sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Moraes é culpado pelo Massacre em Manaus

Doria não é Jânio Quadros. É pior!

Por Nilson Lage, no blog Tijolaço:

Engana-se quem, só por conta da vassoura, faz comparações entre o Prefeito de São Paulo, João Dória Jr., e Jânio Quadros.

Jânio Quadros fez carreira com a imagem de outsider, mas seu discurso visava o bom-burguês e seus discípulos – o pequeno ladrão realizado ou em potencial que, sempre disposto a passar para trás quem está à frente, imagina o mundo à sua semelhança e justifica tudo com a corrupção, grossa ou miúda – dos outros. (Um discurso que se mostrou, agora, de novo, eficiente.)

Chacina em Campinas: Até quando?

Por Manoel Olavo, no site Carta Maior:

Como professor de psicopatologia, sei que é questionável fazer afirmações categóricas sem examinar pessoalmente um paciente. Mas, no caso da recente chacina à sangue-frio de 12 pessoas em Campinas, arrisco-me a dizer algumas coisas, pois envolvem reflexões necessárias e urgentes sobre o adoecimento de nossa sociedade.

Em primeiro lugar, chama a atenção a ausência de qualquer alteração psicopatológica óbvia na carta deixada pelo assassino. Em termos formais, não se verificam alterações de pensamento, conteúdo delirante, referências à alterações de sensopercepção, desorganização formal da escrita ou linguagem. Nada, enfim, que possa sugerir um quadro psicótico agudo ou crônico. Por sua vez, descartando uma alteração de consciência, observa-se um discurso coerente e bem organizado, típico de uma pessoa com formação cultural relativamente elevada, que busca desenvolver, com argumentos lógicos, uma justificativa para seu ato.

Acabou o amor do mercado com Temer?

Por Emilio Chernavsky, na revista CartaCapital:

Contrariando as promessas de que a instabilidade que marcou o segundo governo Dilma Rousseff terminaria com o fim do processo de impeachment, 2016 se encerrou em meio a uma profunda crise política e institucional.

É nesse ambiente que nas últimas semanas do ano começaram a ganhar visibilidade nos meios de comunicação os comentários críticos à condução da política econômica, apontando em especial a falta de resultados positivos mesmo tendo já se passado sete meses desde que o novo governo assumiu.

Henfil, o “guerreiro” insubstituível

Por Marcelo Auler, em seu blog:

Na quarta-feira (04/01) completaram-se 29 anos da perda de um dos mais cruéis e criativos, na versão do colega dele Ziraldo, cartunistas que o país conheceu. Vítima de Aids, contraída pela irresponsabilidade pública através de uma das muitas transfusões de sangue que recebeu por ser hemofílico – assim como seus irmãos, Betinho e Chico Mário – Henfil morreu novo, aos 44 anos. Mas, Henrique de Souza Filho, nos seus 27 anos de carreira fez um considerável “estrago”, deixando sua marca registrada no humorismo brasileiro. Sofreu com a repressão por conta do seu humor marcante:

Os efeitos do "negociado sobre legislado"

Por André Campos, no site Repórter Brasil:

Jornadas de trabalho de 24 horas ininterruptas, revistas íntimas na entrada de empresas, redução de salários e até a prisão de sindicalistas acusados de receber vantagens para aprovar medidas contrárias aos interesses dos trabalhadores.

Essas são algumas das consequências de acordos já celebrados entre sindicatos e empregadores no Brasil. Problemas que podem se multiplicar se for aprovada uma das principais mudanças defendidas pelo governo Michel Temer na reforma trabalhista.

Errar é humano, insistir é Temer!

Da revista Fórum:

O presidente Michel Temer insistiu no erro de ontem (05), quando chamou o massacre de Manaus de acidente. O presidente postou em seu Twitter sinônimos da palavra “acidente”, como tragédia, perda, desgraça, fatalidade. De acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 5ª edição, de 2010, acidente significa “acontecimento casual, fortuito, imprevisto, acontecimento infeliz, casual ou não, e de que resulta ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc., desastre”.

Dória já construiu o muro do Trump

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu no Estadão reportagem de Bruno Ribeiro e Tiago Queiroz que merecia fazer parte da cobertura sobre as decapitações de Manaus:

"Tela oculta morador de rua sob viaduto."

Equipamento foi instalado pela Prefeitura na região da Avenida 9 de Julho (que celebra derrota na Guerra da Secessão Paulista, em 1932... - PHA)

A conspiração contra os direitos humanos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A demorada resposta de Michel Temer, do ministro da Justiça Alexandre Moraes e demais integrantes do governo sobre as causas e responsabilidades que levaram ao massacre de 56 presos do Anísio Jobim, em Manaus, é compreensível como um teorema para estudantes do ensino médio. Estamos falando da ditadura que ficou.

O início e o fim deste processo encontra-se num projeto de organização do Estado que rejeita os preceitos essenciais das democracias, que consistem na defesa da presunção da inocência e o direito de defesa, a partir da noção revolucionária - criada no fim do século XVIII - de que todos são iguais perante a lei, qualquer que seja sua fortuna, a cor da pele, o gênero.

Três grandes desafios sindicais para 2017

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:

A situação atual do país e a prospecção para 2017 indicam que o grau de adversidade continuará muito elevado, com possibilidades reais de mais um ano com recessão, crise política acentuada e conflitos institucionais graves. O planejamento do Dieese para 2017 procura responder a este cenário, indicando três grandes prioridades para a atuação no campo de unidade de ação das centrais sindicais.

Primeiro, a centralidade do emprego na luta sindical, seja porque é condição para a vida econômica, seja porque o salário é mobilizador da demanda pelo consumo, animador da atividade produtiva das empresas e da capacidade fiscal pela arrecadação tributária.

Venda de carros cai 20%. Cadê o Meirelles?

Por Altamiro Borges

A mídia golpista vendeu a miragem de que bastaria derrubar Dilma Rousseff, a presidenta eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro, para o país voltar a crescer e gerar empregos e renda. Ela também apresentou o rentista Henrique Meirelles, o czar da economia do Judas Michel Temer, como o novo “salvador da pátria”, o homem que reestabeleceria a confiança do “deus-mercado”. Muitos “midiotas” acreditaram nestas bravatas e serviram de massa de manobra para as elites. Agora, porém, muitos já devem estar arrependidos da besteira que fizeram. Todos os indicadores da economia são trágicos, apesar da mídia chapa-branca tentar abafar o caos gerado pelo covil golpista.

Idosos e deficientes estão na mira do Judas

Por Altamiro Borges

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário do covil golpista informou nesta quarta-feira (4) que os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), valor pago a idosos e deficientes em situação de pobreza, serão chamados para serem recadastrados e terem seus benefícios reavaliados a partir deste ano. 

“O cronograma ainda será definido e divulgado”, informou em nota o secretário-executivo do ministério, Alberto Beltrame. Na sua política de “austeridade fiscal”, que beneficia os ricaços e ferra os trabalhadores, o Judas Michel Temer já disse que pretende reduzir os benefícios dos idosos e dos deficientes físicos. É bom ficar em alerta.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Vereador do MBL é um capitão do mato

Por Altamiro Borges

Em entrevista à TV Câmara nesta quarta-feira (4), o vereador Fernando Holiday, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) que ganhou projeção midiática nas marchas golpistas pelo “Fora Dilma” e obteve 48 mil votos como candidato pelo fisiológico DEM em São Paulo, disse que pretende apresentar dois projetos de imediato: um para revogar o Dia da Consciência Negra e outro para acabar com as cotas raciais em concursos públicos na capital paulista. Com estas posições, o fascista mirim, que é negro e homossexual, tenta se cacifar como expressão da onda conservadora no país e assume abertamente a postura do típico “capitão do mato” da época da escravidão.

Temer está nos levando ao fim do mundo

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A coluna hoje é uma tradução, feita por mim mesmo, de uma coluna de Vanessa Barbara, uma brasileira que escreve regularmente para o New York Times. Faço alguns comentários em seguida.

***

O fim do mundo? No Brasil, já é aqui
Por Vanessa Barbara

Publicada em 5 de janeiro de 2017

SÃO PAULO, Brasil - O fim do mundo já chegou ao Brasil.

Pelo menos é o que as pessoas aqui estão dizendo. Uma emenda constitucional aprovada pelo Senado no mês passado é chamada de "PEC do fim do mundo" por seus opositores. Por quê? Porque as conseqüências da emenda parecem desastrosas - e duradouras. Ele vai impor um limite de 20 anos em todos os gastos federais, incluindo a educação e cuidados de saúde.

Massacre de Manaus e o 'acidente' de Temer

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Michel Temer chamou de ''acidente pavoroso'' o Massacre de Manaus.

Nesse acidente, 56 pessoas acabaram assassinadas.

Acidentalmente, cabeças foram decapitadas e membros separados dos corpos no presídio Anísio Jobim, em Manaus.

Por acidente, o lugar estava superlotado.

Um acidente fez com que facções criminosas comandassem o local.

Lobistas do massacre no presídio de Manaus

Por Leandro Fortes, em sua página no Facebook:

A Umanizzare Gestão Prisional Privada, empresa responsável pelo presídio privado onde ocorreu o recente massacre de presos, em Manaus, mantém um lobista de plantão no Congresso Nacional: o deputado Silas Câmara, do PSD do Amazonas.

Em 2014, ela doou 200 mil reais para a campanha a deputado federal de Silas.

Expoente da chamada “bancada da bala”, Silas foi um dos 43 parlamentares responsáveis, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, pela aprovação da admissibilidade da PEC 171/1993 – que prevê a redução da maioridade penal para 16 anos.

O trabalho na contrarrevolução de Temer

Por Ricardo Antunes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Em que mundo do trabalho estamos inseridos?

Depois de um período aparentemente estável do pós-guerra, o ano de 1968 chacoalhou a “calmaria” que parecia vigorar no mundo do welfare state: os levantes em Paris, que se espalharam por tantas partes do globo, estampavam o novo fracasso do capitalismo. Os operários, os estudantes, as mulheres, a juventude, os negros, os ambientalistas, as periferias e as comunidades indígenas chamavam atenção para um novo e duplo fracasso.

De um lado, cansaram de se exaurir no trabalho, sonhando com um paraíso que nunca encontravam. O capitalismo do Norte ocidental procurava fazê-los “esquecer” a luta por um mundo novo, alardeando um aqui e agora que lhes escapava dia após dia.

Temer e a lei da selva no trabalho

Da Revista do Brasil:

Os presentes de final de ano do governo Temer para os trabalhadores – "Belíssimo", como definiu o presidente – foram um conjunto de propostas que, como de hábito, ganhou o rótulo de "modernização" ou "atualização" das leis trabalhistas, uma forma suave de apresentar seu pacote. Talvez sob inspiração da época, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, declarou que as mudanças, se implementadas, têm potencial para estimular a criação de mais de 5 milhões de empregos. O mesmo número do período 2010/2011, por exemplo, de forte crescimento econômico e expansão do emprego formal, em um cenário oposto ao atual.

Entreguismo no petróleo custa R$ 27 bilhões


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O gráfico aí de cima é adaptado do Valor, edição de hoje.

É a estimativa de quanto as multinacionais tirarão a mais de petróleo no Brasil ao final de 2017.

410 mil barris por dia, além dos 460 mil que tiram hoje, calculados ao preço de hoje do Brent, US$ 56,24, e com o dólar a R$ 3,23.

Em um dia, R$ 71 milhões. Em um ano, R$ 27,2 bilhões. Nos trinta anos de exploração de um campo, mesmo com a queda da produção média a 50%, mais de R$ 400 bilhões.

Temer é um Robin Hood às avessas

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:

De todos os desastres econômicos, políticos e sociais que o presidente Michel Temer conseguiu propiciar em menos de um ano ocupando a cadeira presidencial, o mais revoltante diz respeito à sua crueldade em relação à população mais pobre desse país.

Mais do que uma completa indiferença à camada social mais necessitada, Temer não só os abandona à própria sorte como os castiga violentamente numa contrapartida ao escandaloso financiamento dos arquitetos do golpe que agora se vê obrigado a sustentar.