio