Por Jorge Kayano, na revista Caros Amigos:
A Folha de S. Paulo divulgou no último dia 27 de agosto uma série especial de matérias sobre seu Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F). “Uma experiência do Instituto Pólis, lançada nos anos 1990, inspira o conceito”, diz uma das notícias. Se falam da publicação “Como reconhecer um bom governo”, publicada em 1995, parece-me que se inspiraram pelo inverso do que sugere o estudo. Pelos critérios de análise do REM-F, a grande maioria (76%) dos municípios brasileiros é rotulada como “não eficiente no uso dos seus recursos para as áreas básicas de educação, saúde e saneamento”. O mínimo que se pode dizer sobre isso é que a Folha está passando por cima de qualquer cautela para divulgar suas teses preconcebidas sobre o que significa ser eficiente na gestão pública.
A Folha de S. Paulo divulgou no último dia 27 de agosto uma série especial de matérias sobre seu Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F). “Uma experiência do Instituto Pólis, lançada nos anos 1990, inspira o conceito”, diz uma das notícias. Se falam da publicação “Como reconhecer um bom governo”, publicada em 1995, parece-me que se inspiraram pelo inverso do que sugere o estudo. Pelos critérios de análise do REM-F, a grande maioria (76%) dos municípios brasileiros é rotulada como “não eficiente no uso dos seus recursos para as áreas básicas de educação, saúde e saneamento”. O mínimo que se pode dizer sobre isso é que a Folha está passando por cima de qualquer cautela para divulgar suas teses preconcebidas sobre o que significa ser eficiente na gestão pública.