Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:
Em Harry Potter, série de livros infantojuvenis, os bruxos bons acreditavam que não mencionar o nome do vilão Lorde Voldemort bastaria para mantê-los seguros. Mas Voldemort continuava lá, mesmo sem ser nomeado. O governo de São Paulo parece apostar na mesma estratégia. Um dos grandes esforços de “inteligência” para combater o PCC foi convencer a maioria dos meios de comunicação a não citar a facção criminosa. Seria uma maneira de não dar visibilidade ao bando e limitar sua expansão. Como no caso da saga da escritora J.K. Rowling, o resultado é desalentador. O PCC acaba de completar 22 anos com pompa e circunstância e com cada vez mais tentáculos.
Em Harry Potter, série de livros infantojuvenis, os bruxos bons acreditavam que não mencionar o nome do vilão Lorde Voldemort bastaria para mantê-los seguros. Mas Voldemort continuava lá, mesmo sem ser nomeado. O governo de São Paulo parece apostar na mesma estratégia. Um dos grandes esforços de “inteligência” para combater o PCC foi convencer a maioria dos meios de comunicação a não citar a facção criminosa. Seria uma maneira de não dar visibilidade ao bando e limitar sua expansão. Como no caso da saga da escritora J.K. Rowling, o resultado é desalentador. O PCC acaba de completar 22 anos com pompa e circunstância e com cada vez mais tentáculos.