sábado, 30 de maio de 2015

O jogo de coerção do juiz Sergio Moro

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Por Patricia Faermann, no Jornal GGN:

Apontado como um dos 11 lobistas ligados à Diretoria de Serviços da Petrobras, o empresário Mário Frederico Mendonça Góes desabafou durante uma audiência com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava Jato. "Eu estou ficando fraco, cada vez mais", disse, chorando. A audiência foi marcada para pedir a conversão da sua prisão preventiva para domiciliar devido a problemas de saúde do acusado. O advogado de Góes deixa claro que o réu não falaria sobre as acusações naquele momento, e que aguardaria para a defesa no inquérito. Após a demonstração de fragilidade do empresário, Sergio Moro inicia um diálogo afirmando que, se Góes colaborasse, seria analisada a revogação da prisão preventiva.

A dobradinha Gilmar Mendes-Eduardo Cunha

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Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

Se for definitivamente aprovada pelo Congresso a emenda constitucional que vai condenar o país a uma convivência forçada e duradoura com o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, será graças a manobras de duas personalidades com grande dificuldade de conviver com o contraditório: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ministro Gilmar Mendes, do STF.

Venício Lima lança novo livro

Do site do FNDC:


Em ensaios sobre políticas públicas de comunicação, mídia e política e liberdade de expressão, autor investiga a questão da comunicação social no Brasil.

A comunicação e a defesa da liberdade de expressão são temas recorrentes em toda a obra de Venício A. de Lima. Em seu novo livro, composto de vinte ensaios, ele se aprofunda nessas questões para trazer à reflexão outro conceito tão caro a todos: a democracia.

Globo esconde sociedade de J. Hawilla

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Ao noticiar o escândalo de corrupção internacional de subornos no futebol que levou à prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, o Jornal Nacional da TV Globo omitiu informações relevantes ao telespectador.

A começar pelo fato de J. Hawilla ter sido diretor de esportes da própria Rede Globo em São Paulo – tendo sido antes repórter de campo – e já nessa época, começou paralelamente a comercializar placas de publicidade em estádios. Ali nascia o empresário com forte ligação com a emissora.

Syriza e Podemos estão em xeque

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:

Escrevo de Atenas, onde me encontro a convite do Instituto Nicos Poulantzas para discutir os problemas e desafios que enfrentam os países do sul da Europa e as possíveis aprendizagens que se podem recolher de experiências inovadoras tanto na Europa como noutras regiões do mundo. Convergimos em que o que se vai passar nos próximos dias ou semanas nas negociações da Grécia com as instituições europeias e o FMI serão decisivas, não só para o povo grego, como para os povos do sul da Europa e para a Europa no seu conjunto.

As ligações entre J. Hawilla e a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As reações de personagens que de alguma forma rodeiam o mundo Fifa são extraordinárias.

Del Nero, presidente da CBF, deu o fora da Suíça, em meio ao congresso da Fifa que vai eleger provavelmente Blatter para mais um mandato.

Ele viu o que aconteceu com seu amigo e antecessor Marin, e achou melhor não dar chances para o azar.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A balada de pequeno Kim Kataguiri

Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Em meio à histeria ideológica que se estabeleceu como agente político no contexto de passeatas nacionais mais ou menos frustradas, o reacionarismo antipetista regurgitou uma liderança improvável: o jovem Kim Kataguiri, um ex-estudante de economia de 19 anos, um foragido da faculdade sob alegada justificativa de que os professores, vejam só, sabiam menos do que ele.

Fascistas agridem leitor da CartaCapital

Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

Quando embarcou em um voo em Porto Alegre rumo a Brasília, na manhã de quarta-feira (27), o comerciante Elbio de Freitas Flores, de 65 anos, não suspeitava que a escolha de uma leitura para a viagem iria provocar uma agressão inusitada. Quando o avião aterrisou em Brasília, um grupo de cerca de 20 pessoas, localizadas na parte de trás do avião, começou a entoar gritos contra Dilma, Lula e o PT. Esse grupo estava chegando em Brasília para participar do ato liderado pelo Movimento Brasil Livre pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A verdadeira “coluna Aécio”

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os manifestantes que caminharam de São Paulo a Brasília para levar ao Congresso Nacional um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram reforçados por caravanas transportadas por ônibus de Goiás, Minas Gerais e outros Estados, além de alguns que preferiram viajar de avião. A maioria deles aderiu à marcha a quatro quilômetros da Praça dos Três Poderes. Eram, ao todo, cerca de 300 a 400 participantes. Os caminhantes eram doze.

Eduardo Cunha violou a Constituição

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Apareceu um obstáculo intransponível à votação de quarta-feira, quando 330 parlamentares refizeram a decisão da véspera para aprovar uma PEC dizendo que “é permitido aos partidos receber doações em recursos financeiros ou de bens estimáveis em dinheiro de empresas privadas de pessoas físicas ou jurídicas.” Em outro parágrafo, a mesma PEC votada na quarta-feira autoriza os candidatos a receber diretamente o mesmo tipo doação.

'Época' ignora greve e bajula Alckmin


"O Ensino, cada vez melhor" ;“Qualidade e bom desempenho”. Essas são as definições dadas para a Educação em São Paulo em publicidade de 10 páginas publicada pela Revista Época dessa última semana de maio. O curioso é que nesta mesma semana a brava greve do professores estaduais, que para o governo de São Paulo não existe, completa 70 dias. É importante lembrar que essa já é maior paralisação da história da categoria desde a década de 1980.

Marin, algoz de Herzog, enfim na cadeia

Randolfe Rodrigues, no blog Viomundo:

Copa de Ouro da Concacaf, 10 de fevereiro de 1998. A maioria da população, no Brasil e nos Estados Unidos, sequer via TV quando a Seleção Brasileira perdeu por 1 a 0 para a equipe norte-americana em um campo improvisado de Los Angeles, na Califórnia.

Foi a única derrota do Brasil em 18 jogos.

A nova cara da universidade brasileira

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

A universidade brasileira tem uma nova cara. E além disso, uma nova classe e uma nova cor.

Os programas educacionais desenvolvidos nos últimos 12 anos transformaram o país. O impacto das políticas de acesso à educação superior e ao ensino técnico são visíveis. Os números não nos deixam mentir:

Segundo informações do Portal Muda Mais, o ProUni (Programa Universidade para Todos) já beneficiou mais de 1,4 milhão de jovens desde 2005. Por meio do Fies foram formalizados mais de 1,6 milhão de novos contratos de financiamento estudantil. Vale lembrar ainda que 8 milhões de jovens já puderam se profissionalizar pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e 83,2 mil brasileiros receberam bolsas para estudar no exterior pelo Ciência sem Fronteiras, lançado há 3 anos.

Fascistas agridem deputados em Brasília

Que vexame! O fracasso dos marchadeiros

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Eles programaram uma entrada triunfal em Brasília, esperando reunir pelo menos 40 mil pessoas nesta quarta-feira, ao final da "Marcha pela Liberdade", organizada pelo Movimento Brasil Livre, que saiu de São Paulo e levou 33 dias para percorrer 1.175 quilômetros a pé, com o objetivo de protocolar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A falta de reação de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O cenário econômico para os próximos meses continua desafiador.

Segundo pesquisa Ibope divulgada ontem, as expectativas negativas dos consumidores bateram no ponto mais baixo, em níveis similares aos do pré-real. Tinha-se na época a inflação como o grande inimigo e a bala de prata na agulha: o próprio Plano Real.

Celso Amorim: o chanceler otimista

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Do dia 1o de janeiro de 2003 a 1o de janeiro de 2011, Celso Luiz Nunes Amorim foi umas das principais vozes, o rosto e a presença brasileira fora do território tupiniquim. Sob seu comando, a política externa brasileira seguiu um caminho claro e ousado: ser ativa e altiva.

“Ativa porque o Brasil não ia temer tomar ações e iniciativas, e altiva porque nós não íamos nos submeter a agendas traçadas por outrem se nós não concordássemos”, explicou nessa entrevista exclusiva aoBrasil de Fato, em seu apartamento no Rio de Janeiro.

Sonegação é detalhe na mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Embora todas as estimativas digam que o Brasil perde muito mais com a sonegação de impostos – RS$ 415 bilhões, estima-se, no ano passado do que com a corrupção - cálculo de até R$ 100 bi, em 2012, segundo a Fiesp – as iniciativas para combater a evasão de tributos são tratadas quase que com indiferença.

Aliás, quase silêncio, se comparado às malfeitorias de Paulo Roberto Cunha, Alberto Youssef e outros na Petrobras.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Logomarcas dos doadores de campanha

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Truco? Seis! A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta (27), a previsão constitucional de doações de empresas para partidos políticos. Foram 330 a favor, 141 votos contra e uma abstenção.

Isso ocorreu após uma jogada do presidente da casa, Eduardo Cunha, inconformado com a derrota que sofreu na madrugada de quarta, quando a emenda que tornava constitucional a doação empresarial para campanhas eleitorais não foi aprovada.

Veja admite que não gosta de democracia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Olha só até onde desce o nível do esgoto.

Um grupo de professores universitários e juristas organizou uma petição para pedir o impeachment do governador Beto Richa, do PSDB.

A Veja descobriu que alguns deles são, pasmem, petistas!