domingo, 10 de abril de 2016

Hora da decisão: ampliar a resistência!

Do blog de Renato Rabelo:

Nos próximos dias de abril, a Câmara dos Deputados realizará uma votação de grandes consequências para o presente e para o futuro do país. Nesta votação histórica, ou vencerá a democracia, com a preservação do legítimo mandato da presidenta Dilma Rousseff, ou triunfará o golpismo, com a aprovação de um impeachment sem crime de responsabilidade, portanto, ilegal e inconstitucional.

A Rede Globo e os "Panama Papers"

Por Paulo Pimenta, no site Sul-21:

Veio à tona um novo escândalo de corrupção global. O que a mídia brasileira esconde é que a Globo está envolvida nele.

Fraudes, evasão de divisas, sonegação de impostos, superfaturamento, trafico de influência. Os “Panama Papers” dizem respeito aos quatro terabytes de documentos vazados sobre a Mossack Fonseca – matriz internacional de offshores, que criou centenas de empresas de papel pelo mundo com o fim principal de ocultação de patrimônio.

Os EUA e o controle do entretenimento

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O recorde batido por Batman x Superman no Brasil, de maior bilheteria arrecadada em um fim de semana de estreia – quase 35 milhões de reais - com um roteiro abaixo de crítica e direito, nas filas intermináveis, a adultos vestidos de camisetas com desenhos de morcego e crianças a partir de 12 anos com roupas de super-homem, não é apenas o símbolo da indigência cultural e intelectual de parte de uma classe média que reclama da crise, mas gasta mais de 100 reais para comprar três ingressos e um “combo” de pipoca com refrigerantes de máquina, para lotar até a última poltrona os cinemas de shopping, correndo o risco - dependendo do lugar - de passar calor ou ser mordido por mosquitos, ou pegar uma conjuntivite com óculos 3D tão sebosos quanto janelas de fábrica.

O acampamento em defesa da democracia

Do site da UJS:

A próxima semana será decisiva para a democracia brasileira. Estará em julgamento na Câmara dos Deputados o processo de impeachment, sem base legal, que quer tirar um presidente para colocar em seu lugar outro político que não tem nenhum interesse em melhorar a vida das pessoas.

A Frente Brasil Popular está organizando o “Acampamento Nacional pela Democracia”, que começará no dia 10/04 em Brasília. O objetivo é fazer pressão no Congresso Nacional para as votações da comissão do impeachment do dia 11/04, e caso passe pela comissão, no plenário da Câmara no dia 17/04.

Porque Barbara Gancia foi demitida da Band

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A demissão de Barbara Gancia da Band News FM foi um dos assuntos mais comentados hoje nas redes sociais.

É que Barbara, falante como é, disse que foi demitida por razões políticas. A Band desmentiu. Afirmou que foi por motivos econômicos: corte de custos.

Não é exatamente uma mentira da Band, mas é quase isso.

As brigadas contra o golpe nas periferias

Da Rede Brasil Atual:

A Frente Brasil Popular realiza neste fim de semana a segunda mobilização Brigadas Populares Contra o Golpe, visitando os bairros de Grajaú e Jardim Miriam (zona sul), Vila Prudente (zona sudeste), Itaquera e São Miguel Paulista (zona leste), todos na periferia de São Paulo. O objetivo é dialogar com a população sobre os interesses dos defensores do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os militantes também vão convidar a população para participar da manifestação do próximo dia 17, às 10h, no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista.

O futuro incerto da América Latina

Por Frei Betto, no site da Adital:

O Banco Mundial (Bird) alertou, no fim de 2015, que 241 milhões de latino-americanos podem cair na pobreza. É o que Bauman chama de precarização e eu, de pobretariado. Esses 241 milhões nem são pobres, nem podem ser considerados de classe média. E constituem 38% da população do continente, no qual são considerados pobres todos que se veem obrigados a sobreviver com menos de US$ 4 por dia.

Hoje, 37% da população adulta da América Latina vivem do trabalho informal. A previsão é que se chegue, este ano, a 50%, devido à crise econômica que afeta países populosos como Brasil, México, Argentina e Venezuela.

O conluio entre a mídia e a Lava-Jato

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:

Dividida em 27 fases e uma série de ações paralelas, a Operação Lava Jato vem pautando a agenda nacional há mais de dois anos. Uma breve análise dos vazamentos seletivos da Operação em consonância à agenda das oligarquias midiática e econômica do país levantam evidências quanto à sua motivação política.

Nesta quinta-feira, 7 de abril, mais um exemplo confirma a regra. Um dia após a apresentação do relatório favorável ao acolhimento do pedido de impeachment na Câmara dos Deputados, os jornais repercutiram a delação premiada de Otávio Mesquita de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, realizada dois meses atrás (G1, 07.04.2016).

sábado, 9 de abril de 2016

Datafolha tira o sono dos golpistas

Por Altamiro Borges

A pesquisa Datafolha divulgada na tarde deste sábado (9) deve tirar o sono dos golpistas - que têm se dedicado com tanto afinco para "depor" Dilma, "matar" Lula e destruir o Brasil. A famiglia Frias, que é dona do instituto e do jornal tucano, talvez preferisse escondê-la. Segundo relato seco da Folha, "o ex-presidente Lula (PT) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) lideram a corrida para presidente da República em 2018. Entre as opções do PSDB (senador Aécio Neves, governador Geraldo Alckmin e o também senador José Serra), todas têm demonstrado tendência de queda nas intenções de voto".

O samba "Não vai ter golpe"

A farsa da direita contra Dilma

Editorial do site Vermelho:

Aquilo que se assistiu na quarta-feira (6), na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, foi uma farsa golpista grotesca que afrota a consciência democrática e legalista do país.

Com desavergonhada desenvoltura o relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), pôs a atividade confiada a ele a serviço de seu chefe, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do vice-presidente, Michel Temer, e do golpismo direitista e neoliberal.

Lava-Jato, Globo e a Mossack & Fonseca

Por Henrique Beirangê, na revista CartaCapital:

Atropelada por outros fatos e providencialmente esquecida pela mídia, a 22ª fase da Lava Jato continua um mistério. Por que ela destoa tanto dos padrões de outras ações do juiz Sergio Moro e da força-tarefa?

E por que a missão organizada para ser a cereja do bolo após dois anos de intensas investigações tornou-se uma letra morta, um arquivo incômodo nos escaninhos da Justiça Federal em Curitiba?

A 22ª fase, batizada de Triplo X, referência pouco sutil ao apartamento triplex em um edifício na praia paulista do Guarujá atribuído ao ex-presidente Lula, ganhou as ruas em 27 de janeiro.

O golpe gosta das madrugadas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Terminou às 4h43m de hoje a sessão da Comissão de Impeachment destinada a que os parlamentares falassem sobre o pedido de impedimento da Presidenta da República.

Falassem para quem, às quatro horas da manhã?

Para os gatos sorrateiros, para os ébrios das calçadas, para os plantonistas de portarias, no esforço de vencerem o sono que lhes pesa às pálpebras?

Golpe perdeu força, mas pode reagir

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Uma das consultorias mais ouvidas e celebradas por analistas de banco e gestoras de investimentos, a Eurasia Group, rebaixou sua previsão de impeachment de Dilma Rousseff. De acordo com relatório divulgado na terça (5), a consultoria internacional estima que se o impeachment fosse votado hoje pela Câmara dos deputados, seria barrado.

A informação foi divulgada por Christopher Garman, diretor da consultoria internacional de risco político Eurasia. Para Garman, faltam entre 20 e 40 votos para os adversários da presidente Dilma aprovar o processo de impeachment na Câmara.

MST e PM: Quem emboscou quem no Paraná?

Do site do Mídia Ninja:

Na tarde desta quinta-feira (7), dois sem-terra morreram e seis ficaram feridos em confronto ocorrido no acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu, centro-sul paranaense.

Mais não se sabe. No dia do jornalista, um aparente bloqueio de informações se abateu sobre o caso. As últimas notícias, extraídas de jornais locais, são das 21h e não trazem fatos novos para elucidar as circunstâncias reais da contenda.

Na ausência de relatos objetivos de testemunhas e imagens do ocorrido, uma rápida apuração de poltrona revela informações perturbadoras. Antes de expô-las, cabe uma passagem sobre os relatos de cada lado do episódio.


Impeachment é uma fraude escancarada

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não é preciso alimentar ilusões sobre o voto de 197 páginas de Jovair Arantes para pedir o impeachment de Dilma Rousseff. O texto é frágil e contraditório. Tão cauteloso diante da ambição de pedir o afastamento de uma presidente eleita por mais de 54 milhões de votos que está carregado de expressões de quem procura deixar claro que não tem segurança para fazer afirmações categóricas e definitivas. Em vários parágrafos Jovair faz questão de sublinhar que pode estar errado e que sua opinião está sujeita a revisões.

Uma nova ofensiva da direita no campo

Por Alceu Luís Castilho, no site Outras Palavras:

Aos fatos:

1) Dois sem-terra foram mortos ontem em Quedas do Iguaçu, em ação conjunta da Polícia Militar do Paraná com seguranças da Araupel. A empresa ocupa terras da União. Sete mil pessoas disputam o território, no Acampamento Dom Tomás Balduíno. Pelo menos outros seis sem-terra ficaram feridos. Texto do MST descreve um ataque: “Sem Terra são assassinados no Paraná“. Os textos da grande imprensa falam em “confronto”. E apresentam a versão da polícia de que quem fez a emboscada foram os sem-terra. Os mortos: Vilmar Bordim, 44 anos, casado, três filhos; Leomar Bhorbak, 25 anos, que deixa a esposa grávida de nove meses.

Ponte para o Futuro, o programa do golpe

Por Maria do Rosário Nunes, na revista Teoria e Debate:

No final de outubro de 2015, em meio ao aprofundamento da crise política, em grande medida comandada por Eduardo Cunha, o PMDB, partido que integrou ao lado do PT a chapa presidencial de Dilma, em 2010 e 2014, elaborou uma proposta, em suas palavras, “para tirar o Brasil da crise”. Enunciado enquanto texto para debate interno, foi amplamente divulgado, tal como um programa de candidatura à Presidência. Neste caso, porém, as eleições já haviam passado, e o “Uma Ponte para o Futuro” não era dirigido aos eleitores, mas ao capital financeiro, aos empresários, aos latifundiários, à mídia oligopolizada e, é claro, aos políticos ávidos por poder que viram seus interesses serem contrariados. Na verdade, tratava-se do programa do golpe.

Listaremos cinco conjuntos de propostas que consideramos mais preocupantes de um programa que, em sua totalidade, é avesso aos interesses do Brasil e de seus trabalhadores e trabalhadoras.

Dez lições da múltipla crise brasileira

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Toda crise acrisola, purifica e faz madurar. Que lições podemos tirar dela? Elenco algumas.

Primeira lição: o tipo de sociedade que temos não pode mais continuar assim com é. As manifestações de 2013 e as atuais mostraram claramente: não queremos mais uma democracia de baixíssima intensidade, uma sociedade profundamente desigual e uma política de negociatas. Nas manifestações os políticos também os da oposição foram escorraçados. Igualmente movimentos sociais organizados. Queremos outro tipo de Brasil, diverso daquele que herdamos que seja democrático, includente e justo.

Lula endurece o discurso contra a mídia

Por Leonardo Miazzo, no blog O Cafezinho:

O auditório do Anhembi, em São Paulo, estava lotado de estudantes, professores e representantes de movimentos da juventude na noite desta sexta-feira para o "Encontro de Lula com a Educação". Além do ex-presidente, estiveram presentes figuras importantes, como Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e Rui Falcão, presidente nacional do PT. Lula, como sempre, foi recebido com festa, aos gritos de "Não vai ter golpe" e "Lula guerreiro". Na sequência, iniciou um discurso que, ao menos em comparação aos mais recentes, foi mais contundente - críticas à imprensa, lembrança da necessidade de regulamentar os meios de comunicação, ironia para comentar a delação da Andrade Gutierrez e ataques ao golpismo de Michel Temer.