quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Jornalista "canalha" pede perdão a Chico

Por Altamiro Borges

O "terrorista chic" João Pedrosa, que se diz jornalista e antiquário, revelou-se um autêntico "canalha" e covarde. Bastou o cantor e compositor Chico Buarque anunciar que abriria um processo contra suas calúnias - ele postou na internet que a família do artista é composta de "canalhas", com "orgulho de ser ladrão" -, para o psicopata recuar rapidamente. Em carta divulgada nesta segunda-feira (18), ele pede desculpas e apela por piedade, temendo a Justiça. "Espero que acredite que meu arrependimento é sincero", choraminga. Chico Buarque, porém, parece que não está disposto a deixar impune a figura patética e exótica, que frequenta as rodas da elite paulistana e destila o seu ódio nas redes sociais.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Porta-voz do golpe vira colunista da Folha

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Para o jornalista Fernando Morais e para Venício Lima, sociólogo e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB), não há nada de surpreendente na opção do jornal Folha de S. Paulo de “adquirir o passe” do ativista de direita Kim Kataguiri para seu time de colunistas, embora o espaço dado ao ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) nas páginas do jornal tenha sido recebido por muitos com surpresa.

“O rol de colunistas da Folha está muito mais para lá do que para cá”, ironiza Morais. “Não me espanta. Quando tem Reinaldo Azevedo, (o filósofo) Luiz Felipe Pondé, é natural que chamem um cara como ele (Kataguiri). Não me espanta como não me espantaria se eles chamassem o (também filósofo) Olavo de Carvalho para escrever lá”, diz.

"2015 não existiu para a reforma agrária"

Por Maura Silva, no site do MST:

Um ano em que o governo federal virou as costas para todos aqueles que lutam contra o latifúndio, o agronegócio e os direitos da classe trabalhadora no Brasil. É assim que, Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, avalia 2015.

Em entrevista para a Página do MST, Conceição fala sobre a escolha de lado do governo Dilma ao travar o processo de desapropriações e demarcações de terra.

Para ele, "o pagamento de juros aos bancos e o superávit primário foram as escolhas do governo Dilma, faltou compromisso com a Reforma Agrária".

Quem era o dono do jatinho de Campos?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:


A FAB divulgou hoje o resultado da investigação sobre o desastre com o jatinho sem dono que matou Eduardo Campos.

O cansaço do piloto, as brigas com o co-piloto, o tempo - tudo isso deve ser levado em conta.

Mas, isso, não vai ao centro o desastre que conduziu Campos e sua candidata a vice, a Blablárina malandrina pelo país afora, em campanha presidencial.

Lava-Jato é a última esperança do golpe

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É realmente lamentável que uma investigação como a Lava Jato, que poderia se tornar um marco para o combate à corrupção no país, termine de maneira tão melancólica, tão associada a manipulações, transformando-se numa explícita conspiração midiático-judicial.

Ocorre exatamente a mesma coisa que aconteceu no julgamento do mensalão. Imprensa e ministério público unem-se numa conspirata criminosa para esconder provas, manipular processos e promover linchamentos públicos.

Organizações lançam carta contra Facebook

Por Marina Cardoso, na revista CartaCapital:

Organizações de todo o mundo estão divulgando uma carta aberta ao dono do Facebook, Mark Zuckerberg. O motivo: a preocupação com o futuro da World Wide Web, que pode ser catastrófico em termos de diversidade e liberdade de expressão.

A rede social, cada dia mais influente nos países em desenvolvimento, insiste em lançar o Free Basics, antes denominado Internet.org. O projeto pretende, por meio de acordo com prestadoras de serviço de internet móvel, oferecer alguns conteúdos sem cobrança dos dados trafegados – o que fere a neutralidade de rede.

Fórum 21 é fundado em São Paulo

Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:

Em Assembleia Geral, na última sexta-feira (18.01), representantes do Fórum 21 debateram e aprovaram o estatuto da organização não governamental (ONG) “Fórum 21: ideias para o avanço social”. A entidade é a consolidação da frente Fórum 21 que, desde o ano passado, vem articulando uma série de encontros, manifestos e ações em defesa da democracia e contra a perda dos direitos sociais ameaçados pelo avanço da direita e do ajuste fiscal do governo.

Metrô indenizará mulher por assédio sexual

Do Jornal GGN:

O Metrô terá que indenizar em R$ 7 mil uma mulher que sofreu assédio sexual no interior de um trem, determinou a Justiça de São Paulo. A ação por danos morais já tinha sido aprovada pela 13a. Vara Cível da Capital, mas o Metrô recorreu ao Tribunal de Justiça, alegando que não houve assédio.

De acordo com o desembargador Sebastião Junqueira, uma testemunha afirmou ter ouvido a vítima gritar que sofria assédio sexual e, ao olhar para o importunador, percebeu que ele estava levantando o zíper da calça. O magistrado decidiu que a responsabilidade era da empresa estadual, uma vez que cabe ao Metrô fiscalizar de forma eficaz o interior de seus vagões para evitar situações constrangedoras aos usuários.

TV Globo ironiza movimento LGBT

Da revista Fórum:

Nesta terça-feira (19), a página Feminismo Sem Demagogia divulgou no Facebook uma nota de repúdio contra a TV Globo, acusando a emissora de transfobia. De acordo com a denúncia, a novela A Regra do Jogo vem tratando assuntos importantes da pauta LGBT com ironia e descaso, o que representaria um desserviço em relação aos direitos dessa comunidade, já tão discriminada.

Leia o texto na íntegra:

O 'mercado' mete pé no pescoço do BC

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O mercado já fez chegar aos seus cronistas que, se depois das previsões ruins para a economia mundial e piores para as brasileiras, o Banco Central não conceder um aumento generoso nas taxas de juros, isso terá sido porque o seu presidente, Alexandre Tombini, terá ‘cedido às pressões do petismo’.

A coluna de Fábio Alves, no Estadão, diante de uma manifestação de Tombini onde diz que serão levadas em consideração na reunião do Conselho de Política Monetária as avaliações divulgadas horas atrás pelo FMI (ué, não deveriam ser levada em conta?) descreve, quase desenhando, o discurso chantagista do mercado:

Governo Dilma não acabou, mostra Ibope

Foto: Ichiro Guerra/PR
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao examinar a visão dos brasileiros sobre 2016, uma pesquisa do Ibope estimulou profecias previsíveis em diversos Cavaleiros do Apocalipse de plantão nos tele-jornais. Compreende-se.

Para quem está empenhado em tentar demonstrar a incapacidade absoluta de Dilma Rousseff recuperar-se até o fim do mandato - melodia obrigatória para embalar o projeto de impeachment - a pesquisa deve ser apresentada como uma prova de que a paciência dos brasileiros esgotou-se e chegou a hora de mandar a presidente para casa sem muita demora.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O grupo mafioso Clarín elegeu Macri!

O que significa Kim Kataguiri na Folha

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E então a Folha anuncia a contratação de Kim Kataguiri como colunista semanal de seu site.

Como se o site do grupo - UOL mais Folha - estivesse desguarnecido de antipetistas. Você tem Josias de Souza, por exemplo. Ou Leandro Mazzini, que noticiou há mais de um ano um novo câncer em Lula que, se fosse verdadeiro, já o teria matado faz tempo. (Era no pâncreas, o mais rapidamente letal dos cânceres. Previsivelmente, nada aconteceu com Mazzini em relação a seu emprego no UOL, e ele sequer se desculpou pela espetacular barrigada.)

Juros altos: "remédio amargo' do rentismo

Editorial do site Vermelho:

Calcula-se que o estoque da dívida publica brasileira hoje corresponda a cerca de R$ 3,8 trilhões (dívida interna), somados aos US$ 546 bilhões da dívida externa, o que – ao câmbio atual de R$ 4,04 – significa outros R$ 2,2 trilhões. Isto é, os detentores de títulos da dívida pública controlam a quantia de cerca de R$ 6 trilhões. Superior ao PIB de 2014, que foi de R$ 5,5 trilhões.

É importante prestar a atenção nestes números himalaicos quando se analisa a evolução da taxa de juros no Brasil. O valor da taxa Selic atual, de 14,25%, é o mesmo de agosto de 2006. Está longe do que foi durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, quando sempre esteve nas alturas, e encerrou seu longo período presidencial à taxa de 25%, em dezembro de 2002.

Derrota do golpe e o valor da democracia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Houve um momento, no ano passado, em que a derrubada da presidente Dilma Rousseff parecia iminente e inevitável. Assanhada, essa ultradireita asquerosa que emergiu no cenário político há cerca de dois anos já dava o golpe “constitucional” como favas contadas. Não deu bola aos avisos dos democratas de que os fascistas não passariam.

Apesar de todo o prejuízo que a ofensiva golpista causou à economia, há, sim, um lado positivo no processo oportunista que a oposição radical de direita desencadeou assim que se confirmou que o Brasil sofreu mais do que se imaginava os efeitos da crise internacional.

Boneca Barbie, um “brinquedo” tirano

Por Lais Fontenelle, no site Outras Palavras:

Barbie: uma imagem que aprisiona. Esse é o título do meu trabalho de conclusão de curso de Psicologia, há quase duas décadas. Essa boneca sempre chamou minha atenção. Não pelos modelitos que exibia ou por seus 10 cm de quadril e 12,5 de busto, mas pelo que ela representa para várias gerações de meninas ao redor do mundo.

Nascida nos Estados Unidos, Barbie foi durante décadas a boneca mais vendida no planeta. Dona de um fã clube de mais de 18 milhões de colecionadores pelo mundo todo, exemplo de beleza para mulheres que tentaram reproduzir seu rosto com cirurgias plásticas, ela completou meio século de existência com direito a desfile de moda em Nova York, exposição em museu suíço e sem nenhuma marca do tempo – com os mesmos cabelos longos, lisos e loiros e olhos de estrela.

Ajuste fiscal e a redução dos juros

Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:

Apesar de subestimado por batalhão de economistas profissionais, em geral conscritos em bancos, o Brasil obteve, até novembro de 2014, desempenho extraordinário frente à onda de instabilidade financeira desencadeada seis anos antes.

Inflação sob controle, juros e prêmios de risco em queda, emprego e renda crescentes com investimentos em infraestrutura logística, energética e urbana no Brasil e no exterior. Estes foram os alicerces da estratégia adotada no período Dilma e que vinham conduzindo o país até as portas da Pátria Educadora, momento em que ocorreria o grande salto civilizatório da sociedade difusa. E que se perdeu.

As filas no país dos 2% mais ricos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Não tem mais lugar. Os ingressos estão esgotados", informou-nos, na tarde de sábado, o rapaz da bilheteria do cinema onde pretendíamos assistir ao filme "A grande aposta". Filas imensas formavam-se diante dos outros guichês e o movimento no shopping Pátio Higienópolis lembrava o da semana de Natal, tanta gente se espalhava por todos os corredores. Enfrentamos fila até para tomar um café. A escada rolante quebrou e os elevadores não davam conta da freguesia. Nem parecia que estávamos em pleno mês de janeiro.

HSBC, Zelotes e os anunciantes da mídia

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Em 29 de dezembro de 2015, portanto há 19 dias, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão da Câmara que acompanha a Operação Zelotes, reuniu-se com o delegado Rogério Galloro, diretor-geral substituto da Polícia Federal, e fez vários questionamentos, entre os quais:

* Por que estão paradas as investigações que apuravam desvios de R$ 20 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal? As investigações apontaram que os conselheiros do Carf recebiam propina para anular multas de grandes empresas com a Receita Federal.

Marina Silva transforma mágoa em golpismo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                      

Fico a imaginar o que tem a dizer o deputado Alessandro Molon, que deixou o PT acusando o partido de ser conivente com a corrupção e de compactuar com desvios éticos de militantes e dirigentes, diante da pregação rasteira, oportunista e, sobretudo, golpista da sua chefe na Rede, a ex-senadora Marina Silva. Na opinião do deputado, pregar a ruptura da ordem democrática, como faz a liderança máxima do seu partido, fere ou não condutas éticas e preceitos republicanos?