sexta-feira, 29 de maio de 2015

A nova cara da universidade brasileira

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

A universidade brasileira tem uma nova cara. E além disso, uma nova classe e uma nova cor.

Os programas educacionais desenvolvidos nos últimos 12 anos transformaram o país. O impacto das políticas de acesso à educação superior e ao ensino técnico são visíveis. Os números não nos deixam mentir:

Segundo informações do Portal Muda Mais, o ProUni (Programa Universidade para Todos) já beneficiou mais de 1,4 milhão de jovens desde 2005. Por meio do Fies foram formalizados mais de 1,6 milhão de novos contratos de financiamento estudantil. Vale lembrar ainda que 8 milhões de jovens já puderam se profissionalizar pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e 83,2 mil brasileiros receberam bolsas para estudar no exterior pelo Ciência sem Fronteiras, lançado há 3 anos.

Fascistas agridem deputados em Brasília

Que vexame! O fracasso dos marchadeiros

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Eles programaram uma entrada triunfal em Brasília, esperando reunir pelo menos 40 mil pessoas nesta quarta-feira, ao final da "Marcha pela Liberdade", organizada pelo Movimento Brasil Livre, que saiu de São Paulo e levou 33 dias para percorrer 1.175 quilômetros a pé, com o objetivo de protocolar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A falta de reação de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O cenário econômico para os próximos meses continua desafiador.

Segundo pesquisa Ibope divulgada ontem, as expectativas negativas dos consumidores bateram no ponto mais baixo, em níveis similares aos do pré-real. Tinha-se na época a inflação como o grande inimigo e a bala de prata na agulha: o próprio Plano Real.

Celso Amorim: o chanceler otimista

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Do dia 1o de janeiro de 2003 a 1o de janeiro de 2011, Celso Luiz Nunes Amorim foi umas das principais vozes, o rosto e a presença brasileira fora do território tupiniquim. Sob seu comando, a política externa brasileira seguiu um caminho claro e ousado: ser ativa e altiva.

“Ativa porque o Brasil não ia temer tomar ações e iniciativas, e altiva porque nós não íamos nos submeter a agendas traçadas por outrem se nós não concordássemos”, explicou nessa entrevista exclusiva aoBrasil de Fato, em seu apartamento no Rio de Janeiro.

Sonegação é detalhe na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Embora todas as estimativas digam que o Brasil perde muito mais com a sonegação de impostos – RS$ 415 bilhões, estima-se, no ano passado do que com a corrupção - cálculo de até R$ 100 bi, em 2012, segundo a Fiesp – as iniciativas para combater a evasão de tributos são tratadas quase que com indiferença.

Aliás, quase silêncio, se comparado às malfeitorias de Paulo Roberto Cunha, Alberto Youssef e outros na Petrobras.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Logomarcas dos doadores de campanha

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Truco? Seis! A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta (27), a previsão constitucional de doações de empresas para partidos políticos. Foram 330 a favor, 141 votos contra e uma abstenção.

Isso ocorreu após uma jogada do presidente da casa, Eduardo Cunha, inconformado com a derrota que sofreu na madrugada de quarta, quando a emenda que tornava constitucional a doação empresarial para campanhas eleitorais não foi aprovada.

Veja admite que não gosta de democracia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Olha só até onde desce o nível do esgoto.

Um grupo de professores universitários e juristas organizou uma petição para pedir o impeachment do governador Beto Richa, do PSDB.

A Veja descobriu que alguns deles são, pasmem, petistas!



Carta em defesa do Brasil e da democracia

Do site Carta Maior:

O pacto político e social da Constituição de 88 está sob um ataque de exceção. Contra a política, contra os partidos, especialmente do campo da esquerda, contra os movimentos sociais.

Este ataque representa a maior ofensiva organizada pelas forças políticas da direita e pelo oligopólio da mídia conservadora, desde 1968.

A luta contra a corrupção, que deveria atingir de forma indistinta e igual quem viola a legalidade e desmoraliza a política e o Estado, está sendo instrumentalizada por setores conservadores e foi colocada a serviço de um projeto autoritário de restauração de uma democracia restrita e de redução das funções públicas do Estado.

Marin: aqui se faz, aqui se paga

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

José Maria Marin (83) nasceu e cresceu no bairro paulistano de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Na juventude, foi jogador profissional de futebol e chegou a jogar no São Paulo Futebol Clube, como ponta-direita. Porém, foi um jogador medíocre.

Marin atuou em pequenos clubes paulistas como o São Bento de Marília e o Jabaquara. No São Paulo, sua carreira foi curta; disputou apenas dois jogos oficiais e marcou um gol. Vendo que não tinha futuro no esporte, estudou direito e, em 1963, entrou na política.

Política externa altiva incomoda a mídia

Foto: Felipe Bianchi/Barão de Itararé
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Em palestra na noite desta quarta-feira (27), no centro de São Paulo, o ex-chanceler Celso Amorim fez um breve retrospecto de quando esteve à frente do Itamaraty e, mesmo em tom ameno, não poupou críticas à postura da mídia no período. “Quando um jornal inglês me chamou de 'o melhor diplomata do mundo', em referência a conquista brasileira em sediar a Olimpíada de 2016, um jornalista brasileiro me perguntou a razão do elogio”, relembra. “E eu respondi que era, provavelmente, porque eles não liam a mídia brasileira”.

Marin, Aécio e os paneleiros golpistas

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Segundo a Justiça dos EUA, José Maria Marin recebeu propinas de 2 milhões de reais por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa no Brasil quando presidente da CBF. Tentou ainda transferir para suas contas o dinheiro que era antes destinado a Ricardo Teixeira.

Na manhã de quarta, Marin era um dos detidos em Zurique, com outros seis cartolas da Fifa, a mando do FBI. O atual chefão da entidade, Marco Polo del Nero, tratou de atirar a bola no colo de outros. “Isso é algo antigo “, disse, corajoso. O secretário geral Walter Feldman, ex-coordenador de campanha de Marina Silva, conseguiu afirmar que as denúncias são “casos do passado” e que Marin tem hoje “papel decorativo”.

Ver TV discute regulação da mídia

Melhores memes sobre escândalo da Fifa

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Quem é que não sabia que havia corrupção no futebol mundial e no brasileiro em particular? Há anos ouvimos falar disso e nunca aconteceu nada. Até agora. Mas precisou que a Justiça de outro país, e não a do “país do futebol”, entrasse em ação para os responsáveis pela sujeira irem para a cadeia alguma vez na vida.

O fiasco da marcha pelo impeachment

Por Wanderley Preite Sobrinho, na revista CartaCapital:

Tinha tudo para os planos do Movimento Brasil Livre (MBL) darem certo. Primeiro, duas manifestações que, somadas, levaram mais de 2 milhões de pessoas às ruas pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff –segundo os cálculos generosos da Polícia Militar. Logo em seguida, a encomenda de um estudo feito pela oposição para validar juridicamente a cassação da petista. O apoio político e a comoção popular haviam criado o ambiente propício para o que foi vendido como uma manifestação arrojada, nova, diferente de tudo o que se tinha visto no Brasil desde os protestos de 2013. Como resultado, milhares de brasileiros vestindo verde e amarelo se juntariam ao MBL em uma caminhada de 1.175 quilômetros entre São Paulo e Brasília.

O contragolpe de Eduardo Cunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Da revista Fórum:

A votação da noite desta quarta-feira (27) foi muito contestada. Isso porque na noite da terça-feira (26), a proposta que tornava constitucional as doações de empresas a candidatos em campanhas eleitorais foi derrotada em plenário. Como se tratava de uma proposta de emenda constitucional, era necessário que conseguisse 308 votos, tendo atingido somente 264 votos, com 207 contrários e 4 abstenções.

O triunfo do ‘homo ordinarius’

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A maratona de votações na Câmara dos Deputados, em torno da mudança no sistema eleitoral, resultou exatamente naquilo que se podia esperar: nada. Um olhar sobre o noticiário dos dias anteriores, período em que a imprensa produziu uma fartura de especulações e contribuiu para conturbar o clima em Brasília, mostra que continua mais sábia do que nunca a sentença do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Em versão shakespeariana, pode-se dizer que novamente a imprensa fez “muito barulho por nada”.

Câmara avisa que tem patrão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vamos combinar que assistimos, ontem, a uma suprema ironia do momento político brasileiro. Os líderes dos mesmos partidos que adoram subir a tribuna para elogiar o juiz Sérgio Moro e denunciar a corrupção na Petrobrás trabalharam sem descanso para preservar o sistema de aluguel dos poderes públicos que está na origem das irregularidades, desvios e abusos costumeiros do Estado brasileiro. Ignoraram uma campanha popular que recolheu 700 000 assinaturas no país inteiro para bater continência a quem assina seus cheques de campanha.

A manobra de Eduardo Cunha

Por Eliz Brandão, no site Vermelho:

Apesar da rejeição na terça-feira (26) do financiamento de campanhas eleitorais por empresas, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em uma manobra regimental feita na quarta (27), colocou novamente o tema em votação e conseguiu a sua aprovação. Foram 330 votos a favor, 141 votos contra e 1 abstenção e a emenda aglutinativa à PEC 182 – que permite os partidos receberem doações de empresas nas eleições, e repassarem os recursos para seus candidatos – foi aprovada.

Globo descobre a corrupção no futebol

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No mini-editorial lido por William Bonner depois da cobertura do Jornal Nacional sobre o escândalo da FIFA, o Grupo Globo fez que não era com ele.

Nenhuma menção, obviamente, ao fato de que a empresa foi multada pela Receita Federal em mais de 600 milhões de reais por sonegar impostos na compra das transmissões das Copas de 2002 e 2006, tendo usado o artifício de montar uma front company (jeito chique de dizer empresa laranja) de nome Empire no refúgio fiscal das ilhas Virgens Britânicas.