Por Frei Betto, no site da Adital:
Em março de 2009, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a equipe médica que, em observância à legislação brasileira, ajudou uma menina de 9 anos, cuja saúde corria sério risco, a abortar gêmeos, após meses de gravidez. A mãe da menina também sofreu excomunhão. O padrasto, que violentava sexualmente a menor desde que ela tinha 6 anos, escapou da excomunhão, ou seja, da pena eclesiástica que, desde 1398, impede o acesso aos sacramentos. Só bispos podiam revogar tal penalidade.
Em março de 2009, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, excomungou a equipe médica que, em observância à legislação brasileira, ajudou uma menina de 9 anos, cuja saúde corria sério risco, a abortar gêmeos, após meses de gravidez. A mãe da menina também sofreu excomunhão. O padrasto, que violentava sexualmente a menor desde que ela tinha 6 anos, escapou da excomunhão, ou seja, da pena eclesiástica que, desde 1398, impede o acesso aos sacramentos. Só bispos podiam revogar tal penalidade.