sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O saco de dinheiro do Pê Esse Debê

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

Era uma vez um homem chamado Paulino Silvério Doravante Blindado, mais conhecido na intimidade pelo apelido de Pê Esse Debê, que lhe haviam posto os íntimos, servindo-se sistematicamente das iniciais do seu nome. Achando-se na condição de chantagear uma distinta viúva, conseguiu ele a chave de um cofre onde encontrou o que parecia algo de imenso valor naqueles dias de crise. Era um saco enorme, de uns oitenta quilos. Apalpou, examinou…

Como FHC enganava os outros e a si próprio

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há um mês estou debruçado, na reta final de uma biografia que estou escrevendo.

Olhando os guardados, encontrei uma entrevista preciosa com o ex-Ministro Antônio Dias Leite.

Primeiro, deu um longo depoimento para meu livro. Depois, permitiu-se discorrer sobre o quadro político e sobre a maneira do PSDB e do DEM criar uma oposição consistente ao PT.

O petróleo não vale mais nada! Será?

Por Cibele Vieira, no jornal Brasil de Fato:

A Petrobrás continua sendo o principal foco da mídia, que agora passou a noticiar a queda do preço do barril de petróleo como se tivesse começado em janeiro.

No ano passado, os petroleiros fizeram a maior greve desde 95, como parte de uma campanha que envolveu vários movimentos sociais: “Defender a Petrobrás é Defender o Brasil”! Campanha que se opõe aos projetos de entrega do pré-sal ou da quebra do regime de partilha e às vendas de ativo da Petrobrás.

A promiscuidade entre mídia e Judiciário

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A promiscuidade entre mídia e poder Judiciário foi tema de debate na noite desta quinta-feira (21), no Barão de Itararé, em São Paulo. Segundo o jurista Pedro Estevam Serrano, os meios de comunicação tem transformado julgamentos em espetáculos que, corrompidos, ferem o Estado democrático de Direito e ameaçam a democracia. “A mídia atua como braço do acusador, a defesa vira pura maquiagem e o julgamento, uma novela”, diz, citando como exemplo mais concreto o andamento da Operação Lava-Jato.

Dilma e a vez da coragem

Por Mino Carta e Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Desde a vitória eleitoral de Dilma Rousseff em 2014, CartaCapital, nesta e em muitas outras das suas páginas, aponta a única saída possível para a crise econômica que humilha o Brasil: crescer e crescer. O grande exemplo é o New Deal rooseveltiano, inspirado por lord Keynes, mas vale reconhecer que o presidente dos EUA contava com instituições sólidas e com uma base popular politizada. Mais ou menos o contrário da situação atual no Brasil.

O papel da mídia na atual "crise"

Por Geniberto Paiva Campos, no site Carta Maior:

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma” - Joseph Pulitzer.

1. Parece haver um problema de matriz cultural interferindo no cotidiano da política brasileira.

Durante décadas fomos educados para respeitar o que se apresentava na forma impressa, assumindo como verdadeiras as suas notícias, informações e, eventualmente, suas (raras) opiniões. Jornais, revistas e outros tipos de publicação gozavam de um respeito reverencial, o qual era transferido aos jornalistas, editores, diagramadores e até linotipistas, todos profissionais envolvidos na nobre missão de (bem) informar.

Banco Central evitou decisão absurda

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço para demonizar a decisão do Banco Central, que manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, merece algumas observações. A primeira é de natureza econômica. O custo do dinheiro continua altíssimo, no Brasil, dificultando qualquer esforço consistente para uma retomada do crescimento. Mas, ao decidir, por seis votos a 2, que os juros não iriam subir meio ponto, como muitos analistas imaginavam, o Comitê de Política Monetária assumiu uma postura responsável, evitando uma degradação ainda maior da economia do país.

Samba desafia o Tio Sam e a Globo

Juros e a pressão total contra o Brasil

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



O que explica a “revolta” do mercado à decisão do Banco Central de não elevar (mais) a taxa de juros?

Não é, sequer, a primeira vez que faz isso.

É o mesmo que faz desde que a Selic chegou aos mesmos 14,25% ao mês, o que quer dizer que não se trata de qualquer heterodoxia.

A mente de trolls como Wanderlei Silva

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os recentes anúncios de medidas judiciais contra disseminadores de ódio na internet jogaram luzes sobre o perfil deles.

Dois casos destacam-se: o do jornalista João Pedrosa e o do ex-lutador Wanderlei Silva.

Eles destroem a tese, tão orgulhosamente defendida por FHC, de que o antipetismo reúne pessoas mais bem informadas e mais cultas que as demais.

Sobre velhos e velhacos na política

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Quando questionado por sustentar ideais de igualdade e justiça social aos 70 anos de idade, o saudoso Plínio de Arruda Sampaio (1930-2014) respondeu: “Ficar velho não é virar velhaco”. Há pessoas que, mesmo velhas, permanecem jovens de espírito. Abertas para o novo. E há outros que, mesmo jovens, carregam os medos e preconceitos das velhas gerações. Jovens, mas com o espírito de velhos rançosos. É o caso de Kim Kataguiri, que lidera o MBL (Movimento Brasil Livre) e tornou-se agora colunista da Folha.

O choque de ficções em Davos

Por Antonio José Alves Junior, no site Brasil Debate:

Nessa terceira semana de janeiro, reúnem-se, em Davos, representantes da elite política, empresarial e financeira de todo o mundo para avaliar os rumos da economia mundial. Duas mesas deverão polarizar o encontro e atrair as atenções.

Uma será, inevitavelmente, a da conjuntura, atenta à incapacidade de superação dos desafios para a recuperação da crise de 2008. Os contornos atuais do debate serão a desaceleração chinesa, o excesso de oferta do petróleo e as consequências do forte mergulho dos seus preços, e a desbalanceada e instável retomada da economia mundial.

Gilmar é inconcebível em qualquer Corte

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

No evento do Barão de Itararé, em que o Paulo Moreia Leite lançou seu livro sobre a Lava Jato, um dos debatedores foi Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-Rio.

(Por falar nisso, por que a OAB não subscreveu a Carta Aberta dos Advogados? Ah, que saudades do Raymundo Faoro!)

Wadih Damous fez observações afiadas, aqui reproduzidas de forma não literal:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A resposta à charge fascista do Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A OAB divulgou charge resposta à charge puxa-saco de patrão e fascista de Chico Caruso, publicada no jornal O Globo.


A Globo, representante maior do golpismo no Brasil, lidera a campanha para criminalizar a política.

Nessa campanha, tudo que se relaciona com a política é igualmente criminalizado: os empresários que tem negócios com governos, blogueiros, movimentos sociais, sindicatos, simples militantes, e até mesmo, cúmulo do banditismo midiático, os advogados que defendem os empresários.

Entre o medo e a esperança no Brasil

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Este janeiro de 2016 lembra o desditoso dezembro de 2014, pois permanecem dominantes a política econômica recessiva e – causa e efeito a um só tempo – a turbulência política, construindo as bases do que pode ser uma crise institucional, que muitos celerados desejam e perseguem.

A comemorar, no plano político, as decisões do STF disciplinando o rito do impeachment com o qual a oposição ameaça o mandato da presidente Dilma. Na economia, registremos o superávit comercial e os primeiros efeitos (dentre os benéficos) da alta do dólar ensejando pequeno desafogo à indústria manufatureira e a expectativa de elevação da renda do produtor rural. São as nossas flores.

Brasil vive cerco impiedoso da mídia

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

O ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula, Roberto Amaral, classificou como cerco impiedoso, o que os meios de comunicação impõem ao país. A afirmação foi feita no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, durante a mesa de debates sobre Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise.

Para ele, a democracia corre risco gravíssimo. “Eu vivi 64 e, hoje, os meios de comunicação comandam a política brasileira, os partidos de centro, de direita, as associações de classe. Querem destruir a atividade civil”.

Globo fatura R$ 190 milhões com BBB

Por Altamiro Borges

Considerado um "estimulante intelectual" pelo milionário apresentador Pedro Bial, o programa "Big Brother Brasil-16" estreou na noite desta terça-feira (19) com uma das piores audiências da sua longa história de futilidades e baixarias na TV Globo. Segundo o Ibope, o primeiro dia registrou uma média de 24 pontos. O BBB-6, por exemplo, estreou com 44 pontos. A baixa audiência deste ano foi similar ao do reality show de 2015, que quase levou a famiglia Marinho a decretar a morte do programa. Mas pouco importa a qualidade dos programas de tevê - que, pela Constituição, deveriam ter finalidades culturais e educativas. O que vale é o lucro. E, mais uma vez, a TV Globo não tem do que se queixar.

Datena desiste da eleição. Qual o preço?

Por Altamiro Borges

Após ganhar os holofotes da mídia e ser assediado por muita gente graúda, o apresentador José Luiz Datena, que comanda o programa sensacionalista "Brasil Urgente" na Band, anunciou nesta semana que desistiu de se candidatar à prefeitura de São Paulo. Posando de desinformado e puro, ele alegou que desconhecia as denúncias de corrupção contra o partido, PP, que lhe cedeu a vaga para a disputa sucessória deste ano. Em seu programa na rádio Bradesco Esportes, que também pertence ao Grupo Bandeirantes, a figura teatral disse que deixará a sigla, a qual se filiou no ano passado. "Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras". É um santo!

Fórum de Davos e a desigualdade social

Por Flavio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

Na quarta-feira (20), começou mais uma edição do Fórum Econômico de Davos, na Suíça. O fórum já teve mais prestígio e proeminência. Mas ainda continua sendo um espaço de importância geo-política e econômica.

No dia 19, o jornalista Graeme Wearden listou no The Guardian oito temas que ele considera chaves para o encontro deste ano (a lista é dele, os comentários são meus):

Dr. Janot, o Aécio era o mais chato!