Por Laura Vales, no site Carta Maior:
A pobreza voltou a crescer, tomando em conta os números dos meses de maio e junho. Segundo o último informe do Centro de Economia Política Argentina (CEPA) chega a 33,91%, uma diferença importante em comparação ao registrado em novembro do ano passado – um mês antes da vitória de Mauricio Macri nas eleições presidenciais – quando estava em 19,82%. A violenta queda das condições de vida, resultado do aumento dos preços e da perda de postos de trabalho foi mais acentuada na região da Grande Buenos Aires, onde chega a 36,31% da população, segundo o estudo. Outra região pesquisada a chamada Região Pampeana, onde o número apontado foi de 28,53%. Para fazer a medição, os investigadores tomaram a estas duas regiões que, somadas, reúnem 20 milhões de pessoas – portanto, embora não seja uma medição nacional, é bastante significativa, incluindo as províncias com maior população do país.