Por Mariana Serafini, no site Vermelho:
Há exatos quatro anos o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, assistia ao golpe de Estado contra si mesmo por uma televisão em seu gabinete no palácio de governo. Do lado de fora, atiradores de elite apontavam armas de fogo contra os manifestantes que lutavam pela democracia. A primeira ação dos golpistas foi atacar os movimentos sociais. Estava anunciado o tom do próximo governo.
O presidente Horacio Cartes foi eleito pouco mais de um ano depois do golpe. Com margem estreita frente aos golpistas do Partido Liberal Radical Autêntico, o Partido Colorado voltou ao poder, depois dos quatro anos de Lugo. Era o fim do curto ciclo progressista e uma volta triunfal do neoliberalismo, com toda a legitimidade que um Estado democrático garante.
Há exatos quatro anos o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, assistia ao golpe de Estado contra si mesmo por uma televisão em seu gabinete no palácio de governo. Do lado de fora, atiradores de elite apontavam armas de fogo contra os manifestantes que lutavam pela democracia. A primeira ação dos golpistas foi atacar os movimentos sociais. Estava anunciado o tom do próximo governo.
O presidente Horacio Cartes foi eleito pouco mais de um ano depois do golpe. Com margem estreita frente aos golpistas do Partido Liberal Radical Autêntico, o Partido Colorado voltou ao poder, depois dos quatro anos de Lugo. Era o fim do curto ciclo progressista e uma volta triunfal do neoliberalismo, com toda a legitimidade que um Estado democrático garante.