Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A demorada resposta de Michel Temer, do ministro da Justiça Alexandre Moraes e demais integrantes do governo sobre as causas e responsabilidades que levaram ao massacre de 56 presos do Anísio Jobim, em Manaus, é compreensível como um teorema para estudantes do ensino médio. Estamos falando da ditadura que ficou.
O início e o fim deste processo encontra-se num projeto de organização do Estado que rejeita os preceitos essenciais das democracias, que consistem na defesa da presunção da inocência e o direito de defesa, a partir da noção revolucionária - criada no fim do século XVIII - de que todos são iguais perante a lei, qualquer que seja sua fortuna, a cor da pele, o gênero.
A demorada resposta de Michel Temer, do ministro da Justiça Alexandre Moraes e demais integrantes do governo sobre as causas e responsabilidades que levaram ao massacre de 56 presos do Anísio Jobim, em Manaus, é compreensível como um teorema para estudantes do ensino médio. Estamos falando da ditadura que ficou.
O início e o fim deste processo encontra-se num projeto de organização do Estado que rejeita os preceitos essenciais das democracias, que consistem na defesa da presunção da inocência e o direito de defesa, a partir da noção revolucionária - criada no fim do século XVIII - de que todos são iguais perante a lei, qualquer que seja sua fortuna, a cor da pele, o gênero.