Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Há seis anos, quando um brasileiro figurou entre os oito mais ricos do mundo, segundo a relação da revista Forbes, muita gente comemorou por aqui. Dois anos mais tarde, quando ele chegou ao sétimo lugar, transformou-se em exemplo a ser seguido e orgulho nacional nas redes sociais.
Não consigo entender a mania de sentir prazer com a fortuna alheia e, do alto do orgasmo de cifras, fechar os olhinhos para os impactos, a ética ou natureza dos negócios alheios.
Se ainda fosse a família do empresário, seu parceiro no tênis, seu poodle, acionistas de suas empresas, políticos que receberam doações de campanha, enfim, quem se beneficiava diretamente com isso, vá lá. Mas, por Deus-Nossa-Senhora-Jesus-Maria-José, que tipo de sentimento de transferência faz outra pessoa festejar o fato de um compatriota aparecer entre os mais endinheirados do planeta?
Não consigo entender a mania de sentir prazer com a fortuna alheia e, do alto do orgasmo de cifras, fechar os olhinhos para os impactos, a ética ou natureza dos negócios alheios.
Se ainda fosse a família do empresário, seu parceiro no tênis, seu poodle, acionistas de suas empresas, políticos que receberam doações de campanha, enfim, quem se beneficiava diretamente com isso, vá lá. Mas, por Deus-Nossa-Senhora-Jesus-Maria-José, que tipo de sentimento de transferência faz outra pessoa festejar o fato de um compatriota aparecer entre os mais endinheirados do planeta?