terça-feira, 18 de novembro de 2014
FHC, o engavetador da corrupção
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Andam dizendo que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não só não têm mérito pelo STF da era petista ter interrompido sua prática histórica de sepultar processos contra políticos importantes como também por hoje estarmos vendo donos de empreiteiras indo ver o sol nascer quadrado.
A tese desses caras-de-pau é a de que como Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União etc. são “órgãos de Estado” eles atuariam independentemente dos desejos do presidente, de forma que Dilma estaria enganando a sociedade ao dizer que investigações como a da Operação Lava-Jato só são possíveis porque ela, presidente da República, deu liberdade para investigarem.
A tese desses caras-de-pau é a de que como Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União etc. são “órgãos de Estado” eles atuariam independentemente dos desejos do presidente, de forma que Dilma estaria enganando a sociedade ao dizer que investigações como a da Operação Lava-Jato só são possíveis porque ela, presidente da República, deu liberdade para investigarem.
Os desafios do governo Dilma
Editorial do site Vermelho:
Reunida no último fim de semana (14 a 16) em São Paulo, a direção nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) emitiu uma clara mensagem sobre o quadro político nacional e adotou resoluções que contemplam tarefas que se propõe realizar no curto e médio prazos.
O PCdoB, que participou ativamente da vitoriosa jornada da campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, reafirma o engajamento pelo êxito do novo governo.
Reunida no último fim de semana (14 a 16) em São Paulo, a direção nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) emitiu uma clara mensagem sobre o quadro político nacional e adotou resoluções que contemplam tarefas que se propõe realizar no curto e médio prazos.
O PCdoB, que participou ativamente da vitoriosa jornada da campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff, reafirma o engajamento pelo êxito do novo governo.
México "sangra por todos os poros"
viCman/Rebelión |
O México foi o primeiro país da América Latina a assinar um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (o Nafta, do qual também participa o Canadá). Foi em 1994, no mesmo ano em que explodiam a primeira crise neoliberal no continente na sua própria economia e a rebelião de Chiapas. Eram os sinais das consequências do caminho que o México escolhia. Mas nada impediu que o país seguisse adiante – incluídas fraudes eleitorais – nessa aliança subordinada com os Estados Unidos, que ao mesmo tempo distanciava ainda mais o México dos outros países da América Latina.
Pelo fim dos autos de resistência
Do site Muda Mais:
Você sabe o que são os autos de resistência ou resistência seguida de morte? São um mecanismo usado desde a ditadura militar, que serve para encobrir mortes cometidas por agentes do estado. Traduzindo: os policiais matam, mesmo quando estão de folga, e escrevem nos autos do crime que houve resistência à prisão. Isso faz com que os crimes não sejam investigados.
Você sabe o que são os autos de resistência ou resistência seguida de morte? São um mecanismo usado desde a ditadura militar, que serve para encobrir mortes cometidas por agentes do estado. Traduzindo: os policiais matam, mesmo quando estão de folga, e escrevem nos autos do crime que houve resistência à prisão. Isso faz com que os crimes não sejam investigados.
Dilma e o golpe pós-moderno
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Paulo Francis não morreu
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os jornais do fim de semana registram o que pode vir a ser o ponto de inflexão das relações viciadas entre a política e os interesses privados no Brasil. A prisão de 24 altos executivos, entre os quais quatro presidentes de grandes empresas e um ex-diretor da Petrobras, coloca nas mãos da Justiça o material necessário para aprofundar as investigações sobre a corrupção e passar a limpo o sistema de financiamento de campanhas eleitorais.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Marlene Bergamo e o silêncio da mídia
Por Altamiro Borges
No ato fascistóide de sábado (15), que teve berros histéricos
em defesa do “golpe militar” e cartazes contra o PT e pelo retorno do famigerado Comando
de Caça aos Comunistas (CCC), a premiada repórter fotográfica Marlene
Bergamo foi atacada por seguidores do patético Lobão, do pitbull Reinaldo
Azevedo e da “justiceira” Rachel Sheherazade, entre outros monstrinhos da
mídia. Segundo o Portal Imprensa, a jornalista da Folha foi agredida “enquanto
acompanhava o protesto contra a presidente eleita Dilma na Avenida Paulista, em
São Paulo”. Até agora, porém, a máfia midiática reunida na Associação Nacional
de Jornais (ANJ) não exigiu a punição dos fascistas. A Folha sequer deu
destaque à covarde agressão.
Gilmar Mendes e o bolivarianismo
Por Guilherme Boulos, no blog Viomundo:
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, saiu “às falas” mais uma vez. Na semana passada, o ministro deu uma entrevista à Folha alardeando o risco de “bolivarianismo” no Judiciário brasileiro.
Afinado, como sempre, com o PSDB e ecoando as vergonhosas marchas de Jair Bolsonaro (PP) e companhia, apontou a iminente construção de um projeto ditatorial do PT, que passaria pela cooptação das cortes superiores. Não poderia deixar de recorrer ao jargão da moda.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, saiu “às falas” mais uma vez. Na semana passada, o ministro deu uma entrevista à Folha alardeando o risco de “bolivarianismo” no Judiciário brasileiro.
Afinado, como sempre, com o PSDB e ecoando as vergonhosas marchas de Jair Bolsonaro (PP) e companhia, apontou a iminente construção de um projeto ditatorial do PT, que passaria pela cooptação das cortes superiores. Não poderia deixar de recorrer ao jargão da moda.
Estupros e lei do silêncio na USP
Por Laura Capriglione, em seu blog:
Reportagem da excelente Tatiana Merlino e de Igor Ojeda para o site Ponte Jornalismo mostra como uma rotina de estupros, humilhações, violências sexuais diversas, castigos fisicos, machismo, racismo e discriminação social instalou-se em uma das escolas mais disputadas do vestibular da Fuvest, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O avanço conservador no Congresso
Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:
O Congresso eleito em 5 de outubro de 2014, apesar de renovado em 36,39% na Câmara e em 81,48% em relação às vagas em disputa no Senado, será um dos mais conservadores desde a redemocratização, em 1985. As razões são muitas e variadas.
Os custos de campanha, por exemplo, foram determinantes para a redução da bancada identificada com os trabalhadores e com os movimentos sociais e o crescimento das forças vinculadas ao mercado e ao setor empresarial, inclusive no ramo do agronegócio.
Os custos de campanha, por exemplo, foram determinantes para a redução da bancada identificada com os trabalhadores e com os movimentos sociais e o crescimento das forças vinculadas ao mercado e ao setor empresarial, inclusive no ramo do agronegócio.
A história da sonegação da Globo
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:
- A Globo não sonega. A Globo paga seus impostos.
Em um dos momentos curiosos da eleição deste ano no Rio de Janeiro, a apresentadora da TV Globo Mariana Gross, após entrevistar ao vivo o candidato a governador Antony Garotinho, olha para a câmera, o que significa se dirigir aos telespectadores, e diz:
- A Globo não sonega. A Globo paga seus impostos.
Mídia ganhou na Mega-Sena acumulada
A mídia brasileira nunca morreu de amores pela presidenta Dilma Rousseff. Raríssimas são as exceções. Mas, as coisas pioraram muito quando as empresas jornalísticas ficaram de fora da primeira leva dos beneficiados com a desoneração da folha de pagamento. Depois de muita chiadeira, o setor conseguiu a sua inserção na lista dos premiados com a renúncia fiscal, que passou a ser permanente. Apesar da inclusão na lista V.I.P, o divórcio entre a mídia e o governo federal ficou evidente no período eleitoral. O presentão equivalente a vários prêmios acumulados da Mega-Sena não melhorou em nada a relação, que parece até ter piorado.
MST reocupa fazenda da Cutrale
Por Leonardo Ferreira, no jornal Brasil de Fato:
Cerca de 300 trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) permanecem acampados na fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo. Os sem-terra denunciam a grilagem de 2,6 mil hectares na propriedade localizada entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista. A ocupação aconteceu na manhã de domingo (16).
Cerca de 300 trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) permanecem acampados na fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo. Os sem-terra denunciam a grilagem de 2,6 mil hectares na propriedade localizada entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista. A ocupação aconteceu na manhã de domingo (16).
A direita tenta dar golpe de Estado
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Uma tentativa concreta de golpe de Estado, finalmente! O primeiro contra o segundo mandato de Dilma.
A política brasileira já estava ficando enfadonha!
As pessoas devem entender que golpes de Estado são sempre assim: vem de dentro.
Uma tentativa concreta de golpe de Estado, finalmente! O primeiro contra o segundo mandato de Dilma.
A política brasileira já estava ficando enfadonha!
As pessoas devem entender que golpes de Estado são sempre assim: vem de dentro.
A pressão pela volta do tripé neoliberal
Do blog de Zé Dirceu:
A semana termina com o aumento da pressão sobre a presidenta Dilma Rousseff e o governo para a adoção do tripé econômico da era FHC (geração de superávits primários, manutenção de câmbio flutuante e regime de metas de inflação) como saída para a retomada da confiança e dos investimentos. Ampliam essas pressões como se o baixo crescimento fosse obra apenas de erros do governo e não do ciclo econômico mundial.
A semana termina com o aumento da pressão sobre a presidenta Dilma Rousseff e o governo para a adoção do tripé econômico da era FHC (geração de superávits primários, manutenção de câmbio flutuante e regime de metas de inflação) como saída para a retomada da confiança e dos investimentos. Ampliam essas pressões como se o baixo crescimento fosse obra apenas de erros do governo e não do ciclo econômico mundial.
Oposição aposta no impeachment
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Quantos manifestantes havia no ato pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff no sábado, 15/11, em São Paulo? Alguns veículos falaram em 1.500, outros em três mil, os mais excitados em dez mil. Não importa. Certo é que foram muito mais que os 20 gatos pingados que compareceram ao ato pró-impeachment de Lula chamado pelos adversários em 2005, no estouro do mensalão. Está clara a aposta da oposição num terceiro turno da disputa presidencial através do pedido de impeachment de Dilma. Ainda que não tenha condições de levá-lo adiante mas para sangrá-la, minar seu segundo mandato e selar o fim da era dos governos do PT. Recordemos 2005.
domingo, 16 de novembro de 2014
Dilma e direita se movem no tabuleiro
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Ainda que os debates do segundo turno das eleições tenham sido polarizados em temos mais simbólicos do que programáticos – petismo versus anti-petismo, nordeste versus sul, respeito à pluralidade versus intolerância fundamentalista – a candidatura Dilma Rousseff reuniu em torno de si um amplo campo de esquerda.
Apoio ao golpe militar racha ato em SP
A manifestação contra a presidenta Dilma Rousseff neste sábado em São Paulo foi marcada por um racha. Cerca de 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, reuniram-se no Masp para pedir a queda de Dilma, mas divergiram quanto ao método: parte pedia o impeachment. Outros clamavam pela “ajuda” do exército. Dilma foi reeleita no último dia 26 de outubro com mais de 54 milhões de votos.
A "surpresa" de Lobão na marcha golpista
Soa como piada o “arrependimento” de Lobão ao ver parte dos manifestantes da direita pedirem “intervenção militar” no ato – ato paulista, essencialmente, porque no resto do país as manifestações reuniram apenas gatos pingados – pela deposição da presidente eleita.
Porque governante eleito pelo voto cai por três razões: processo judicial contra si que resulte em condenação, renúncia ou então golpe.
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