terça-feira, 3 de novembro de 2015

A segunda abolição da escravatura

Por Juliane Furno, no site Brasil Debate:

Recentemente, a presidente Dilma sancionou sete dos novos direitos das trabalhadoras domésticas. São eles: adicional noturno; obrigatoriedade do recolhimento do FGTS por parte do empregador; seguro-desemprego; salário-família; auxílio-creche e pré-escola; seguro contra acidentes de trabalho; e indenização em caso de despedida sem justa causa.

A falsa ideia do fim do bloqueio a Cuba

Por Matheus Diniz, no site da UJS:

Em dezembro de 2014, um processo simbólico, mas de importância histórica, se iniciou sob atenção mundial. Cuba e Estados Unidos retomaram relações diplomáticas, que desde 3 de janeiro de 1961, estavam “congeladas” ao que seria uma resposta “A la americana” à derrubada do ditador Fulgêncio Batista pela movimento 26 de julho.

O congelamento desde então, é uma medida simbólica consequente da ofensiva da direita aos regimes socialistas de todo o mundo pós segunda guerra mundial.

Livro de Kamel que nega racismo vira mico

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



Em Julho, o episódio da “moça do tempo” do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, a Majú, atacada pelo Facebook por uma horda de racistas; no primeiro dia de novembro, caso idêntico ocorre, na mesma rede social, com a atriz global Taís Araújo.



Obsessão da mídia elegerá Lula em 2018

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A denúncia da Época contra três ou quatro petistas, incluindo Lula, é inovadora em vários sentidos.

Em primeiro lugar, mostra a hipocrisia da imprensa.

Quando um dado bancário de tucano, ou de qualquer um ligado ao PSDB, é vazado, a imprensa invoca o sagrado direito ao sigilo, que estaria sendo conspurcado por algum bolchevique do PT.

Independente da denúncia, a imprensa vai atrás do vazador.

Gentili chama internauta de ‘arrombada’

Por Leonardo Mendes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma ex-fã de Danilo Gentili protestou no facebook do “humorista” contra comentários misóginos feitos por ele sobre a violência contra a mulher, tema da redação do Enem esse ano. A resposta de Gentili ultrapassou todos os limites.

Debochou da mulher, a chamou de arrombada (o que seria “arrombada” na mente torta de Gentili? Uma mulher que transa? Isso é ruim?), disse que não quer fãs assim, sendo que a crítica foi feita apenas em tom de lamento, com toda a educação que falta ao apresentador do SBT.

Uma eleição sem alternativas nos EUA

Por Noam Chomski, entrevistado por Abby Martin, no site Outras Palavras:

Durante o longo ano que nos separa de 8 de novembro de 2016, as eleições dos Estados Unidos serão, em todo o mundo, um foco central nos noticiários. Há dois motivos. Desde o fim da II Guerra, Washington procurou apresentar-se como a nação democrática essencial, aquela onde a ideia célebre de Abraham Lincoln – um governo “do povo, pelo povo, para o povo” jamais cederia, podendo, espalhar-se pelo mundo… A segunda razão é negativa. Os EUA sentem-se, desde os fracassos nas guerras contra o Afeganistão e o Iraque, acossados. Há semanas, a Rússia voltou a ter presença geopolítica destacada no Oriente Médio. Do ponto de vista financeiro, a China, principal credor do Tesouro norte-americano, parece disposta a ameaçar a hegemonia global do dólar. Como reagirá a nação que é, ainda, a mais poderosa do planeta?


Mídia envolvida explica timidez da Zelotes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em entrevista ao 247, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) fez um alerta sobre a mudança de foco nas investigações da Operação Zelotes, que desde a semana passada investiga um ato do governo Lula - a Medida Provisória 471 -, o ex-ministro Gilberto Carvalho e Luis Claudio Lula da Silva. "Não posso apontar se essa mudança é errada ou não, pois é tarefa da Polícia Federal investigar todos os aspectos de uma investigação, mas acredito ser necessário ter responsabilidade ao se expor empresas ou pessoas físicas sem indícios sólidos", diz a senadora".

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Lula e o sensacionalismo da 'Época'

Por Altamiro Borges

E ainda teve gente - santa inocência! - que acreditou nas bravatas da famiglia Marinho de que a Rede Globo reduziria seu engajamento na ofensiva golpista para "sangrar" Dilma e "matar" Lula. No auge das marchas pelo impeachment e pela volta dos militares ao poder, um dos filhos de Roberto Marinho chegou a declarar que temia a desestabilização na economia e a convulsão política no país e disse que orientarias seus veículos a serem mais cautelosos. Era puro jogo de cena, talvez para abocanhar mais publicidade oficial. Na prática, a cada semana que passa o império global se supera no seu jogo sujo, de difamação e de calúnias. Que o diga a 'Época', que virou uma versão de quinta categoria da 'Veja'.

Ex-pateta critica 'esquerdismo' da Veja

Por Altamiro Borges

Na semana passada, uma "comissão especial" da Câmara Federal aprovou, por 19 votos a 8, graves mudanças no Estatuto do Desarmamento - que desfiguram a própria lei. Entre outros absurdos, o texto - que ainda vai à votação no plenário da Casa e, depois, segue para o Senado - reduz a idade para a compra de armas de 25 para 21 anos; garante ao comprador o direito de usar armas em casa e também no local de trabalho; amplia o prazo para renovação do porte de três para dez anos; dá permissão ao ruralista para andar armado em seus latifúndios; e ainda garante privilégios a deputados e senadores no uso de armamentos. As draconianas alterações, que servem à indústria das armas e aos tarados pela violência, foram criticadas inclusive por setores da mídia privada.

O "código de ética" de Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Os meninos fascistas de Eduardo Cunha, que bravateiam contra a corrupção, mas adoram tirar selfies com o presidente da Câmara Federal, devem estar alucinados. A situação do seu herói é cada dia mais grave. As provas contra o correntista suíço se acumulam e ele não tem mais como escapar da degola. A única manobra disponível para adiar a sua cassação é a chantagem com o governo e a oposição no embate sobre o processo de impeachment de Dilma - o que deve desnortear os golpistas mirins. Na semana passada, Eduardo Cunha chegou ao cúmulo de segurar a votação do novo Código de Ética da Câmara dos Deputados para adiar o processo da sua própria cassação.  

Jornalista da cocaína falsa é demitido

Por Altamiro Borges

O que era para ser mais uma reportagem sensacionalista contra o governo Dilma acabou virando um vexame e um drama numa emissora afiliada da TV Globo. Na semana passada, a TV Centro América demitiu o repórter Alex Barbosa, que ficou 'famoso' após ser preso, em 12 de outubro, quando tentava simular o tráfico de drogas na fronteira do Brasil com a Bolívia. Ele e mais três funcionários foram detidos pela Polícia Federal transportando 240 quilos de gesso embalados como se fossem pacotes de cocaína, permanecendo presos por quase sete horas na sede do órgão em Cáceres, no Mato Grosso. Agora, segundo informa o jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV, o repórter virou bagaço:

15 mil mulheres nas ruas contra Cunha

Professores da BA debatem crise e mídia

Do site da APLB:

Altamiro Borges - jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e organizador do livro “Para entender e combater a Alca” - foi o primeiro palestrante do Seminário Base Nacional Comum. Muito aplaudido pelo público, Altamiro elogiou a participação dos dirigentes sindicais da capital e do interior, “poderiam estar passeando nesse feriadão”, e alertou que sua palestra teria enfoque na conjuntura. “Sim, porque não está fácil, e quem falar que está, mente, é charlatão”, frisou.

Professores do DF expulsam a TV Globo

Mídia alternativa e liberdade de expressão

Por Pedro Estevam Serrano, no site Carta Maior:

Discutir as relações entre mídia e liberdade de expressão se faz cada vez mais necessário no Brasil, na medida que a desigualdade de direitos entre veículos tradicionais e plataformas menores se acentua. No caso da dita grande imprensa, esse direito é bastante dilatado, ao ponto de ser quase impossível alguém, que se julgue ofendido por algo que ela tenha veiculado, sair vitorioso em um pleito judicial.

Taís Araújo e o racismo que "não existe"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há trinta anos, a Lei Caó tornou o racismo crime inafiançável.

O racismo que, segundo Ali Kamel, chefe do jornalismo da Globo, “não existe”.

Ou que só existe, e olhe lá, quando acontece com gente famosa, como a bela e talentosa atriz Taís Araújo.

O que, aliás, não torna menos criminoso o ato.

Cunha é escrachado por jovens em Brasília

Do blog do Levante Popular da Juventude:

Na tarde desta segunda-feira (02), cerca de 400 jovens realizam escracho em frente à casa do presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), localizada na chamada ‘Península dos Ministros’ do Lago Sul, área nobre de Brasília.

O objetivo do ato é denunciar Cunha, investigado por corrupção e principal articulador da ofensiva conservadora contra a classe trabalhadora no país, e pedir sua deposição de presidente da Câmara.

Alta do desemprego é 'desastre anunciado'

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta quinta-feira (29) que o desemprego no país aumentou ainda mais no último trimestre. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua a taxa chegou a 8,7%, a maior desde o início da série histórica, em 2012.

O número de empregos formais também caiu 3% no trimestre, o que significa 1,09 milhão de vagas a menos. Para o professor de economia da UFRJ João Sicsú, esses números são “um desastre anunciado”. Para ele, uma mudança só virá quando a política de austeridade fiscal for revertida.

Mídia tradicional nega direito de resposta

Por Bia Barbosa, na revista CartaCapital:

Não é fácil admitir que nós, jornalistas, também erramos. E que nosso erro pode fazer muito mal aos outros. Nos bancos das faculdades de comunicação, muito pouco se debate, com profundidade, sobre ética jornalística, sobre a responsabilidade que os meios de comunicação de massa devem ter ao divulgar fatos e dados. Muito menos sobre o direito que o outro, de quem falamos ou escrevemos, tem de ser ouvido e tratado com igual respeito.

Capas de 'Veja' e 'IstoÉ' se completam

Por Renato Rovai, em seu blog:

A revista Veja desta semana traz o ex-presidente Lula em trajes de presidiário.

Não há nada que permita o jornalismo comprometido com o mínimo de seriedade defender esse absurdo.

Lula não é réu. E se fosse, teria direito à defesa.

Tornar quem quer que seja em um presidiário antes de ser condenado é algo que foge completamente a qualquer possibilidade de se estar exercendo a liberdade de imprensa.