quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Grupo Abril desaba. “Veja” sobreviverá?
Por Altamiro Borges
No início de janeiro, os funcionários do Grupo Abril, que edita a asquerosa revista “Veja”, foram surpreendidos na chegada ao prédio da empresa, na capital paulista. O busto do fundador do império midiático, Victor Civita, havia sido retirado do hall de entrada. Em grave crise financeira, a empresa foi obrigada a devolver metade do espaço à Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do edifício. Agora, eles recebem outra notícia preocupante. A Abril Educação, que era considerada a fonte de sustentação das revistas do grupo, acaba de ser vendida para o fundo de investimentos Tarpon. O clima nas redações é de suspense e temor. Antes desta negociação, a empresa já havia fechado vários títulos e transferido outros, num processo agonizante que já estende há três anos. Agora, ninguém sabe qual será o futuro das publicações que restaram do Grupo Abril.
No início de janeiro, os funcionários do Grupo Abril, que edita a asquerosa revista “Veja”, foram surpreendidos na chegada ao prédio da empresa, na capital paulista. O busto do fundador do império midiático, Victor Civita, havia sido retirado do hall de entrada. Em grave crise financeira, a empresa foi obrigada a devolver metade do espaço à Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do edifício. Agora, eles recebem outra notícia preocupante. A Abril Educação, que era considerada a fonte de sustentação das revistas do grupo, acaba de ser vendida para o fundo de investimentos Tarpon. O clima nas redações é de suspense e temor. Antes desta negociação, a empresa já havia fechado vários títulos e transferido outros, num processo agonizante que já estende há três anos. Agora, ninguém sabe qual será o futuro das publicações que restaram do Grupo Abril.
Cunha apressa contrarreforma politica
O lobista Eduardo Cunha, novo presidente da Câmara Federal, está decidido a fazer muitos cadáveres na política nativa. Nesta terça-feira (10), num gesto de pura provocação, ele indicou um deputado direitista, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – filho do ex-prefeito César Maia –, para presidir a comissão especial que analisará as propostas da reforma política. Já para sua relatoria, ele bancou um fiel aliado – o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Além disso, ele excluiu o PT, maior partido da Casa, dos principais cargos do colegiado. A ação truculenta foi saudada pela oposição demotucana e pela mídia partidarizada.
Aécio está histérico. Qual o motivo?
Por Altamiro Borges
Aécio Neves sempre foi visto como um típico político mineiro. Conciliador e cordato, ele se jactava de seguir as lições do seu avô, Tancredo Neves. A partir da campanha eleitoral do ano passado, ele mudou radicalmente de postura. Passou a babar ódio! Imaginava-se que era pura jogada de marketing. Após o pleito, porém, o derrotado nas urnas radicalizou ainda mais sua conduta. Afirmou que Dilma fora reeleita por “uma organização criminosa”; pediu a recontagem dos votos; em vídeo, apoiou marchas golpistas; e flertou com a ideia do impeachment de Dilma. Na semana passada, o senador até bateu boca com o presidente da Casa, Renan Calheiros. Com a sua barba por fazer, ele pareceu ainda mais colérico. Até seus pares estão surpresos com o seu total descontrole. Qual seria o motivo de tamanha agressividade depois de passadas as eleições?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Corrupção e imorais da “moralidade”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Num editorial que só pode ser crível para a famosa e crédula Velhinha de Taubaté, do Luís Fernando Veríssimo, O Globo sai hoje, outra vez, em defesa da institucionalização da corrupção nas campanhas eleitorais.
Diz o jornal que “entorta-se a discussão, partindo de episódios pontuais, para generalizar a questão” sobre o fato de empresas irrigarem, a seu gosto, com milhões de reais, a campanha eleitoral de candidatos a deputado, senador, prefeito, governador e Presidente da República.
Num editorial que só pode ser crível para a famosa e crédula Velhinha de Taubaté, do Luís Fernando Veríssimo, O Globo sai hoje, outra vez, em defesa da institucionalização da corrupção nas campanhas eleitorais.
Diz o jornal que “entorta-se a discussão, partindo de episódios pontuais, para generalizar a questão” sobre o fato de empresas irrigarem, a seu gosto, com milhões de reais, a campanha eleitoral de candidatos a deputado, senador, prefeito, governador e Presidente da República.
Os sinais da crise política no Brasil
Editorial do jornal Brasil de Fato:
A cada dia se consolida o cerco conservador que as forças neoliberais estão impondo sobre o governo Dilma. Impressiona, inclusive, a rapidez e eficiência dessa ofensiva. Posturas ingênuas como a simples condenação moralista de que a direita quer viabilizar um terceiro turno não ajudam. É a luta política!
A cada dia se consolida o cerco conservador que as forças neoliberais estão impondo sobre o governo Dilma. Impressiona, inclusive, a rapidez e eficiência dessa ofensiva. Posturas ingênuas como a simples condenação moralista de que a direita quer viabilizar um terceiro turno não ajudam. É a luta política!
O jumento e o neomilitante de direita
Por Cesar Mangolin, em seu blog:
Um jumento em disparada faz algum estrago… Um bando deles faz mais ainda. Inconsequentes, não darão a devida importância para os danos que podem causar, apenas correm, destruindo tudo ao redor. Nem mesmo fazem ideia de quem abriu a porteira, talvez propositalmente.
Os neo-militantes de direita agem assim. Tomam problemas seculares do Brasil (como a corrupção) como se fossem obras dos últimos governos; atribuem à presidência da República responsabilidades de outras instâncias, inclusive responsabilidades dos abridores de porteiras bicudos que povoam nosso país e não se conformam com a derrota sofrida nas urnas.
Um jumento em disparada faz algum estrago… Um bando deles faz mais ainda. Inconsequentes, não darão a devida importância para os danos que podem causar, apenas correm, destruindo tudo ao redor. Nem mesmo fazem ideia de quem abriu a porteira, talvez propositalmente.
Os neo-militantes de direita agem assim. Tomam problemas seculares do Brasil (como a corrupção) como se fossem obras dos últimos governos; atribuem à presidência da República responsabilidades de outras instâncias, inclusive responsabilidades dos abridores de porteiras bicudos que povoam nosso país e não se conformam com a derrota sofrida nas urnas.
JN "esqueceu" valorização da Petrobras
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A edição do Jornal Nacional de segunda-feira, 9 de fevereiro, gastou 4 minutos e 49 segundos para dizer que, de 2008 a 2015, a Petrobrás, devido ao que os famigerados “especialistas” da Globo chamaram de “erros de gestão”, perdeu cerca de ¾ de seu valor de mercado, passando de 510 bilhões de dólares há 7 anos para 116 bilhões de dólares hoje.
A edição do Jornal Nacional de segunda-feira, 9 de fevereiro, gastou 4 minutos e 49 segundos para dizer que, de 2008 a 2015, a Petrobrás, devido ao que os famigerados “especialistas” da Globo chamaram de “erros de gestão”, perdeu cerca de ¾ de seu valor de mercado, passando de 510 bilhões de dólares há 7 anos para 116 bilhões de dólares hoje.
O impeachment e a hipocrisia política
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Antes, meus parabéns ao Ministério Público Federal pelo excelente portal de corrupção que acaba de lançar.
http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/
Tenho duras críticas ao MPF, acho que a instituição tornou-se, há tempos, um instrumento da reação.
Casos que envolvem tucanos são sempre esquecidos em gavetas erradas, ou demoram tantos anos que prescrevem.
http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/
Tenho duras críticas ao MPF, acho que a instituição tornou-se, há tempos, um instrumento da reação.
Casos que envolvem tucanos são sempre esquecidos em gavetas erradas, ou demoram tantos anos que prescrevem.
Dilma e Datafolha: Chamem o marqueteiro
Como resposta à pesquisa Datafolha que mostra uma forte queda na sua popularidade e na aprovação de seu governo, a presidente Dilma Rousseff anuncia um plano de comunicação. Segundo o Estado de S. Paulo, a presidente decidiu dar mais entrevistas e chegou a cogitar um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão após o carnaval, de acordo com inconfidência de um ministro que pediu ao jornal para não ser identificado.
Petrobras perde feio na comunicação
Por Glauco Faria, no blog do Rovai:
Fórum participou na noite desta segunda-feira (9) de um bate-papo informal promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Da conversa, que teve pouco mais de duas horas, foi possível colher informações sobre a atual situação da maior empresa brasileira e também uma certeza: a Petrobras está perdendo feio a batalha da comunicação.
A subserviência do ministro da Justiça
Por Breno Altman, em seu blog:
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deu entrevista à TV Veja.
Pouco importa o conteúdo do que disse, pois relevante é a simbologia do fato.
Como é possível, a essa altura do campeonato, sem ferir a credibilidade do PT e do governo, um de seus principais integrantes ser cordial e afável com a revista que trata Dilma, Lula e outros dirigentes petistas como bandidos?
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deu entrevista à TV Veja.
Pouco importa o conteúdo do que disse, pois relevante é a simbologia do fato.
Como é possível, a essa altura do campeonato, sem ferir a credibilidade do PT e do governo, um de seus principais integrantes ser cordial e afável com a revista que trata Dilma, Lula e outros dirigentes petistas como bandidos?
A construção da mídia contra-hegemônica
Por Jadson Oliveira, no blog Evidentemente:
Creio que não precisaríamos chegar à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, com um placar acachapante, para constatar o avanço das forças (e também dos valores culturais) da direita no Brasil. Isso já poderia ser detectado bem antes.
E creio que os partidos e movimentos sociais (e também parcelas do governo do PT/Dilma/Lula), envolvidos na luta democrática, popular e de esquerda, não terão bala na agulha para enfrentar tal situação se não construir uma potente mídia contra-hegemônica.
Creio que não precisaríamos chegar à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, com um placar acachapante, para constatar o avanço das forças (e também dos valores culturais) da direita no Brasil. Isso já poderia ser detectado bem antes.
E creio que os partidos e movimentos sociais (e também parcelas do governo do PT/Dilma/Lula), envolvidos na luta democrática, popular e de esquerda, não terão bala na agulha para enfrentar tal situação se não construir uma potente mídia contra-hegemônica.
O Brasil da mídia e o Brasil de verdade
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Um é de Mino Carta e o outro de Vinicius Mota, secretário de redação da Folha.
O de Mino diz no subtítulo: “O Brasil vive um momento sombrio de extrema gravidade e Dilma tem de agir depressa para evitar o pior.” Mino pergunta: “Ainda dá tempo?”
Vago ao acaso pela internet na manhã desta segunda e topo com dois artigos que, diferentes em vários pontos, são iguais no desalento, na neurastenia e no pessimismo.
Um é de Mino Carta e o outro de Vinicius Mota, secretário de redação da Folha.
O de Mino diz no subtítulo: “O Brasil vive um momento sombrio de extrema gravidade e Dilma tem de agir depressa para evitar o pior.” Mino pergunta: “Ainda dá tempo?”
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Governo Dilma: Ainda dá tempo?
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
A torre de babel, emblema de uma ciclópica confusão, vale como metáfora da situação do Brasil neste exato instante. Vejamos. O PT em frangalhos a amargar uma monumental derrota parlamentar que entrega ao PMDB o comando do Congresso, com risco imponente para a continuidade do governo de Dilma Rousseff. O PSDB de Fernando Henrique a adubar a ideia do golpe via impeachment. O ajuste fiscal em pleno andamento com a tola promessa de ser pequeno enquanto o desemprego cresce e a recessão bate às portas. A Petrobras em crise aguda enquanto o juiz Moro estende o raio de ação da Operação Lava Jato em busca do epicentro da corrupção além das fronteiras da empresa petrolífera, nas próprias entranhas do poder. A iminência do drástico racionamento da água em São Paulo, ao passo que outros pontos cruciais sofrem a ameaça de serem logo engolidos pela calamidade. E a crise energética próxima da eclosão.
Datafolha e o circo midiático
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Falta uma ponte entre o apelo e a rua
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Soa angustiante a dissociação entre o gesto e o seu efeito.
Entre o apelo e o desdobramento.
Entre o alerta do abismo e a impotência para deter o comboio.
De novo, no evento dos 35 anos do PT, lideranças do partido, entre elas a do ex-presidente Lula, expuseram diagnósticos corretos sobre a ofensiva conservadora no país, denunciaram o golpe dissimulado, como de hábito, faxina moralizante; conclamaram o partido a sacudir a letargia, ir às ruas, lutar, resistir.
Porém... nada se move.
Soa angustiante a dissociação entre o gesto e o seu efeito.
Entre o apelo e o desdobramento.
Entre o alerta do abismo e a impotência para deter o comboio.
De novo, no evento dos 35 anos do PT, lideranças do partido, entre elas a do ex-presidente Lula, expuseram diagnósticos corretos sobre a ofensiva conservadora no país, denunciaram o golpe dissimulado, como de hábito, faxina moralizante; conclamaram o partido a sacudir a letargia, ir às ruas, lutar, resistir.
Porém... nada se move.
Não ao preconceito contra o PT
Por Nicolas Chernavsky, em seu blog:
Um casal chega para jantar em um restaurante de classe média, e se senta em uma mesa. Alguns minutos depois, uma pessoa que está sentada em uma mesa ao lado, chama o garçom e diz: “Quero mudar de lugar porque não quero sentar perto dessas pessoas”, e indica a mesa em que está o casal mencionado. Estamos no sul dos Estados Unidos dos anos 60 do século XX e se trata de um casal descendente de africanos? Não, estamos em São Paulo no final de 2014 e se trata de um casal em que uma das pessoas veste uma camisa do PT
Um casal chega para jantar em um restaurante de classe média, e se senta em uma mesa. Alguns minutos depois, uma pessoa que está sentada em uma mesa ao lado, chama o garçom e diz: “Quero mudar de lugar porque não quero sentar perto dessas pessoas”, e indica a mesa em que está o casal mencionado. Estamos no sul dos Estados Unidos dos anos 60 do século XX e se trata de um casal descendente de africanos? Não, estamos em São Paulo no final de 2014 e se trata de um casal em que uma das pessoas veste uma camisa do PT
O combate aos golpistas do PSDB
Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:
As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.
As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.
O auto-de-fé de Graça Foster
Por Patrick Mariano, no blog Viomundo:
Nelly Senff é uma doutora em engenharia química que em 1975 resolve sair do leste para oeste de Berlim em busca de uma nova vida com o filho Alexej, após a morte do namorado. A vida nova na Alemanha Ocidental esbarra na difícil experiência de morar em um centro de refugiados e nos intermináveis e torturantes interrogatórios a que é submetida.
Aos poucos, descobre que a burocracia estatal da qual quis fugir e a insensibilidade impregnada nos procedimentos e processos administrativos não é muito diferente de um lado a outro. No Ocidente, fica à mercê do serviço secreto dos EUA que impiedosamente a coloca num jogo cruel de incontáveis interrogatórios sobre seu namorado. A ação faz com que Nelly desenvolva o medo e a desconfiança de tudo e de todos, até mesmo sobre a veracidade da morte do pai de seu filho. O processo pode despertar quadros paranoicos e isso Kafka bem ilustrou.
Nelly Senff é uma doutora em engenharia química que em 1975 resolve sair do leste para oeste de Berlim em busca de uma nova vida com o filho Alexej, após a morte do namorado. A vida nova na Alemanha Ocidental esbarra na difícil experiência de morar em um centro de refugiados e nos intermináveis e torturantes interrogatórios a que é submetida.
Aos poucos, descobre que a burocracia estatal da qual quis fugir e a insensibilidade impregnada nos procedimentos e processos administrativos não é muito diferente de um lado a outro. No Ocidente, fica à mercê do serviço secreto dos EUA que impiedosamente a coloca num jogo cruel de incontáveis interrogatórios sobre seu namorado. A ação faz com que Nelly desenvolva o medo e a desconfiança de tudo e de todos, até mesmo sobre a veracidade da morte do pai de seu filho. O processo pode despertar quadros paranoicos e isso Kafka bem ilustrou.
Assinar:
Postagens (Atom)