sexta-feira, 11 de março de 2016

quinta-feira, 10 de março de 2016

Ladrão da merenda irá à marcha golpista

Por Altamiro Borges

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, o tucano Fernando Capez, adora se travestir de vestal da ética. Ex-promotor e homem de confiança do governador Geraldo Alckmin, ele já desfilou nas marchas golpistas da capital paulista trajando a camiseta preconceituosa contra Lula (a dos quatro dedos). Recentemente, porém, o falso moralista foi atingido por um petardo. Seu nome apareceu nas investigações da Operação Alba-Branca, da Polícia Civil, como sendo um dos chefões da "máfia da merenda", que fraudou centenas de contratos com cooperativas de alimentos. Será que mesmo assim ele vai comparecer ao protesto na Avenida Paulista deste domingo (13)? Os grupelhos fascistas, que promovem a marcha da hipocrisia, vão deixá-lo subir no caminhão de som?

Estado Policial arromba nossa porta

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Chegamos ao ponto em que os monstros começam a sair da barriga da crise.

O Estadão anuncia que hoje os delegados da Polícia Federal lançam a campanha por uma Emenda Constitucional que conceda autonomia à instituição para afastar ‘interferências políticas e governamentais’.

Ou seja, transformar a Polícia Federal em um órgão semelhante ao Ministério Público, desvinculado, na prática, da vontade popular manifestada no ato de eleger governos.

João Roberto Marinho virou um "aloprado"

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Durante quase três anos, entre 2006 e 2008, fiz parte do Conedit, o Conselho Editorial da Globo.

Comandado por João Roberto, o segundo filho de Roberto Marinho, o Conedit reúne os editores dos diversos veículos de mídia da Globo. As reuniões são às terças feiras às 11 horas da manhã, no prédio da Globo no Jardim Botânico, no Rio.

O objetivo é discutir e firmar as diretrizes editoriais da casa. Numa mesa retangular, João Roberto senta-se na cadeira de comando, no centro. A seu lado, quase que se encarando, estão Merval Pereira e Ali Kamel, numa disputa incessante para ver quem concorda mais com as ideias de João Roberto.

Um maluco na Casa Branca

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Mesmo com vitórias pontuais de seus concorrentes, a cada urna apurada nas prévias eleitorais norte-americanas, Donald Trump aproxima-se, cada vez mais, da condição de mais provável candidato do Partido Republicano dos Estados Unidos a disputar, provavelmente contra Hillary Clinton como aspirante a Presidente do Partido Democrata, as eleições presidenciais deste ano.

As chances de Trump ser eleito são aparentemente pequenas, mas, considerando-se a crise – quase que permanente - pela qual o capitalismo está passando e o processo de imbecilização crescente da população mundial, ligado ao crescimento de seitas mais ou menos fundamentalistas, ideias e propostas neo e ultraconservadoras – em muitos casos, simplesmente fascistas - na internet, sempre existe a possibilidade de que a loucura se imponha sobre um mínimo de razão, minguante, fazendo com que, como em um título de uma comédia de Hollywood, em breve se tenha - em caso de eventual derrota da senhora Clinton - Um Maluco na Casa Branca.

Mídia de direita faz lavagem cerebral

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Vocês já repararam como as pessoas têm se transformado em outras ultimamente, como o médico e o monstro? Cidadãos antes cordatos, educados, gentis, de repente viraram cães raivosos, espumando pela boca, prontos a atacar o próximo. E o alvo de sua ira é sempre o mesmo, a esquerda, personificada no PT e em Lula, e as minorias: negros, gays, mulheres. Eu sempre fico com a impressão que o problema dessas pessoas não é política… Mas o que aconteceu para que elas ficassem assim? Será que a mídia tem alguma responsabilidade nisso?

Aécio insufla golpistas contra Dilma

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Conhecido por dar cano nos atos que convoca, o presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas urnas em 2014, o senador Aécio Neves (MG) aparece em um vídeo que circula nas redes sociais convocando para o ato golpista do próximo dia 13 de março.

“Chega de governo Dilma. 13 de março, no domingo, todos nas ruas porque se você não for, ela fica”, disse Aécio no vídeo.

Lula e os 'guardas da esquina' da Justiça

Por Adriano de Freixo, no jornal Brasil de Fato:

Em 13 de dezembro de 1968, na reunião em que foi decidida a decretação do Ato Institucional 5 (AI-5), a única voz divergente foi a do então vice-presidente Pedro Aleixo. Ao ser interpelado por Gama e Souza, ministro da Justiça e redator do Ato, sobre se desconfiava das “mãos honradas” do presidente Costa e Silva, que seria o responsável pela aplicação daquele instrumento de exceção, o jurista mineiro respondeu com uma sentença que se tornaria célebre afirmando que do general presidente ele não desconfiava, mas que desconfiava, sim, do guarda da esquina.

Ato em SP denuncia abusos da Globo

Por Bruno Hoffmann, no site do PT:



A placa sobre a entrada principal do auditório Vladimir Herzog, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, avisa: “Lotação: 90 pessoas”. Mas pelo menos 200 jornalistas, advogados, militantes de esquerda e estudantes participaram do evento Globo É Censura – Ato em Defesa da Liberdade de Expressão.

Durante mais de três horas, 15 personalidades de comunicação e da vida política do País falaram sobre o monopólio da Rede Globo, a tentativa de censura da emissora contra os blogs que denunciaram supostos casos de ilegalidade da família Marinho e sobre a perseguição da mídia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por unanimidade, a condução coercitiva de Lula à Polícia Federal na última sexta-feira (4) foi definida como sequestro.

Vazamentos só para quem interessa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A notícia de que a Operação Lava Jato decidiu investigar os vazamentos de informações internas deveria ser recebida com menos naturalidade por parte da mídia grande, principal beneficiária de notícias exclusivas sobre investigações que, em princípio, deveriam ocorrer em segredo.

Toda instituição pública ou privada tem o direito de apurar responsabilidades internas pelo vazamento de informações de circulação restrita. É uma forma de defesa e proteção da imagem.

Mobilização total contra o golpismo

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

Vivemos hoje no Brasil uma conjuntura política de extrema gravidade. Estamos diante de uma feroz ofensiva golpista protagonizada pelas forças conservadoras (de direita e extrema direita) que têm por alvos principais a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o maior líder popular da nossa história.

Por trás deste movimento, atuando muitas vezes nas sombras, como forças ocultas, encontram-se interesses poderosos, entre os quais sobressaem os do imperialismo estadunidense. Este atua também na Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e outros países latino-americanos e caribenhos com o mal disfarçado propósito de reverter a mudança geopolítica do continente sinalizada pela rejeição da Alca, criação da Celac, Unasul e Alba, e recompor sua hegemonia.

Como os EUA atuam na geopolítica

Por Luis Nassif e Patricia Faermann, no Jornal GGN:

Mais de cinco anos se passaram desde o início dos protestos no Oriente Médio, que ficaram conhecidos como Primavera Árabe. As revoltas foram desencadeadas contra presidentes que estavam entre 20 e 40 anos no poder. Mas as condições para os conflitos tinham motivações sociais: alto desemprego e economias estagnadas. Terreno ideal para o incentivo norte-americano, estrategista no investimento de milhões de dólares na disseminação de sua ideologia.

A insurgência contra o golpe

Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

Uma ameaça real ronda a democracia brasileira: a ordem jurídica e democrática está sendo quebrada.

O terrorismo do condomínio jurídico-midiático-policial atingiu o ápice na última sexta-feira 4 de março, quando os justiceiros da Lava Jato sequestraram e prenderam o ex-Presidente Lula.

Desta vez a ruptura democrática não é dirigida por gorilas civis-militares apoiados pelos EUA como foi em 1964, mas nem por isso é menos violenta e dramática que aquela: a natureza do golpe de hoje é reacionária e anti-popular, e seu conteúdo é nazi-fascista.

Promotor da 'Veja' denuncia Lula

Por Renato Rovai, em seu blog:

Numa das operações mais descaradas dos últimos tempos, o promotor Cassio Conserino entrou na 4ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, de São Paulo, com denúncia criminal contra o ex-presidente Lula por crime de estelionato, falsidade ideológica , organização criminosa e lavagem de dinheiro por causa da suposta compra do triplex de Guarujá.

Dezesseis pessoas foram denunciadas, entre elas o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama dona Marisa Letícia e um dos filhos de Lula, Fabio Luís Lula da Silva, que seriam beneficiários do apartamento.



Uma ação penal contra Sergio Moro

Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

O advogado Werner Cantalício João Becker, a advogada Rejana Maria Davi Becker e quatro presidentes de sindicatos do Rio Grande do Sul protocolaram, nesta quarta-feira (9), representação junto ao Procurador Chefe do Ministério Público Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, pedindo a instauração de ação penal pública incondicionada (Lei 5.249/67) contra o juiz Sérgio Moro ou a abertura de inquérito para averiguar a responsabilidade administrativa e penal desse magistrado no episódio envolvendo a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer à uma delegacia da Polícia Federal, no dia 4 de março deste ano. A representação considera que a conduta de Sérgio Moro no episódio configura ilícitos penais previstos nos artigos 3°, a) e 4°, a), da Lei 4.898/65 (que trata do abuso de autoridade), além do tipificado no artigo 350, parágrafo único, IV do Código Penal.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Zika Social coloca a sanidade em risco

Por Hildegard Angel, em seu blog:

Nesses novos tempos que vive o país, temos sido atacados por doenças de todos os tipos, transmitidas por vetores, que contaminam o corpo humano de várias formas. Dentre elas, a que agora se revela mais assustadora é a Zika Social, cujo vírus é transmitido por um vetor poderoso que são as mídias.

A Zika Social provoca o atrofiamento do cérebro humano, causando a Microcefalia Social em todas as pessoas que têm contato continuado com o vetor. Aconselhamos, portanto, que não se aproximem do vetor sem a proteção de Repelex ou algum tipo de defesa, pois seu contágio é perigoso.

Sindicalistas de vários países apoiam Lula

Cadê a "condução coercitiva" de Aécio?

Por Altamiro Borges

Desta vez, os vazamentos seletivos da Operação Lava-Jato, chefiada pelo "justiceiro" Sergio Moro, não conseguiram blindar totalmente Aécio Neves. Os jornais desta quarta-feira (2) informam - sem maior alarde, como sempre ocorre - que o cambaleante tucano foi citado na sinistra delação premiada do senador Delcídio do Amaral sobre o esquema de propina na Petrobras. Quatro membros da cúpula do PMDB, incluindo o presidente do Senado, Renan Calheiros, também foram mencionados,

Hora de barrar os golpistas

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A sociedade brasileira precisa decidir o que quer. Se acredita que devemos insistir na democracia ou se considera que não somos um país onde ela é possível.

São muitos os paralelismos entre o momento atual e o que antecedeu o golpe de Estado de 1964. Lá, como agora, as velhas classes dominantes, seus representantes e porta-vozes se convenceram de que, na democracia, não conseguiriam continuar impondo seus interesses ao conjunto da sociedade. No jogo eleitoral, perderiam.

Carta aberta ao juiz Sergio Moro

Do site do Fórum-21:

Prezado Juiz Sérgio Moro,

À delicada situação política e econômica vivida pelo Brasil acrescenta-se agora uma espiral de insegurança jurídica, conforme a percepção de um leque ecumênico de respeitáveis vozes do Direito, a exemplo de Marco Aurélio Mello, Fábio Konder Comparato e Celso Bandeira de Mello.

Os acontecimentos da última sexta-feira, 4 de março, envolvendo um ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e um nebuloso convite para depor, ameaçam empurrar essa percepção de insegurança para uma situação de fato, de consequências imprevisíveis num ambiente político por si só já polarizado e de crispação ascendente das ruas.