Por Altamiro Borges
A revista "Veja" até já implorou aos seus leitores para esquecerem o passado de Eduardo Cunha, o atual presidente da Câmara dos Deputados. Afinal, argumentou, o "peemedebista rebelde" é hoje o maior entrave ao governo Dilma e ao "lulopetismo". O restante da mídia também evita dar destaque para a extensa ficha corrida do lobista. Como gratidão, Eduardo Cunha tem feito reiteradas declarações em defesa da "sagrada" liberdade de imprensa. Logo que assumiu o comando da Câmara, ele jurou que o debate sobre a regulação da mídia "só passa sobre o meu cadáver". No domingo (7), Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, ele interrompeu seu passeio por Moscou para reafirmar que segue como refém dos barões da mídia.