quarta-feira, 7 de outubro de 2015

"Veja" demite o pateta Constantino

Por Altamiro Borges

Ídolo dos fascistas mirins que rosnam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos milicos ao poder, o "economista" Rodrigo Constantino foi defenestrado nesta terça-feira (6) pela Veja, talvez por obrar tantos detritos na revista do esgoto. Em seu perfil no Facebook, o modesto admirador do Pateta e da Disney afirmou desconhecer os motivos do pé no traseiro: "Sei que muitos de vocês levaram um susto e um baque com a notícia de hoje, de minha saída da Veja. Confesso que eu também! Mas é da vida. Não foi decisão minha, e respeito a decisão da empresa. Ela deve ter seus motivos".

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A agonia da revista "QuantoÉ"

Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ - também apelidada nos meios jornalísticos de "QuantoÉ" pelas práticas mercenárias de seus donos - está agonizando. Isto talvez ajude a explicar porque nos últimos anos ela adotou uma linha editorial tão partidarizada e raivosa, que beira a insanidade, contra o governo Dilma. Sabe-se lá quais negociatas foram tramadas para tentar salvar a publicação editada pela falida Editora 3. O certo é que a sua decadência prejudica os planos do PSDB, que utilizou a revista como palanque nas eleições do ano passado. Nos últimos meses, a Editora 3 definhou. Nesta semana, ela encerrou mais um dos seus títulos, a revista "Status", demitiu jornalistas e atrasou novamente o pagamento dos salários.

Agripino Maia: um demo no inferno?

Por Altamiro Borges

Será que desta vez o demo José Agripino Maia vai parar no inferno - se o capeta aceitar tão péssima companhia? Nesta segunda-feira (5), a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido para investigar o presidente nacional do DEM por suspeita de combinar o pagamento de propina com executivos da construtora OAS nas obras da Arena das Dunas, estádio no Rio Grande do Norte que sediou quatro jogos da Copa do Mundo de 2014. Segundo o Estadão, o PGR encontrou vários indícios de que o senador potiguar praticou crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

A mídia chocou os ovos da serpente

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que faz um grupo jogar panfletos dizendo que “petista bom é petista morto” no velório de um homem que nenhum mal lhes fez?

O que faz um homem com idade suficiente para não ser um guri babaca e uma senhora já com idade de dar educação aos netos se portarem sem o mínimo de respeito a uma cerimônia fúnebre?

São perguntas deprimentes, mas nenhuma delas pior do que a que vem a seguir.

A interdição do debate econômico



Do site Carta Maior:

Em respeito aos inúmeros acadêmicos cientistas e intelectuais independentes que aceitaram o convite para participar de forma plural e suprapartidária da elaboração do documento “Um Brasil Justo e Democrático”, vimos expressar nosso estranhamento com a visão deturpada que vem sendo atribuída à sua autoria no âmbito dos meios de comunicação em geral.

Velório de Dutra: fascistas serão punidos?

Por Altamiro Borges

A agressão fascista no velório de José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, teve forte repercussão nas redes sociais. Com exceção dos robôs maníacos, com as suas provocações patéticas, a ampla maioria dos internautas condenou o gesto desumano de meia dúzia de velhacos da direita nesta segunda-feira (5) em Belo Horizonte (MG). Mas só isto não basta. Para conter a onda de intolerância - que distribui folhetos com os dizeres que "petista bom é petista morto" e com fotomontagens da presidenta sentada numa privada - é urgente que os poderes públicos tomem providências, que inclusive estão previstas nas leis. Do contrário, as cenas de ódio vão se alastrar e resultarão em episódios ainda mais violentos.

Propostas para tempos de crise

Por Danilo Sartorello Spinola e Tulio Chiarini, no site Brasil Debate:

Na crise atual da economia brasileira voltam a surgir propostas de soluções simplistas e mágicas. Surge um muro de lamentações sobre janelas de oportunidades que se fecharam e formadores de opinião diariamente insistem em argumentos de incompetência política, inabilidade cognitiva ou ideologias inadequadas.

Extremou-se o debate radical sobre questões de economia e política: mercado x estado, privatização x estatização, democracia x outras formas de governo.

O inominável aconteceu no velório em BH

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por mais antigo e rodado que a gente seja, por mais aberrações humanas que já tenha visto, chega uma hora em que nos faltam palavras para definir certos fatos recentes.

O que aconteceu no velório de José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT e da Petrobras, em Belo Horizonte, na segunda-feira, está entre estes casos. Não tem nem nome. É inominável. Tive que recorrer ao Dicionário Online de Português, que dá a seguinte definição:

"Diz-se do que não possui nome por não se conseguir definir nem qualificar. Figurado. Excessivamente abominável para ser nomeado; horroroso ou péssimo. (Etm. do latim: innominabilis.e).

Mais ricos devem pagar mais impostos

Por José Sergio Gabrielli de Azevedo, no site da Fundação Perseu Abramo:

Com o agravamento da crise econômica e política, o governo enfrenta três grandes desafios na gestão da economia no curtíssimo prazo: como ajustar o déficit previsto para o Orçamento de 2016, como minimizar o impacto inflacionário da disparada do dólar e como apresentar um horizonte de retomada do crescimento no médio e longo prazos.

A revolta contra as mudanças na CLT

Por Márcia Xavier, no site Vermelho:

Representantes de entidades sindicais, do Judiciário e do Ministério Público criticaram a proposta, aprovada na semana passada pela comissão mista que analisou a Medida Provisória que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), permitindo que os acordos coletivos tenham prevalência sobre a legislação trabalhista.

Nesta segunda-feira (5), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado promoveu um debate sobre o assunto, quando o presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), se disse revoltado com a aprovação da matéria e fez um apelo ao relator, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), para que volte atrás e retire a emenda da medida provisória. Ele também apelou aos deputados, de um modo geral, para que rejeitem a proposta quando for à votação no plenário da Câmara.

Antecedente trabalha pelo saída de Nardes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Para quem ainda acredita que a ideia de que o ex-deputado da Arena Augusto Nardes deve ser afastado da função de relator das contas do governo Dilma no TCU é um simples exotismo cabe conhecer um episódio de 2005.

Em março daquele ano, ocorreu um caso semelhante. O ministro Lincoln Magalhães da Rocha foi forçado a renunciar à relatoria de uma representação que pedia a exoneração de parentes de deputados que foram contratados pela Câmara sem passar por concurso público.

A revolta impotente da ombudsman da Folha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quase senti pena da última coluna de Vera Guimarães, ombudsman da Folha.

Foi um grito de revolta impotente, uma lamúria atirada num jornal que perdeu o pudor, foi tudo isso muito mais que um mero artigo para analisar o jornal.

Foi, também, uma amostra dos apuros que jornalistas honestos enfrentam hoje em redações dedicadas a minar o pensamento progressista.

Quando nem a morte é o limite…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quando Hugo Chávez morreu eu não estava na editora que ainda ficava na Vila Madalena. Mas havia gente por lá. E as pessoas que lá estavam ficaram atordoadas porque nossa vizinha de muro gritava morreu, morreu, morreu… como se fosse é campeão, é campeão, é campeão.

Chávez tinha morrido. E ela festejava aquilo como um título. Uma vitória. Uma conquista.

Alguns meses depois seu marido foi internado e morreu logo na sequência. Da mesma doença que matou Chávez, um câncer. Um câncer que lhe derrotou em alguns meses.

Nem as contas na Suíça derrubam Cunha

Por Karina Gomes, do Deutsche Welle, na revista CartaCapital:

Seis meses depois de classificar inquéritos da Operação Lava Jato contra políticos como "piada", o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vê as investigações contra ele ganharem força.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (1), o Ministério Público da Suíça afirmou que congelou ativos de Cunha e de seus familiares em várias contas no país, depois de um banco levantar suspeitas sobre lavagem de dinheiro, em abril. Com a impossibilidade de extradição, as autoridades suíças transferiram as investigações à Procuradoria Geral da República (PGR).

Domésticas e os resquícios da senzala

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

“Não é porque o doméstico reside na casa que vai poder tomar certas liberdades como se fosse um hóspede”, essa é a primeira frase de Margareth Carbinato, fundadora e presidenta de honra do Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo. Ela fala sobre o filme “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert.

A matéria do jornal Folha de S.P., traz uma entrevista com Carbinato e o título “Não aprendi muito com “Que horas ela volta?”, diz representante dos patrões”.

A filantropia de Mark Zuckerberg

Editorial do site do Instituto Telecom:

O que poderia haver em comum numa parceria entre o Facebook, a Fundação Bill Gates, o fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, e personalidades como o líder da banda U2, Bono Vox, e a cantora colombiana Shakira? A resposta foi dada por Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook.

Em discurso realizado na ONU (Organização das Nações Unidas), Zuckerberg explicou a campanha One e seu projeto, o internet.org: “Se realmente queremos unir as nações no mundo, vamos começar a conectar o mundo. (…) Se conectarmos os mais de quatro bilhões que ainda não estão online, temos uma oportunidade histórica de levantar um mundo inteiro nas próximas décadas”.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A raposa no galinheiro sujo do TCU

Por Altamiro Borges

Em entrevista coletiva neste domingo (4), o governo federal informou que pedirá o afastamento do ministro Augusto Nardes, relator do processo no Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa as contas da presidenta Dilma Rousseff do ano passado. Segundo matéria do site G1, os ministros Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, e José Eduardo Cardozo, da Justiça, argumentaram que “Nardes cometeu irregularidade ao manifestar opinião e antecipar o voto que deverá apresentar na sessão de quarta-feira (7)” do TCU. Em seu parecer sobre o caso, o relator das chamadas “pedaladas fiscais” disse que recomendará a rejeição das contas do governo, o que poderá servir como estímulo à oposição derrotada nas urnas para ingressar com o pedido de impeachment de Dilma.

O cinismo da nora do mafioso J. Hawilla

Por Altamiro Borges

A egocêntrica Isabella Fiorentino, que apresenta o programa "Esquadrão da Moda", no SBT, não tem mesmo senso de ridículo. Nora do mafioso J. Hawilla, condenado nos EUA por seu envolvimento no bilionário esquema de corrupção da Fifa, ela postou na internet: "Que esse lixo de governo tome vergonha na cara e para de roubar bilhões que deveria [sic] ir para saúde e educação. Chega gente". De imediato, ela foi motivo de piada nas redes sociais pela sua hipocrisia. Mesmo assim, não caiu a ficha. Em entrevista nesta segunda-feira (5) à jornalista Mônica Bergamo, da Folha, ela ainda tentou justificar a sua mancada. "Mesmo que eu fosse madame, não poderia ser julgada", resmungou.

O ódio político e o vilipêndio a Dutra

Foto: Alex de Jesus/O Tempo
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Não é preciso ser sociólogo para constatar que há algo de patológico numa sociedade que viola o tabu da morte e permite que o ódio político invada as cerimônias fúnebres. O respeito aos mortos não é apenas um mandamento cristão mas um pressuposto da civilização. Na hora da morte devemos ser ainda mais reverentes para com aqueles que acabam de sair da vida. A lembrança do que foram e do que fizeram ainda está muito vívida mas deles mesmos resta um cadáver que não fala, que não pode se manifestar nem se defender. Ofender um morto no funeral é de uma covardia atroz. Foi o que alguns manifestantes fizeram hoje em Belo Horizonte no velório do ex-senador, ex-presidente da Petrobrás e do PT José Eduardo Dutra. Ademais, procurando sempre ajustar-se aos tempos e à Cultura, o Código Penal atualmente prevê o crime de ofensa aos mortos, no qual estariam incursos os ofensores de Dutra.

Velório de Dutra e o ódio fascista

Por Jean Wyllys, em seu perfil no Facebook:

Sim, as expressões de ódio estão saindo do controle neste país. 

Sim, o macarthismo tupiniquim e sua patrulha ideológica odiosa deixaram de ser algo irrelevante na cena política. 

Sim, os níveis de desumanidade e desrespeito não se limitam mais às redes sociais digitais (Facebook, Twitter, Instagram e caixas de comentários de sites e blogs).