Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Teori Zavascki, o juiz da Operação Lava Jato em Brasília, estava muito preocupado ao ver o filho Francisco pela última vez, em Porto Alegre, na véspera de encontrar a morte em um desastre aéreo rumo a Paraty, no litoral fluminense.
Examinava há alguns dias o roteiro das delações de mais de 70 executivos da construtora Odebrecht, papelada que caberia a ele validar ou anular. E ficara impressionado, a se perguntar se o País aguentaria o tranco. “Acho que 2017 vai ser muito mais complicado que 2016”, comentou com o filho, autor de relatos sobre a conversa. Por quê? “Pelo envolvimento de pessoas realmente poderosas.”
Teori Zavascki, o juiz da Operação Lava Jato em Brasília, estava muito preocupado ao ver o filho Francisco pela última vez, em Porto Alegre, na véspera de encontrar a morte em um desastre aéreo rumo a Paraty, no litoral fluminense.
Examinava há alguns dias o roteiro das delações de mais de 70 executivos da construtora Odebrecht, papelada que caberia a ele validar ou anular. E ficara impressionado, a se perguntar se o País aguentaria o tranco. “Acho que 2017 vai ser muito mais complicado que 2016”, comentou com o filho, autor de relatos sobre a conversa. Por quê? “Pelo envolvimento de pessoas realmente poderosas.”