quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Demissões no CQC: “Um pezão na bunda”

Por Altamiro Borges

O programa CQC, famoso por sua linha “humorística” invasiva e desmoralizadora, bem que poderia fazer um especial sobre a postura truculenta dos donos dos meios de comunicação no país. Enquanto ostentam fortunas e circulam em festas luxuosas, eles demitem sem vacilar seus serviçais. Daria uma bela pauta, com direito a risíveis escrachos. Na segunda-feira (24), foi a vez do “humorista” Oscar Filho comunicar aos seus seguidores que foi dispensado. "Fui mandado embora, me deram um pezão na bunda", afirmou em seu blog. Antes dele, Guga Noblat e Ronald Rios já tinham sido descartados pela direção da Band. Marcelo Tas, o chefão da turma de preto, foi mais esperto e pediu as contas antes – talvez já temendo o pior ou com base em algum acordo de bastidor.

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Tucanos tomaram gosto pelo tapetão

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Depois de tentarem anular no tapetão do TSE as eleições, agora os tucanos escrevem a crônica da derrota anunciada na votação do projeto que retira da meta fiscal as isenções de impostos (mais de R$ 80 bilhões, só este ano) da meta de superávit fiscal.

Mídia e a violência contra as mulheres

Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:

A mídia tem grande responsabilidade sobre os casos de violência contra a mulher, em principal por transmitir a ideia de que o corpo feminino é um objeto que pode estar à disposição do prazer masculino. A observação é da secretária-adjunta de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Rosângela Rigo.

Ferguson: A explosão da revolta nos EUA

Do site Opera Mundi:

A Justiça dos Estados Unidos decidiu na noite desta segunda-feira (24/11) não indiciar o policial que matou o jovem negro Michael Brown no mês de agosto em Ferguson, Missouri. Após ouvir 60 testemunhas, o júri anunciou que não existe "causa provável" para acusar o oficial Darren Wilson - que, no dia 9 de agosto, disparou seis vezes contra o adolescente de 18 anos, que estava desarmado na ocasião.

"Regulação da mídia é medida sanitária"

Por Roberto Requião, no blog Viomundo:

Há nesta Casa senadoras e senadores que são radicalmente contra qualquer tipo de regulação da mídia.

A justificativa é sempre a mesma: a defesa da liberdade de imprensa. Mas, respondam-me. A propriedade cruzada de meios de comunicação, isto é, o fato de o mesmo grupo empresarial controlar jornais, revistas, rádios, televisões, internet não favorece a monopolização da informação e o consequente manejo de opinião?

Dilma e os poderes de Joaquim Levy

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de promover uma campanha permanente pela saída de Guido Mantega do Ministério da Fazenda, a oposição já se mostra impaciente para garantir plenos poderes a seu sucessor anunciado, Joaquim Levy.

Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, já foi até criticado porque sublinhou, recentemente, que o governo Dilma não irá abandonar os compromissos com a defesa do emprego e do salário - senha que, na agenda atual do país, ajuda a distinguir rapidamente aqueles pontos que separam o governo Lula-Dilma de seus adversários.

Protesto contra a falta de água em SP

Do site da CTB:

A crise da água que assola o estado de São Paulo está alcançando patamares alarmantes, sem que o governo estadual sequer tome uma atitude responsável. Para denunciar essa postura e a gravidade do problema à população o Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), em parceria com a CTB, promoveu na manhã desta terça-feira (25) mais um ato de protesto que percorreu as ruas da região central da cidade.

As contas de campanha de Dilma e Aécio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quem não acredita que exista alguma coisa esquisita rolando no Tribunal Superior Eleitoral, acaba de ganhar uma boa razão para se juntar aos desconfiados.

No início da noite da última terça-feira (25), o jornalista Fernando Rodrigues divulgou em seu blog que “O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal e também do Tribunal Superior Eleitoral, determinou (…) que sejam digitalizados todos os recibos e comprovantes das prestações de contas de campanha do PT e de Dilma Rousseff na disputa presidencial”.

Excesso de informação desinforma

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Eis um exercício interessante para os observadores críticos da imprensa brasileira: diga, de memória, os nomes de cinco acusados no escândalo da Petrobras e explique as suspeitas que pesam sobre cada um deles. Outro desafio: especifique o valor que teria sido desviado da estatal no conjunto de operações abordado pelo inquérito. Mais uma questão: quantos e quais partidos políticos estariam envolvidos no caso, a se considerar o que sai diariamente nos jornais?

Não à violência contra as mulheres

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Dia internacional da Não Violência Contra as Mulheres desde 1999, o dia 25 de novembro é simbólico no combate à violência de gênero e faz parte da campanha “16 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”.

A data foi escolhida para lembrar o violento assassinato das irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) no dia 25 de Novembro de 1960, pelo ditador Rafael Trujilo, na República Dominicana. No 1º Encontro Feminista da América Latina e Caribe, em Bogotá, na Colômbia, entre os dias 18 a 21 de Julho de 1981, houve uma grande mobilização para denunciar os recorrentes casos de violência de gênero, desde os castigos domésticos, às violações e torturas sexuais, o estupro, o assédio sexual, a violência pelo governo, incluindo tortura e abuso de mulheres prisioneiras.

Os rumos de uma oposição perdida

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O historiador liberal Lorde John Acton (1834-1902) notabilizou-se com a frase: "O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”.

O general Ernesto Geisel (1907-1996), o 29º presidente do Brasil (1974-1979) e o quarto na ditadura militar atestou essa máxima do Lorde Acton. O historiador Ronaldo Costa e Couto conta em seu livro, a “História indiscreta da ditadura e da abertura –Brasil: 1964-1985″, que o general ao ser perguntado se é chegada a hora da abertura democrática no país, foi taxativo: “É. Porque a corrupção nas Forças Armadas está tão grande, que a única solução para o Brasil é a abertura”.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ganha e perde no novo governo Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Deve ter alguma coisa errada quando quem perdeu a eleição está feliz, aplaudindo, e quem ganhou ficou triste, vaiando. É o que está acontecendo agora com este anticlímax da montagem do novo governo Dilma, que para muitos apoiadores dela já nasceu velho.

Joaquim Levy subiu no telhado?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Na bolsa de apostas palaciana o nome de Joaquim Levy para a Fazenda deixou de ser um palpite certo.

Como houve o vazamento da composição da equipe econômica e a presidenta Dilma decidiu não confirmar as indicações, já há quem ache que ela está reavaliando a nomeação de Levy.

Globo e o submundo do crime

Por Joaquim Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

No dia 2 de julho do ano passado, um grupo de blogueiros, com o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e o Mega Cidadania à frente, foi ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e entregou uma representação com 25 páginas do processo da Receita Federal em que os donos da TV Globo são responsabilizados pela prática de crime contra a ordem tributária.

Perigos da repetição da fórmula Lula

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

Os novos ministros escolhidos pela presidenta Dilma Rousseff, a se confirmar o vazamento antecipado pela velha mídia, apontam para a retomada da estratégia do primeiro governo Lula. A lógica do ministério nº. 1 do Lula era “abraçar” dentro do governo os conflitos da sociedade civil, indicando nomes de personalidades que representavam os diversos segmentos sociais e partidos políticos.

Diferenças entre militontos e militantes

Por  Breno Altman, em seu blog:

O militonto recebe as decisões da presidente da República e não admite qualquer crítica. Quem ousar fazê-lo, é aliado objetivo da direita.

O militante não vacila em apoiar o governo e defender a presidente, especialmente diante da escalada reacionária. Mas não abdica do direito e do dever de pensar com a própria cabeça, criticando o que lhe parece errado na estratégia adotada e concebendo essa atitude como indispensável na ação política.

Aumento dos juros não reduziu inflação

Do blog de Zé Dirceu:

Chegamos, ao que tudo indica, à semana decisiva da indicação dos novos ministros da área econômica do futuro segundo governo da presidenta Dilma. Independente dos nomes indicados para esta equipe econômica, os problemas, um diagnóstico desse outro governo e as alternativas ainda precisam ser apresentadas e arbitradas pela presidenta.

Em defesa do programa vitorioso na urna

Do site Carta Maior:

Assine aqui o Manifesto em Defesa do Programa Vitorioso nas Urnas

A campanha presidencial confrontou dois projetos para o país no segundo turno. À direita, alinhou-se o conjunto de forças favorável à inserção subordinada do país na rede global das grandes corporações, à expansão dos latifúndios sobre a pequena propriedade, florestas e áreas indígenas e à resolução de nosso problema fiscal não com crescimento econômico e impostos sobre os ricos, mas com o mergulho na recessão para facilitar o corte de salários, gastos sociais e direitos adquiridos.

As trapalhadas políticas do governo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Primeiramente, peço desculpas aos leitores pela lentidão do blog nos últimos dias. Estou no meio de uma viagem ao exterior.

Nesta terça-feira, devo ficar em trânsito. Na quarta, a rotina do blog volta ao normal.

Mas acompanho tudo, naturalmente.

Pelo que vejo, a política brasileira continua na mesma.

Só se fala em golpe.

Dilma tem a confiança do povo

Editorial do site Vermelho:

O triunfo eleitoral da presidenta Dilma Rousseff conquistando mais um mandato para dirigir os destinos da nação nos próximos quatro anos é um episódio elevado da vida política republicana brasileira, que há poucos dias completou 125 anos. Como temos assinalado, foi a quarta vitória eleitoral sucessiva do povo brasileiro, coroando uma fase de desenvolvimento democrático e social virtuoso inaugurada em 2002, com a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.