Por Emir Sader, na Revista do Brasil:
“É a mais significativa virada nas relações entre as grandes potências desde o colapso da União Soviética”, confessa a revista The Economist em editorial, depois de enunciar que a dominação norte-americana está sendo desafiada, com capa em que jogam cartas os chefes de Estado dos Estados Unidos, da Rússia e da China. A operação militar russa na Síria e os acordos a que os norte-americanos foram obrigados a chegar para tentar evitar choques entre seus bombardeiros e os de Moscou terminam de constituir a ideia de que há uma nova Guerra Fria em curso. A Rússia intervém num país que considera sua área de influência e empurra Washington a um acordo que formalize essa definição.
“É a mais significativa virada nas relações entre as grandes potências desde o colapso da União Soviética”, confessa a revista The Economist em editorial, depois de enunciar que a dominação norte-americana está sendo desafiada, com capa em que jogam cartas os chefes de Estado dos Estados Unidos, da Rússia e da China. A operação militar russa na Síria e os acordos a que os norte-americanos foram obrigados a chegar para tentar evitar choques entre seus bombardeiros e os de Moscou terminam de constituir a ideia de que há uma nova Guerra Fria em curso. A Rússia intervém num país que considera sua área de influência e empurra Washington a um acordo que formalize essa definição.