O ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, sempre tão cordato e “republicano” diante da imprensa oposicionista, passou a ser alvo de ataques midiáticos nos últimos dias. De nada adiantou sua afável entrevista na semana passada à revista “Veja” – aquela que a própria presidenta Dilma chamou de “criminosa” durante a campanha eleitoral de outubro passado. Seus supostos “amigos” nas redações agora exigem sua cabeça – no que contam com o apoio do carrasco Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante do bombardeio, em especial da Veja, o ministro decidiu finalmente reagir. Ele até podia aproveitar a momentânea valentia para processar o pasquim da falida e decadente famiglia Civita!
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Cardozo processará a ‘Veja’? Duvido!
O ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, sempre tão cordato e “republicano” diante da imprensa oposicionista, passou a ser alvo de ataques midiáticos nos últimos dias. De nada adiantou sua afável entrevista na semana passada à revista “Veja” – aquela que a própria presidenta Dilma chamou de “criminosa” durante a campanha eleitoral de outubro passado. Seus supostos “amigos” nas redações agora exigem sua cabeça – no que contam com o apoio do carrasco Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante do bombardeio, em especial da Veja, o ministro decidiu finalmente reagir. Ele até podia aproveitar a momentânea valentia para processar o pasquim da falida e decadente famiglia Civita!
Dilma cutuca FHC, que reage. Doeu!
Por Altamiro Borges
Bombardeada diariamente pela mídia tucana, a presidenta Dilma Rousseff resolveu quebrar o seu silêncio e partir para a polêmica – uma decisão fundamental para travar a prometida “batalha da comunicação”. Nesta sexta-feira (20), indagada pela imprensa sobre a corrupção na Petrobras, ela colocou o dedo na ferida. “Se em 1996 ou 1997 tivessem investigado e punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras [Pedro Barusco] que ficou durante quase 20 anos atuando no esquema de corrupção”. De imediato, o ex-presidente FHC reagiu, vestindo sua fantasia rasgada de vestal da ética. Os “calunistas” amestrados da mídia também ficaram irritados com a incisiva resposta da presidenta. Ou seja: doeu!
Bombardeada diariamente pela mídia tucana, a presidenta Dilma Rousseff resolveu quebrar o seu silêncio e partir para a polêmica – uma decisão fundamental para travar a prometida “batalha da comunicação”. Nesta sexta-feira (20), indagada pela imprensa sobre a corrupção na Petrobras, ela colocou o dedo na ferida. “Se em 1996 ou 1997 tivessem investigado e punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras [Pedro Barusco] que ficou durante quase 20 anos atuando no esquema de corrupção”. De imediato, o ex-presidente FHC reagiu, vestindo sua fantasia rasgada de vestal da ética. Os “calunistas” amestrados da mídia também ficaram irritados com a incisiva resposta da presidenta. Ou seja: doeu!
Entenda como funciona o "Merendão"
Por Diógenes Brandão, no blog As falas da pólis:.
Imagine que você tenha sido reeleita diretora de uma escola e depois de algum tempo, ao determinar a fiscalização e controle mais rígido dos recursos financeiros e de sua gestão, é informada de que alguns funcionários desviam merenda escolar do depósito, há mais de 20 anos e que os mesmos foram contratados por um ex-diretor, que mesmo sabendo, nada fez para impedir a corrupção na escola.
Imagine que você tenha sido reeleita diretora de uma escola e depois de algum tempo, ao determinar a fiscalização e controle mais rígido dos recursos financeiros e de sua gestão, é informada de que alguns funcionários desviam merenda escolar do depósito, há mais de 20 anos e que os mesmos foram contratados por um ex-diretor, que mesmo sabendo, nada fez para impedir a corrupção na escola.
Kamel X Cafezinho: A disputa desigual
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Há uma injustiça básica numa batalha legal que envolva o diretor de telejornalismo da Globo e um blogueiro.
É o milhão contra o tostão.
Todas as circunstâncias estão a favor do grandalhão. É muito mais fácil um juiz decidir pelo homem da Globo, a despeito do mérito do caso.
É o milhão contra o tostão.
Todas as circunstâncias estão a favor do grandalhão. É muito mais fácil um juiz decidir pelo homem da Globo, a despeito do mérito do caso.
O Globo faz ficção contra a Petrobras
Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:
Michelle D. Vieira é funcionária da Petrobras. Em seu Facebook, escreveu um dos documentos mais representativos sobre o jornalismo ficcional praticado pela Globo. É um primor, vale cada linha.
*****
Carta aberta à Leticia Fernandes e ao jornal O Globo
Michelle D. Vieira é funcionária da Petrobras. Em seu Facebook, escreveu um dos documentos mais representativos sobre o jornalismo ficcional praticado pela Globo. É um primor, vale cada linha.
*****
Carta aberta à Leticia Fernandes e ao jornal O Globo
A quem serve a reforma política de Cunha
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Se existia alguma dúvida em relação ao poder de reação – leia-se reacionário, no sentido estrito do termo – do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ela caiu por terra com a manobra de colocar em pauta a Proposta de Emenda Constitucional de número 352. Se aprovada, a emenda vai consolidar um sistema político que está alicerçado no dinheiro de grupos econômico, distorce a vontade popular e aprofunda cada vez mais a distância entre a representação política do eleitor, com danos enormes para a democracia. A proposta amplifica os defeitos do sistema democrático brasileiro que são a base do descrédito em que estão sendo jogadas as instituições.
Lava-Jato e a dança dos bilhões
Por Mauro Santayana, na Rede Brasil Atual:
O Ministério Público Federal acaba de propor que se multe as empresas envolvidas com a Operação Lava Jato em mais de R$ 4 bilhões, quando o dinheiro efetivamente desviado comprovadamente ainda não chegou a R$ 400 milhões. Querem criar a figura de danos morais coletivos, além de multas, para chegar a mais ou menos R$ 10 pagos pelas empresas para cada real desviado.
O bem comum foi enviado ao limbo
Por Leonardo Boff, em seu blog:
As atuais discussões políticas no Brasil em meio a uma ameaçadora crise hídrica e energética se perdem nos interesses particulares de cada partido. Há uma tentativa articulada pelos grupos dominantes, por detrás dos quais se escondem grandes corporações nacionais e multinacionais, a midia corporativa e, seguramente, a atuação do serviços de segurança do império norte-americano, de desestabilizar o novo governo de Dilma Rousseff.
As atuais discussões políticas no Brasil em meio a uma ameaçadora crise hídrica e energética se perdem nos interesses particulares de cada partido. Há uma tentativa articulada pelos grupos dominantes, por detrás dos quais se escondem grandes corporações nacionais e multinacionais, a midia corporativa e, seguramente, a atuação do serviços de segurança do império norte-americano, de desestabilizar o novo governo de Dilma Rousseff.
O alvo de Moro é Lula. E, talvez, mais
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Na coluna de Monica Bergamo, na Folha, a declaração de quem sabe – porque está recebendo as perguntas e as propostas de acordo da Polícia Federal, do Ministério Público, com a cobertura do Juiz Sérgio Moro, que estende indefinidamente a duração da prisão dos acusados – o objetivo do método “vai ficar preso até que diga o que queremos que você diga”.
Solidariedade plena à Venezuela
http://aporrea.org/ |
A Venezuela está mais uma vez às voltas com uma ameaça de golpe de Estado, fruto da ação das oligarquias locais, representadas por forças que optaram pela violência e a ilegalidade, com o apoio aberto dos Estados Unidos, em mais uma tentativa de ingerência e desestabilização. A ação golpista se desenvolve em meio à guerra econômica e ao terrorismo midiático
Os pecados de Dilma Rousseff
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Adhemar de Barros levou para casa as urnas marajoaras do museu. Ernesto Geisel, os vasos chineses presenteados por autoridades estrangeiras em visita oficial. Exemplos daquele patrimonialismo que o ministro Levy parece desconhecer. Mas há formas piores.
O presidente da Petrobras aos tempos da ditadura do acima citado Geisel, Shigeaki Ueki, foi o primeiro grão-mestre da corrupção na empresa criada por Getúlio Vargas. Certo Barusco de quem muito se fala é destacado executivo da Petrobras desde meados dos anos 90, aquele período abençoado pela mídia deliciada, em que reinou Fernando Henrique, quando ainda não havia comprado os votos para conseguir no Congresso o seu segundo mandato, debaixo dos aplausos midiáticos.
O presidente da Petrobras aos tempos da ditadura do acima citado Geisel, Shigeaki Ueki, foi o primeiro grão-mestre da corrupção na empresa criada por Getúlio Vargas. Certo Barusco de quem muito se fala é destacado executivo da Petrobras desde meados dos anos 90, aquele período abençoado pela mídia deliciada, em que reinou Fernando Henrique, quando ainda não havia comprado os votos para conseguir no Congresso o seu segundo mandato, debaixo dos aplausos midiáticos.
A indústria de mentiras contra Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Todos sabem qual foi a primeira grande mentira pública sobre Lula. No segundo turno da campanha eleitoral à Presidência de 1989, Miriam Cordeiro, ex-namorada do então candidato do PT à Presidência, Lula, apareceu no programa eleitoral de seu adversário, Fernando Collor, para acusar o pai de sua filha Lurian de supostos defeitos morais.
Acabou o Carnaval: agora é guerra!
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Não vai ter refresco nem para curar a ressaca do Carnaval. Em plena Sexta-feira de Cinzas, Dilma e Aécio reapareceram em público, ao mesmo tempo, em Brasília, para dar uma amostra do clima de guerra que nos aguarda neste ano de 2015.
Dilma, mais magra e falante, atacou primeiro:
Dilma, mais magra e falante, atacou primeiro:
As delações contra o demo Agripino Maia
Por Daniel Dantas Lemos, no blog De olho no discurso:
Assistido por advogados pagos pelos demais envolvidos, Alcides percebe que a sua defesa, na verdade, não o defende e seu objetivo é mantê-lo encarcerado para garantir o seu silêncio.
Abril de 2012. O empresário paulista Alcides Barbosa está preso, em São José do Rio Preto, desde a deflagração da Operação Sinal Fechado em novembro de 2011.
Assistido por advogados pagos pelos demais envolvidos, Alcides percebe que a sua defesa, na verdade, não o defende e seu objetivo é mantê-lo encarcerado para garantir o seu silêncio.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Agiotas tentam estrangular a Grécia
Por Altamiro Borges
Não é só no Brasil que a direita não aceita a derrota nas urnas e tenta impor o seu programa rejeitado pelos eleitores. Na Grécia rebelde, que deu uma guinada à esquerda no pleito de janeiro passado, as forças do capital também se articulam para emparedar o governo do Syriza. Depois de uma longa negociação, concluída nesta sexta-feira (20), os chefões da zona do euro conseguiram impor o seu calendário de pagamento da draconiana dívida externa do país. Pelo acordado, os gregos terão quatro meses para garantir o resgate financeiro. O novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, reivindicava um prazo maior, mas teve que ceder sob a chantagem da exclusão da Grécia da zona do euro e da implosão econômica no país.
Não é só no Brasil que a direita não aceita a derrota nas urnas e tenta impor o seu programa rejeitado pelos eleitores. Na Grécia rebelde, que deu uma guinada à esquerda no pleito de janeiro passado, as forças do capital também se articulam para emparedar o governo do Syriza. Depois de uma longa negociação, concluída nesta sexta-feira (20), os chefões da zona do euro conseguiram impor o seu calendário de pagamento da draconiana dívida externa do país. Pelo acordado, os gregos terão quatro meses para garantir o resgate financeiro. O novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, reivindicava um prazo maior, mas teve que ceder sob a chantagem da exclusão da Grécia da zona do euro e da implosão econômica no país.
Lava-Jato e o terror econômico
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Determinados acontecimentos históricos tem uma reconhecida capacidade de iludir seus contemporâneos.
O mais recente envolve a multa de R$ 4,47 bilhões que o Ministério Público pretende aplicar contra seis empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O MP também pretende impedir que participem de licitações, que recebam benefícios fiscais e juros subsidiados em seus investimentos.
O mais recente envolve a multa de R$ 4,47 bilhões que o Ministério Público pretende aplicar contra seis empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O MP também pretende impedir que participem de licitações, que recebam benefícios fiscais e juros subsidiados em seus investimentos.
A solidariedade a Miguel do Rosário
Por Fernando Brito, no blog O Cafezinho:
Miguel do Rosário, por um post em O Cafezinho, foi condenado, já em segunda instância, a indenizar por Ali Kamel, que, como se sabe, tem conseguido diversas condenações a blogueiros.
Não entro no mérito – porque, ao que parece, não se pode mais discutir o que dizem juízes – e tento não abrir o flanco a processos judiciais deste senhor, é evidente. Razão pela qual este posts não será aberto a comentários, pois não disponho de uma equipe para triá-los todos e no que sair nas intervenções dos leitores, pode-se explorar uma eventual co-responsabilidade do autor, ainda que seja nenhuma, nestes tempos de redes sociais.
Miguel do Rosário, por um post em O Cafezinho, foi condenado, já em segunda instância, a indenizar por Ali Kamel, que, como se sabe, tem conseguido diversas condenações a blogueiros.
Não entro no mérito – porque, ao que parece, não se pode mais discutir o que dizem juízes – e tento não abrir o flanco a processos judiciais deste senhor, é evidente. Razão pela qual este posts não será aberto a comentários, pois não disponho de uma equipe para triá-los todos e no que sair nas intervenções dos leitores, pode-se explorar uma eventual co-responsabilidade do autor, ainda que seja nenhuma, nestes tempos de redes sociais.
Por que os jornalistas não reagem?
Por Fabio Lau, no jornal Correio do Brasil:
A atitude do jornalista inglês do The Daily Telegraph, Peter Oborne, que pediu demissão por não concordar com a linha editorial do jornal na cobertura do escândalo Swissleaks/HSBC, não repercutiu na mídia tradicional brasileira. Nas suas páginas, telas ou ondas de rádio, naturalmente. Mas no meio profissional, nas rodas de conversa, o caso foi debatido – aos sussurros – durante todo o dia.
A graça da não-notícia
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A leitura crítica dos jornais brasileiros pode produzir momentos interessantes, não propriamente pelo que dizem, mas principalmente pelo que tentam esconder. O hábito de analisar criticamente o conteúdo da mídia tradicional produz calos no cérebro, e eventualmente o observador passa a enxergar não mais a notícia, mas a não-notícia, ou seja, aquilo que o noticiário dissimula ou omite.
Mexeu com o Cafezinho, mexeu comigo
Por Renato Rovai, em seu blog:
Miguel do Rosário, autor do blogue O Cafezinho, foi condenado em segunda instância, sem possibilidade de recurso, a pagar R$ 20 mil de indenização ao diretor-geral de jornalismo da Globo, Ali Kamel. Com os custos judiciais, o blogueiro terá que desembolsar algo em torno de R$ 30 mil.
O episódio é simbólico por vários motivos. Rosário fez uma crítica política ao jornalista global por conta da sua função, e os adjetivos mais pesados utilizados por ele foram “sacripanta” e “reacionário”. Nada perto do que se escreve a respeito de Lula e Dilma, por exemplo, na mídia tradicional. É bom lembrar, aliás, que a Globo de Kamel emprega em um de seus canais um jornalista cuja principal obra literária se chama “Lula é minha anta”.
O episódio é simbólico por vários motivos. Rosário fez uma crítica política ao jornalista global por conta da sua função, e os adjetivos mais pesados utilizados por ele foram “sacripanta” e “reacionário”. Nada perto do que se escreve a respeito de Lula e Dilma, por exemplo, na mídia tradicional. É bom lembrar, aliás, que a Globo de Kamel emprega em um de seus canais um jornalista cuja principal obra literária se chama “Lula é minha anta”.
Assinar:
Postagens (Atom)