quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Fascista deve ser tratado como criminoso

Por Bepe Damasco, em seu blog:                            

Como escreveu o Kiko Nogueira no Diário do Centro do Mundo, quando se trata de defender o ambiente de tolerância é necessário que não se tolere os intolerantes.

E é justamente devido à complacência com a intolerância que o Brasil caminha a passos largos para perder sua condição de país plural e tolerante, um dos traços características da nação, responsável pela atração ao longo da história de imigrantes de todos os quadrantes do planeta.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Samuel Pinheiro fala sobre a crise mundial


Quem ainda defende Eduardo Cunha?

Por Altamiro Borges

O jornal O Globo, meio constrangido e melancólico, confirmou nesta quarta-feira (7): “Extratos bancários da Suíça atestam que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou empresas offshore para movimentar contas bancárias na Suíça, segundo fontes com acesso às investigações. Os documentos remetidos ao Brasil confirmam o depoimento do lobista João Augusto Rezende Henriques, um dos operadores do PMDB na Petrobras, sobre a existência de contas bancárias controladas por Cunha”. A notícia, que merecia manchete nos jornalões e destaque nas emissoras de tevê, pode representar o melancólico fim de carreira do lobista que se transformou nos últimos meses num dos principais pivôs da ofensiva golpista pelo impeachment de Dilma.

Os novos Estados de vigilância

Por Ignacio Ramonet, no site Carta Maior:

Durante muito tempo, a ideia de um mundo sob “vigilância total” foi vista como um delírio utópico ou paranoico, fruto da imaginação mais ou menos alucinada dos que sonham com teorias da conspiração. Contudo, é preciso reconhecer a evidência: vivemos, aqui e agora, a mercê de um império da vigilância. Cada vez são mais os que nos observam, nos espionam, nos vigiam, nos controlam, fazem arquivos sobre nós sem que saibamos. A cada dia, novas tecnologias são refinadas, buscando facilitar o seguimento do nosso rastro. Empresas comerciais e agências publicitárias registram nossas vidas.

Os vetos e a chantagem dos parlamentares

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Se a maioria dos parlamentares quisesse derrubar estes vetos da presidente Dilma que criam despesas de mais de R$ 50 bilhões para o Estado brasileiro até 2019, por que não o fizeram ontem? Por que não o fizeram hoje?

Ontem, a desculpa foi de que era terça-feira e nem todas as excelências haviam chegado dos estados. Hoje, quarta-feira, não havia desculpa. Ontem mesmo a desculpa revelou-se amarela, pois apenas 169 deputados compareceram à sessão conjunta que examinaria os vetos mas, logo depois de sua suspensão, havia mais de 290 deputados na sessão da Câmara. Hoje a casa está cheia de deputados, mas pouco mais de 200 foram ao plenário durante a sessão dos vetos, que novamente teve que ser suspensa.

O desafio do projeto de desenvolvimento

Por Wladimir Pomar, no site Brasil Debate:

As entidades que elaboraram o documento “Por um Brasil Justo e Democrático – Mudar para Sair da Crise, Alternativas para o Brasil Voltar a Crescer” (acesse o Vol. I e Vol. II) prestaram um grande serviço à luta por uma estratégia de desenvolvimento econômico e social nacional. Suas propostas merecem a atenção e o debate de todos os que se preocupam com os destinos das classes populares e com a inserção do Brasil no atual mundo em mudanças.

O "terceiro turno" chega aos tribunais

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O cerco ao governo de Dilma Rousseff está novamente se fechando por todos os lados, apenas 48 horas após a posse do novo ministério e exatamente um ano após as eleições presidenciais de 2014. A disputa continua, agora nos tribunais.

O terceiro turno ganhou novo embalo esta semana, tanto no Tribunal Superior Eleitoral como no Tribunal de Contas da União. E, no final, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir tudo no tapetão do Judiciário.

Ataque histórico aos direitos trabalhistas

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site Vermelho:

A Comissão Mista que tratou da MP 680, relativa ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), aprovou emenda ao texto prevendo a prevalência do negociado sobre o legislado, ou seja, só vale o que estiver na CLT se um acordo ou convenção coletiva não dispuser em sentido diferente. A emenda, acatada pelo relator, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), e aprovada no colegiado, é do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).

O texto, que será votado pelo plenário da Câmara e, se aprovado, pelo plenário do Senado, representará o maior retrocesso já havido nas relações de trabalho, porque flexibiliza e cria condições para precarizar os direitos dos trabalhadores, especialmente em momento de retração da atividade econômica.

Votação do TCU será “espetáculo grotesco”

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em artigo publicado ontem, mostrei que o governo tem razão em contestar a relatoria de Augusto Nardes no julgamento das contas do TCU.

Não estava me referindo à denúncia, publicada hoje pela Folha de S. Paulo, de que o ministro encarregado de julgar as contas do governo é suspeito de ter embolsado um suborno de R$ 1,6 milhão num esquema de corrupção da Receita Federal investigado na Operação Zelotes.

Hélio Bicudo teve o que mereceu

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe a música que encerra Breaking Bad?

Walt está morrendo depois de ter feito o diabo como traficante de metanfetamina.

E vem a velha canção do Badfinger para selar uma série extraordinária.

Guess I got what I deserved.

Acho que tive o que mereci.

Bem, essa música serve agora para o encerramento da aventura golpista de Hélio Bicudo.

Nardes e a fraude fiscal da RBS/Globo



Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A acusação de violar a Lei Orgânica da Magistratura na condução do exame das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff não é a única razão para o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), preocupar-se por estes dias. O avanço da Operação Zelotes reforça as suspeitas de envolvimento dele com o esquema fraudulento de anulação de dívidas fiscais.

No material já recolhido durante as investigações, há indícios a apontar Nardes como destinatário de pagamentos de aproximadamente 1,8 milhões de reais, divididos em três parcelas de cerca de 600 mil reais cada. Os pagamentos são suspeitos por terem na origem uma das principais empresas investigadas, a SGR Consultoria.

A pichação racista na faculdade de Direito

Da revista Fórum:

Uma pichação de cunho racista foi encontrada no final da tarde desta terça-feira (6) no banheiro da faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, uma das mais tradicionais do país. Quem denunciou o caso foram os próprios estudantes que, através das redes sociais, compartilharam a foto da parede com a inscrição “Lugar de negro não é no Mackenzie. É no presídio”.

Relator do TCU é suspeito de fraude fiscal

Do jornal Brasil de Fato:

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram indícios de que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes pode ter recebido R$ 1,65 milhão de uma empresa investigada sob suspeita de envolvimento com fraudes fiscais. Nardes é relator das contas da presidenta Dilma Rousseff (PT).

O ministro é alvo de suspeitas por ter sido sócio até 2005 da empresa Planalto Soluções e Negócios, registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano.

A atualidade brutal de Hannah Arendt

Adolf Eichmann em seu julgamento em Jerusalém,
(Julho 17, 1961), por Ronald Searle
Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:

O filme causa impacto. Trata-se, tema central do pensamento de Hannah Arendt, de refletir sobre a natureza do mal. O pano de fundo é o nazismo, e o julgamento de um dos grandes mal-feitores da época, Adolf Eichmann. Hannah acompanhou o julgamento para o jornal New Yorker, esperando ver o monstro, a besta assassina. O que viu, e só ela viu, foi a banalidade do mal. Viu um burocrata preocupado em cumprir as ordens, para quem as ordens substituíam a reflexão, qualquer pensamento que não fosse o de bem cumprir as ordens. Pensamento técnico, descasado da ética, banalidade que tanto facilita a vida, a facilidade de cumprir ordens. A análise do julgamento, publicada pelo New Yorker, causou escândalo, em particular entre a comunidade judaica, como se ela estivesse absolvendo o réu, desculpando a monstruosidade.

As contas suíças de Eduardo Cunha

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Desde 2006, a Divisão de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal encontrou operações cambiais com indícios de irregularidades atribuídas ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e diversos outros políticos. Mas parece que a necessária investigação para esclarecer os fatos ficou engavetada e acabou atropelada por investigações de autoridades suíças.

Naquele ano de 2006 foi dada entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a Petição Avulsa de nº 193.787 tratando dessa investigação, possivelmente por haver muitos políticos com foro privilegiado. Estranhamente não consta do sistema de consultas do STF na internet o andamento dessa petição, mas sua existência é comprovada por um despacho do ex-ministro Joaquim Barbosa no Diário Oficial.

A armação do golpe do impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há duas posturas contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff: um pequeno grupo dos que aprovam o governo em qualquer hipótese; e o grupo dos que, mesmo sendo críticos em relação a ele, encaram o impeachment como golpe contra a democracia.

De fato, significaria tirar do país o único grande diferencial positivo em relação aos demais emergentes: uma democracia que se acredita consolidada.

Como combater a intolerância na rede

Por Juliana Sada, de Barcelona, no blog de Leonardo Sakamoto:

Pode não parecer uma ideia saudável, mas um grupo de pesquisadores e ativistas espanhóis decidiu acompanhar cotidianamente os fóruns de comentários de notícias da internet no país. O resultado não surpreende quem acompanha esses espaços: o discurso intolerante está amplamente disseminado.

Mas nem tudo está perdido, segundo a pesquisa, participar de fóruns com argumentos dissonantes à lógica da intolerância e favoráveis aos direitos humanos apresenta um impacto positivo.

FHC e o pacto com o demônio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Teixeira, no site do PT:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso insinuou recentemente em entrevista que a presidenta Dilma Rousseff “vendeu a alma ao diabo” e terá que “fazer pacto com o demônio o tempo todo” para poder governar. Em ambas as metáforas, FHC refere-se ao PMDB.

É oportuno lembrar ao entrevistado, e também aos leitores que tenham tomado conhecimento da declaração de FHC, que o PMDB foi seu aliado nos dois governos tucanos sem que o então presidente jamais demonizasse as alianças construídas. Renan Calheiros foi seu ministro da Justiça. Eliseu Padilha esteve à frente da pasta dos Transportes. Geddel Vieira Lima foi seu líder na Câmara dos Deputados.

"Veja" demite o pateta Constantino

Por Altamiro Borges

Ídolo dos fascistas mirins que rosnam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos milicos ao poder, o "economista" Rodrigo Constantino foi defenestrado nesta terça-feira (6) pela Veja, talvez por obrar tantos detritos na revista do esgoto. Em seu perfil no Facebook, o modesto admirador do Pateta e da Disney afirmou desconhecer os motivos do pé no traseiro: "Sei que muitos de vocês levaram um susto e um baque com a notícia de hoje, de minha saída da Veja. Confesso que eu também! Mas é da vida. Não foi decisão minha, e respeito a decisão da empresa. Ela deve ter seus motivos".

terça-feira, 6 de outubro de 2015

A agonia da revista "QuantoÉ"

Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ - também apelidada nos meios jornalísticos de "QuantoÉ" pelas práticas mercenárias de seus donos - está agonizando. Isto talvez ajude a explicar porque nos últimos anos ela adotou uma linha editorial tão partidarizada e raivosa, que beira a insanidade, contra o governo Dilma. Sabe-se lá quais negociatas foram tramadas para tentar salvar a publicação editada pela falida Editora 3. O certo é que a sua decadência prejudica os planos do PSDB, que utilizou a revista como palanque nas eleições do ano passado. Nos últimos meses, a Editora 3 definhou. Nesta semana, ela encerrou mais um dos seus títulos, a revista "Status", demitiu jornalistas e atrasou novamente o pagamento dos salários.