domingo, 12 de abril de 2015

O câmbio e a crise dos jornalões

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos próximos dias haverá nova rodada de demissões nos principais jornais brasileiros – especialmente Estadão e Folha.

Em outros momentos, as demissões resultaram de erros estratégicos para se adaptar às novas tecnologias. Deste vez, é câmbio na veia.

A mídia e os roedores no Congresso

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana termina em tom de pacificação. Na sexta-feira (10/4), os principais diários brasileiros acomodam melhor o noticiário sobre a crise política, registrando as primeiras ações do presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, no seu novo papel de mediador entre as várias correntes que formam a base aliada do governo no Congresso Nacional. Por outro lado, o noticiário se aprofunda na proposta de novas regras para contratações de funcionários terceirizados e há um desvio sutil no escândalo da Petrobras.

Os golpistas perderam a vergonha

Por Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho:

Às vésperas das marchas do dia 12, a Folha publica uma malandríssima pesquisa em que aponta um suposto apoio da população ao “impeachment” da presidenta Dilma.

Malandríssimo por duas razões: para tentar estimular as manifestações de domingo, e porque a própria pesquisa induz as respostas.

Os 100 dias do governo Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Os governos, por melhores ou piores que sejam, passam. Os países ficam.

É nisso que deveríamos pensar neste dia 10 de abril de 2015, uma sexta-feira: o que está em jogo no momento não é o destino de um governo, mas o futuro do nosso país.

Na nossa jovem democracia, que acaba de completar 30 anos, nunca tivemos os primeiros 100 dias de um novo governo tão tumultuados, com tantas crises e conflitos ao mesmo tempo, como neste Dilma-2.

A grande lambança e o sono dos justos

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Na semana seguinte à vitória da Presidenta Dilma nas eleições de 26 de outubro de 2014 endinheirados intensificaram tratativas para mandar parte de sua riqueza para fora do país.

Dez dias após o pleito, o jornal Valor Econômico, na edição de 05/11/2014, publicava uma reportagem com o seguinte título: ‘Eleição impulsionou interesse em enviar dinheiro para fora’.

A busca da normalidade política

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A normalidade da disputa política – que pode ser estridente, mas dentro das regras do jogo – começou a ser quebrada no Brasil poucos dias antes das eleições.

Até ali, assistimos à parcialidade escandalosa da mídia, o que não chega a ser uma novidade em nosso país.

Mas quando a Veja valeu-se da declaração de um criminoso contumaz, que jamais chegou sequer perto de Lula e de Dilma Rousseff para afirmar que “eles sabiam” dos casos de corrupção na Petrobras, sem nada mais senão uma declaração marota, genérica de um bandido.

As ameaças da onda conservadora

Editorial do site Vermelho:

A vitória de Dilma Rousseff em novembro de 2014 foi a vitória de uma agenda política que propugnava por mais direitos e mais democracia.

Diversos fatores obstaram até agora esta agenda. Uma insistente ofensiva golpista e antidemocrática do consórcio oposicionista formado pelo grande capital, mídia empresarial e partidos de direita, além de erros de condução política do próprio governo, estão entre estes elementos desestabilizadores.

A Globo e seu ovo de serpente

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Editorial do jornal Brasil de Fato:

Em 2010, quando Maria Judi­th Brito, então presidente da Asso­ciação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do grupo Folha de S. Pau­lo, anunciou que a imprensa deveria assumir, de fato, “a posição oposi­cionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”, es­cancarou o ovo de serpente que es­tava sendo chocado.

Datafolha confirma a força de Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Só há uma surpresa na pesquisa Datafolha feita e divulgada com o propósito evidente de vitaminar os protestos deste domingo. Perguntados sobre em quem votariam se Dilma caísse e fossem convocadas novas eleições, 33% declararam voto em Aécio Neves e 29% no ex-presidente Lula.

Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, o tucano e o petista estão tecnicamente empatados.

ENDC reúne 700 ativistas em BH

Foto: Sonia Corrêa
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com 682 inscritos e todos os estados do país presentes, a cerimônia de abertura do 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC) contou com muita representatividade na manhã deste sábado (11/4), no teatro do Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte. O ato contou com a presença de cerca de 30 representantes da política e de movimentos sociais que, em uníssono, ressaltaram a importância da luta pela democratização da comunicação no país.

sábado, 11 de abril de 2015

Globo, PM, FPF e a marcha golpista

Por Renato Rovai, em seu blog:

É impressionante como se perdeu completamente qualquer limite na tentativa apear a presidenta Dilma do governo. Neste domingo, os que pedem impeachment vão às ruas de novo em diversas partes do país. A mobilização pelas redes está muito menor do que nas vésperas de 15 de março e tudo indica que ao menos os atos de São Paulo e do Rio de Janeiro serão bem menores. Mas para que eles não sejam um vexame, principalmente em São Paulo, um vergonhoso esquema foi preparado para impulsioná-lo.


São Paulo, locomotiva em marcha lenta

Por Cida de Oliveira, na Revista do Brasil:

Não foi à toa que São Paulo passou a ser chamada de locomotiva do progresso. O estado que saiu na frente no processo de industrialização responde hoje por um terço da economia brasileira. Maior produtor industrial, com cerca de 30% do parque fabril em seu território, é dono da maior rede de comércio e serviços e detém a segunda maior produção agropecuária. Sedia ainda grandes universidades, como USP, Unicamp e Unesp, institutos de pesquisa onde é desenvolvida grande parte da pesquisa científica nacional, e o coração do setor financeiro e empresarial brasileiro.

O golpe branco do parlamentarismo

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Antes da crise que está nos jornais, há a Crise da Política (assim com P maiúsculo para significar a grande política, a política maior, a política geral), pano de fundo de tudo o mais - das crises econômicas, até -, mãe das crises institucionais, que levam à ingovernabilidade. Num determinado momento, navegando por mares que se autocomunicam, as crises também se autocontaminam de tal sorte que passam a constituir um só fenômeno.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Golpe da terceirização: Veta, Dilma!

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Numa época que convive com denúncias frequentes de trabalho escravo, que envolvem até grandes empresas multinacionais, supostamente modernas e socialmente responsáveis - numa lista bem lembrada pela deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) em discurso na tarde de ontem - o projeto de lei 4330, que libera as terceirizações, é um erro histórico e um abuso. O projeto foi aprovado ontem por 324 votos a 137. Em breve será encaminhado para o Senado. Minha opinião é que, se for aprovado também nesta Casa, a presidente Dilma Rousseff não terá alternativa além do veto.

Aécio e o golpe da terceirização

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Certas situações deixam subitamente claras coisas que pouca gente enxergava.

A votação da terceirização, por exemplo.

Ela expôs espetacularmente o retrocesso social que significaria a eleição de Aécio.

Os deputados do PSDB votaram pela terceirização.

Nove motivos contra a terceirização

Por Piero Locatelli, no site Repórter Brasil:

O número de trabalhadores terceirizados deve aumentar caso o Congresso aprove o Projeto de Lei 4.330. A nova lei abre as portas para que as empresas possam subcontratar todos os seus serviços. Hoje, somente atividades secundárias podem ser delegadas a outras empresas, como por exemplo a limpeza e a manutenção de máquinas.

Entidades de trabalhadores, auditores-fiscais, procuradores do trabalho e juízes trabalhistas acreditam que o projeto é nocivo aos trabalhadores e à sociedade.

Descubra por que você deve se preocupar com a mudança.


Câmara ameaça os direitos do povo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Entre perplexo e indignado, cheguei à seguinte conclusão depois de assistir, nesta terça (7/4), pela TV Câmara, aos debates sobre o PL 4330, o das terceirizações: a atual composição da Câmara dos Deputados, presidida por um parlamentar do nível de um Eduardo Cunha, é a mais grave ameaça aos direitos sociais, políticos e econômicos conquistados pelo povo brasileiro ao longo de décadas.

A herança maldita do PSDB em Minas

Do blog de Zé Dirceu:

A herança maldita de 12 anos de tucanato em Minas Gerais – 8 anos do governador Aécio Neves e 4 do governador Antônio Anastasia – é o tema desta nossa entrevista com o deputado Rogério Correia (PT-MG). Nesta conversa com o blog, Correia denuncia a tentativa do tucanato – pasmem! - de jogar nas costas do governo federal a responsabilidade pelo déficit de mais de R$ 7 bi acumulado em Minas.

Contra PL 4330, Brasil cruza os braços

Por Luiz Carvalho, no site da CUT:

As respostas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais para o mais recente ataque do Congresso Nacional aos direitos trabalhistas começam no próximo dia 15 de abril.

Em dia nacional de paralisação, CUT, CTB e as principais sindicais brasileiras se unirão a parceiros dos movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e Fora do Eixo-Mídia Ninja, para cobrar a retirada do Projeto de Lei 4330.

Quem votou contra os trabalhadores

Por Guilherme Franco, na revista Fórum:

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem (8) o texto-base do projeto de lei 4.330/04, que regulamenta a atividade de terceirização no país. Dos 463 deputados presentes na sessão, 324 votaram sim ao PL, contra 137 votos pelo não e duas abstenções. Os petistas foram os que mais criticaram a regulamentação, enquanto os peemedebistas foram os que mais apoiaram a aprovação do projeto.