Por Leonardo Boff, em seu blog:
Ocorrem coisas estranhas no reino que não é da Dinamarca mas do Brasil: uma presidenta é afastada por erros menores de administração financeira que ocorrem em todo os governos no mundo inteiro e que não representam motivos para sua destituição pelo simples fato de não haver proporção entre o eventual erro e a pena máxima. É pretexto para outra coisa.
Recentemente descobriu-se por gravações entre líderes da oposição, nomeadamente do PMDB e do PSDB com um dos diretores da Petrobrás, que o real motivo do afastamento da presidenta não era tanto a alegada irresponsabilidade fiscal. O afastamento era necessário para encerrar a investigação na Petrobrás, do famoso Lava-Jato, que envolvia corruptos não só do PT mas dos principais partidos: ministros, senadores e deputados da oposição. Para escaparem dos processos e das prisões, precisavam encerrar aquela “sangria desatada” (R. Jucá) que envolvia milhões e milhões de dólares, ameaçando os políticos.
Ocorrem coisas estranhas no reino que não é da Dinamarca mas do Brasil: uma presidenta é afastada por erros menores de administração financeira que ocorrem em todo os governos no mundo inteiro e que não representam motivos para sua destituição pelo simples fato de não haver proporção entre o eventual erro e a pena máxima. É pretexto para outra coisa.
Recentemente descobriu-se por gravações entre líderes da oposição, nomeadamente do PMDB e do PSDB com um dos diretores da Petrobrás, que o real motivo do afastamento da presidenta não era tanto a alegada irresponsabilidade fiscal. O afastamento era necessário para encerrar a investigação na Petrobrás, do famoso Lava-Jato, que envolvia corruptos não só do PT mas dos principais partidos: ministros, senadores e deputados da oposição. Para escaparem dos processos e das prisões, precisavam encerrar aquela “sangria desatada” (R. Jucá) que envolvia milhões e milhões de dólares, ameaçando os políticos.