Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:
O golpe em andamento é o retrato do Brasil profundo, do confronto entre o ideal republicano e a sua negação. As aspirações de progresso nacional, traduzidas pela proclamação da República, mais uma vez estão sendo confrontadas pelo ideal oligárquico, que nunca aceitou os governos que tentaram enfrentar as brutais e históricas injustiças do país.
A lei, ora a lei! A frase, atribuída ao ex-presidente da República Getúlio Vargas em um comício no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo, em 1947, para criticar o desrespeito dos empresários às leis trabalhistas que ele criara, tornou-se um clássico do desrespeito aos direitos dos cidadãos no Brasil, como ocorre atualmente com a marcha do golpe. O que vemos nesse processo é, mais uma vez, a tradição das forças conservadoras em ação, que se manifesta como resposta aos dilemas das relações entre o político e o econômico; a essência do golpe é a intenção de acelerar a reprodução de capital em meio a uma crise de dimensão planetária.
O golpe em andamento é o retrato do Brasil profundo, do confronto entre o ideal republicano e a sua negação. As aspirações de progresso nacional, traduzidas pela proclamação da República, mais uma vez estão sendo confrontadas pelo ideal oligárquico, que nunca aceitou os governos que tentaram enfrentar as brutais e históricas injustiças do país.
A lei, ora a lei! A frase, atribuída ao ex-presidente da República Getúlio Vargas em um comício no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo, em 1947, para criticar o desrespeito dos empresários às leis trabalhistas que ele criara, tornou-se um clássico do desrespeito aos direitos dos cidadãos no Brasil, como ocorre atualmente com a marcha do golpe. O que vemos nesse processo é, mais uma vez, a tradição das forças conservadoras em ação, que se manifesta como resposta aos dilemas das relações entre o político e o econômico; a essência do golpe é a intenção de acelerar a reprodução de capital em meio a uma crise de dimensão planetária.