Do site Opera Mundi:
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Uruguai rejeita redução da maioridade
Regulação da mídia: a gota d’água
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
Conhecidos os resultados eleitorais, espera-se que, no seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff enfrente a questão inadiável de um marco regulatório democrático para o setor de comunicações ou “da regulação econômica do setor” como ela mesma tem dito.
As eleições e o susto no PT
Por Frei Betto, no site da Adital:
A eleição presidencial deu um susto no PT. Não esperava que Marina Silva se tornasse cabeça de chapa e obtivesse votação mais expressiva do que em 2010. E muito menos que ela, derrotada, apoiasse Aécio.
Não esperava que Aécio fosse um concorrente tão ameaçador. E muito menos que o PMDB entrasse rachado na campanha, com Hartung, do Espírito Santo, e Sartori, do Rio Grande do Sul, como cabos eleitorais do PSDB.
A eleição presidencial deu um susto no PT. Não esperava que Marina Silva se tornasse cabeça de chapa e obtivesse votação mais expressiva do que em 2010. E muito menos que ela, derrotada, apoiasse Aécio.
Não esperava que Aécio fosse um concorrente tão ameaçador. E muito menos que o PMDB entrasse rachado na campanha, com Hartung, do Espírito Santo, e Sartori, do Rio Grande do Sul, como cabos eleitorais do PSDB.
A primeira entrevista de Dilma
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta.
Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentou na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio.
Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta.
Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentou na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio.
Crise da água em SP é falta de gestão
Por Paulo Fiorilo, na revista Teoria e Debate:
São Paulo vive uma crise sem precedentes em seu sistema de abastecimento de água. Muitos paulistanos já têm como realidade o racionamento em casa, sendo obrigados a adaptar a rotina à crise hídrica e às torneiras secas, noite após noite. Até mesmo estabelecimentos comerciais e escolas – inclusive da rede estadual – estão sofrendo com a descontinuidade do fornecimento.
São Paulo vive uma crise sem precedentes em seu sistema de abastecimento de água. Muitos paulistanos já têm como realidade o racionamento em casa, sendo obrigados a adaptar a rotina à crise hídrica e às torneiras secas, noite após noite. Até mesmo estabelecimentos comerciais e escolas – inclusive da rede estadual – estão sofrendo com a descontinuidade do fornecimento.
Os grandes micos da eleição
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Passada a eleição, é hora de selecionar os grandes “micos” dessa campanha eleitoral que mobilizou ódio e preconceito – por fim, derrotados na urna.
Faço aqui uma breve lista, mas gostaria que os internautas ajudassem a completá-la.
Passada a eleição, é hora de selecionar os grandes “micos” dessa campanha eleitoral que mobilizou ódio e preconceito – por fim, derrotados na urna.
Faço aqui uma breve lista, mas gostaria que os internautas ajudassem a completá-la.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
A promessa de democratizar a mídia
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, neste domingo (26), com 51,63% (54.501.118) dos votos, contra 48,36% (51.041.155) de Aécio Neves (PSDB). Dentre os compromissos assumidos por ela em sua campanha, estão o debate pela “regulação econômica” dos meios de comunicação, a universalização da banda larga e a regulamentação do Marco Civil da Internet – o candidato tucano Aécio Neves não havia tocado nos temas ao longo da disputa eleitoral.
Para entender a vitória de Dilma
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Nestas eleições presidenciais, os brasileiros e brasileiras se confrontaram com uma cena bíblica, testemunhada no salmo número um: tinha que escolher entre dois caminhos: um que representa o acerto e a felicidade possível e outro, o desacerto e infelicidade evitável.
Nestas eleições presidenciais, os brasileiros e brasileiras se confrontaram com uma cena bíblica, testemunhada no salmo número um: tinha que escolher entre dois caminhos: um que representa o acerto e a felicidade possível e outro, o desacerto e infelicidade evitável.
A esperança venceu o ódio
Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:
A presidenta Dilma Rousseff foi reeleita com mais de 51% dos votos, dados por mais de 54 milhões de eleitores.
A vitória revela a força de seu governo e do legado das duas presidências de Lula.
Dilma mostrou que é dura na queda.
A presidenta Dilma Rousseff foi reeleita com mais de 51% dos votos, dados por mais de 54 milhões de eleitores.
A vitória revela a força de seu governo e do legado das duas presidências de Lula.
Dilma mostrou que é dura na queda.
Dilma deve buscar o apoio nas ruas
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Foi uma vitória épica, à altura das biografias de Lula e Dilma.
Nunca antes na História deste país, diria o ex-presidente, tantas forças se juntaram, dentro e fora do Brasil, para derrotar eleitoralmente um projeto político.
Um projeto cheio de defeitos, insuficiente e sustentado por uma coalizão instável; porém, o projeto possível.
"Veja": Última tacada de Fábio Barbosa
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
O amigo liga em pânico: “A imprensa vai acabar com a democracia no Brasil”. Respondo: “É a democracia que vai acabar com a imprensa e implantar o jornalismo”.
A aventura irresponsável de Veja – recorrendo a uma matéria provavelmente falsa para pedir o impeachment de um presidente da República - não se deve a receios de bolivarianos armados invadindo a Esplanada. Ela está sendo derrotada pelo mercado, pelo fato de que, pela primeira vez na história, a Internet trouxe o mercado para o setor fechado, derrubando as barreiras de entrada que permitiram a sobrevida de um jornalismo anacrônico, subdesenvolvido, a parte do país que mais se assemelha a uma republiqueta latino-americana.
A pressão por uma guinada de Dilma
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Dilma Rousseff não ganhou o segundo turno por conta de João Santana. A atuação de Lula, que segue sendo o grande eleitor do país, foi fundamental, mas outro elemento se mostrou determinante: a militância.
Petistas ou pessoas que não são ligadas ao partido, mas defendem bandeiras de esquerda e enxergavam na continuidade do mandato uma possibilidade maior de diálogo para essas pautas, levaram, junto com organizações e movimentos sociais, a campanha ao espaço público e às redes sociais. Conquistaram votos como o PT fazia antigamente antes do partido se apegar demais ao poder e se apaixonar pelo reflexo no espelho.
Petistas ou pessoas que não são ligadas ao partido, mas defendem bandeiras de esquerda e enxergavam na continuidade do mandato uma possibilidade maior de diálogo para essas pautas, levaram, junto com organizações e movimentos sociais, a campanha ao espaço público e às redes sociais. Conquistaram votos como o PT fazia antigamente antes do partido se apegar demais ao poder e se apaixonar pelo reflexo no espelho.
As eleições e o ódio à democracia
Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:
"Nordestino não sabe votar". "Pobres merecem o que têm". "Abaixo o Bolsa Esmola". "Vão pra Cuba". "Muda para Miami". "Os empregados deveriam ser proibidos de participar". "Paulista é uma raça egoísta". "Deveríamos nos separar do resto do país". Não, não é por acaso que as manifestações de ojeriza à política, ao contraditório e ao voto das populações mais pobres tenham se intensificado ao longo desta eleição, a sétima desde a reabertura democrática. A democracia brasileira é jovem, mas não é uma criança. Parte do ódio que ela provoca é antes o resultado de sua maturidade do que de seu ineditismo: quem vocifera não são os que desconhecem seu funcionamento, mas os que o conhecem muito bem – a ponto de, em pleno 2014, falarem em golpe, impeachment ou cegueira coletiva para deslegitimar um resultado adverso.
Minas de Aécio deu a vitória a Dilma
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Uma das certezas desse fim de eleição é que os ignorantes de sempre culparão os nordestinos ignorantes pela derrota de Aécio Neves e proporão um racha.
Estarão errados, mais uma vez, não apenas pelo julgamento odioso. O Nordeste escolheu Dilma maciçamente - inclusive Pernambuco, onde a viúva de Eduardo Campos declarou apoio a Aécio Neves -, mas decidiu o pleito com a ajuda inestimável dos mineiros.
Estarão errados, mais uma vez, não apenas pelo julgamento odioso. O Nordeste escolheu Dilma maciçamente - inclusive Pernambuco, onde a viúva de Eduardo Campos declarou apoio a Aécio Neves -, mas decidiu o pleito com a ajuda inestimável dos mineiros.
A vitória da classe trabalhadora!
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Amigos e companheiras,
o blogueiro desperta com uma ressaca estranha.
Uma ressaca de alívio.
Testemunhamos, ontem, o final de uma batalha épica, que marcará a história do Brasil e do mundo por décadas, quiçá por séculos.
A esquerda ganhou contra tudo e contra todos.
o blogueiro desperta com uma ressaca estranha.
Uma ressaca de alívio.
Testemunhamos, ontem, o final de uma batalha épica, que marcará a história do Brasil e do mundo por décadas, quiçá por séculos.
A esquerda ganhou contra tudo e contra todos.
Mídia sofre sua quarta derrota
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
2002, 2006, 2010, 2014.
Nas últimas quatro eleições presidenciais, a velha mídia familiar brasileira fez o diabo, vendeu a alma e foi ao fundo do poço para derrotar o PT de Lula e Dilma.
Perdeu todas.
Desta vez, perdeu também a compostura, a vergonha na cara e até o senso do ridículo.
Nas últimas quatro eleições presidenciais, a velha mídia familiar brasileira fez o diabo, vendeu a alma e foi ao fundo do poço para derrotar o PT de Lula e Dilma.
Perdeu todas.
Desta vez, perdeu também a compostura, a vergonha na cara e até o senso do ridículo.
A lição de Dilma em vitória histórica
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Num esforço para enfraquecer o segundo mandato de Dilma Rousseff antes mesmo do início do segundo mandato, procura-se usar os números da apuração do segundo turno para escrever a profecia de um governo frágil, pré-condenado ao fracasso e à desorientação. A vantagem de 3,2% sobre Aécio Neves - ou 3,4 milhões de votos - é uma das menores da história da república mas ninguém tem o direito de fingir que não sabe o que aconteceu em 26 de outubro de 2014, marco de um evento histórico.
Não esqueçam o que eles escreveram
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa brasileira escavou o poço da dignidade no último fim de semana, em sua derradeira e desesperada tentativa de reverter a direção dos votos para a Presidência da República. Como na tradição recente, coube à revista Veja dar partida ao factoide que deveria interromper a tendência dos indecisos em favor da candidatura do Partido dos Trabalhadores. Não foi suficiente. Ainda que por margem estreita, Dilma Rousseff se reelegeu.
PT derrota a elite (e sua imprensa)
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
O PT não é um partido perfeito, longe disso. O PT cometeu erros. Mas, se fosse derrotada hoje, Dilma Rousseff o seria pelos acertos do PT. Não pelos erros. A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam o PT não porque o partido esteve envolvido em denúncias de corrupção ou porque o Brasil “vai mal” economicamente. Eles odeiam o PT porque não concordam com seu projeto para o País. Querem outro, o seu.
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