domingo, 5 de fevereiro de 2017
Moreira desgasta Temer e embaraça juízes
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
O anúncio, ontem (2), e a posse, hoje (3), de Moreira Franco como novo secretário-geral da Presidência, em poucas horas, já causa desgaste para o governo e certa situação constrangedora para o Judiciário. O cargo, que tem status de ministro, permite a ele foro privilegiado e deixa numa embrulhada ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No final da manhã, um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4) e ex-presidente do tribunal, que não quis se manifestar publicamente, disse à RBA que considera praticamente “impossível” o STF garantir a coerência se mantiver o ministro no cargo.
Marisa Letícia e a crise da medicina
Do jornal Brasil de Fato:
A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares lançou nota neste sábado (4), na qual se posiciona sobre o vazamento de exames de Marisa Letícia Lula da Silva. Para a organização, apesar de chocar, este fato não é novidade diante de situações vivenciadas na trajetória da formação médica no Brasil. "Vamos sendo submetidos aos poucos, em doses homeopáticas, a abusos e absurdos", diz o texto. Trotes violentos, tratamento diferenciado para pacientes que tenham cometido crime, além de casos de assédio moral e sexual são experiências características da formação em medicina.
A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares lançou nota neste sábado (4), na qual se posiciona sobre o vazamento de exames de Marisa Letícia Lula da Silva. Para a organização, apesar de chocar, este fato não é novidade diante de situações vivenciadas na trajetória da formação médica no Brasil. "Vamos sendo submetidos aos poucos, em doses homeopáticas, a abusos e absurdos", diz o texto. Trotes violentos, tratamento diferenciado para pacientes que tenham cometido crime, além de casos de assédio moral e sexual são experiências características da formação em medicina.
Lula volta às origens e promete luta
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Já quase no final de sua fala de 20 minutos diante do caixão de Marisa, Lula não conseguiu mais segurar o choro ao prometer para a mulher com quem viveu 43 anos, da luta sindical dos metalúrgicos do ABC à Presidência da República:
"Querida companheira Marisa, descanse em paz, porque o seu `Lulinha Paz e Amor´vai continuar brigando muito por você".
Depois de passar horas em pé recebendo os pêsames de uma a uma das milhares de pessoas que foram ao salão do terceiro andar do Sindicato dos Metalúrgicos, o berço político dele e do PT, com as filas dando volta no quarteirão, Lula voltou a falar com a emoção dos tempos em que surgiu na cena política brasileira, desafiando a ditadura militar, nas greves dos anos 1970.
Já quase no final de sua fala de 20 minutos diante do caixão de Marisa, Lula não conseguiu mais segurar o choro ao prometer para a mulher com quem viveu 43 anos, da luta sindical dos metalúrgicos do ABC à Presidência da República:
"Querida companheira Marisa, descanse em paz, porque o seu `Lulinha Paz e Amor´vai continuar brigando muito por você".
Depois de passar horas em pé recebendo os pêsames de uma a uma das milhares de pessoas que foram ao salão do terceiro andar do Sindicato dos Metalúrgicos, o berço político dele e do PT, com as filas dando volta no quarteirão, Lula voltou a falar com a emoção dos tempos em que surgiu na cena política brasileira, desafiando a ditadura militar, nas greves dos anos 1970.
A mensagem deixada por Marisa Letícia
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Conhecida por uma atuação pouco visível mas efetiva em momentos decisivos da atuação política do marido Lula, a morte cerebral de Marisa Letícia cumpriu uma função política única.
Inspirou uma coreografia útil para se compreender as verdades e mentiras da conjuntura atual, num país onde o regime democrático se encontra à deriva, o emprego sumiu e o Planalto não consegue apontar uma saída à altura de uma nação que abriga o 8o. PIB do planeta e exerce um papel reconhecido no Hemisfério Sul.
Conhecida por uma atuação pouco visível mas efetiva em momentos decisivos da atuação política do marido Lula, a morte cerebral de Marisa Letícia cumpriu uma função política única.
Inspirou uma coreografia útil para se compreender as verdades e mentiras da conjuntura atual, num país onde o regime democrático se encontra à deriva, o emprego sumiu e o Planalto não consegue apontar uma saída à altura de uma nação que abriga o 8o. PIB do planeta e exerce um papel reconhecido no Hemisfério Sul.
BNDES e o crime de lesa-pátria de Temer
Editorial do site Vermelho:
O forte fomento ao desenvolvimento que foi a marca do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos Lula e Dilma está sendo destruído rapidamente pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
Nos dez anos posteriores a 2003, quando teve início o ciclo progressista de governos populares e democráticos, o BNDES recuperou a vocação de banco destinado ao fomento do desenvolvimento nacional e apoio ao fortalecimento das empresas brasileiras, capacitando-as para enfrentar a concorrência estrangeira no mercado mundial.
O forte fomento ao desenvolvimento que foi a marca do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos Lula e Dilma está sendo destruído rapidamente pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
Nos dez anos posteriores a 2003, quando teve início o ciclo progressista de governos populares e democráticos, o BNDES recuperou a vocação de banco destinado ao fomento do desenvolvimento nacional e apoio ao fortalecimento das empresas brasileiras, capacitando-as para enfrentar a concorrência estrangeira no mercado mundial.
Sobre (auto)elogios do brioso Sergio Moro
Por Eugênio José Guilherme de Aragão, no Jornal GGN:
Li hoje que o Sr. Sérgio Moro, juiz federal de piso no Estado do Paraná, fez distribuir nota com um elogio público do sorteio do Ministro Edson Fachin para a relatoria dos feitos relacionados com a chamada "Operação Lava-Jato".
Eis o teor da nota, chocante pelo estilo burocrático e canhestro, indigno de um magistrado e surpreendente num professor com doutorado:
Li hoje que o Sr. Sérgio Moro, juiz federal de piso no Estado do Paraná, fez distribuir nota com um elogio público do sorteio do Ministro Edson Fachin para a relatoria dos feitos relacionados com a chamada "Operação Lava-Jato".
Eis o teor da nota, chocante pelo estilo burocrático e canhestro, indigno de um magistrado e surpreendente num professor com doutorado:
Marisa Letícia: Obituário de uma brasileira
Por Célio Turino, no site Outras Palavras:
De família de imigrantes italianos e trabalhadores na roça, enfrentou a pobreza junto a nove irmãos. Eram muitas bocas a alimentar e a família teve que se transferir para a cidade dos empregos operários, São Bernardo do Campo. Tinha 5 anos de idade, primeiro os estudos primários, mas logo aos 9 já assume responsabilidade como pajem de crianças menores, depois empregada doméstica, e aos 13, operária na Dulcora, embalando bombons. Uma vida de trabalho em meio a muito afeto. O primeiro casamento, a viuvez precoce e o filho que não conhece o pai, assassinado antes dele nascer, em um assalto. O segundo casamento, o operário metalúrgico atuando em Sindicato, mais três filhos e uma enteada. O trabalho, a família, a casa, o amor, os sonhos. Uma vida comum à de tantas brasileiras.
De família de imigrantes italianos e trabalhadores na roça, enfrentou a pobreza junto a nove irmãos. Eram muitas bocas a alimentar e a família teve que se transferir para a cidade dos empregos operários, São Bernardo do Campo. Tinha 5 anos de idade, primeiro os estudos primários, mas logo aos 9 já assume responsabilidade como pajem de crianças menores, depois empregada doméstica, e aos 13, operária na Dulcora, embalando bombons. Uma vida de trabalho em meio a muito afeto. O primeiro casamento, a viuvez precoce e o filho que não conhece o pai, assassinado antes dele nascer, em um assalto. O segundo casamento, o operário metalúrgico atuando em Sindicato, mais três filhos e uma enteada. O trabalho, a família, a casa, o amor, os sonhos. Uma vida comum à de tantas brasileiras.
Cólera fascista e assassinato da humanidade
Por Jeferson Miola
O golpe liberou as comportas de uma represa envenenada com a cólera fascista da classe dominante e elevou ao paroxismo a fúria dos segmentos da sociedade que odeiam à morte os pobres, gays, lésbicas, negros, mulheres.
O golpe incandesceu uma espécie de fúria maligna naquelas pessoas que detestam o povo, a diversidade e o ideal de igualdade; destapou o subterrâneo assombroso de pessoas que consideram as pessoas diferentes inimigos e, por isso, alvos que devem ser exterminados.
Esse sentimento odioso e intolerante é imanente à natureza da oligarquia brasileira, não nasceu hoje. Subsiste no tempo em estado de latência, e transborda para a arena pública e contamina o convívio social sempre que a oligarquia sente seus privilégios ameaçados por políticas democráticas de igualdade social e distribuição de renda.
O golpe liberou as comportas de uma represa envenenada com a cólera fascista da classe dominante e elevou ao paroxismo a fúria dos segmentos da sociedade que odeiam à morte os pobres, gays, lésbicas, negros, mulheres.
O golpe incandesceu uma espécie de fúria maligna naquelas pessoas que detestam o povo, a diversidade e o ideal de igualdade; destapou o subterrâneo assombroso de pessoas que consideram as pessoas diferentes inimigos e, por isso, alvos que devem ser exterminados.
Esse sentimento odioso e intolerante é imanente à natureza da oligarquia brasileira, não nasceu hoje. Subsiste no tempo em estado de latência, e transborda para a arena pública e contamina o convívio social sempre que a oligarquia sente seus privilégios ameaçados por políticas democráticas de igualdade social e distribuição de renda.
As mentiras sobre a morte de Marisa
Foto: Sato do Brasil/Jornalistas Livres |
''O objetivo, neste momento, é não deixar gerar compaixão com Lula.''
A avaliação veio de um profissional que trabalha com construção e desconstrução de reputação via redes sociais. Em condição de anonimato, ele me explicou que é esse o objetivo de boatos que estão circulando na rede por conta da morte de Marisa Letícia, esposa do ex-presidente.
Um dos boatos afirma que o velório seria realizado de caixão fechado porque tudo isso era uma encenação para forjar sua morte e possibilitar a fuga para o exterior a fim de escapar de ser julgada e presa como consequência da Operação Lava Jato. Outras mensagens exigiam que as Forças Armadas obrigassem a realização de teste de DNA no corpo.
A avaliação veio de um profissional que trabalha com construção e desconstrução de reputação via redes sociais. Em condição de anonimato, ele me explicou que é esse o objetivo de boatos que estão circulando na rede por conta da morte de Marisa Letícia, esposa do ex-presidente.
Um dos boatos afirma que o velório seria realizado de caixão fechado porque tudo isso era uma encenação para forjar sua morte e possibilitar a fuga para o exterior a fim de escapar de ser julgada e presa como consequência da Operação Lava Jato. Outras mensagens exigiam que as Forças Armadas obrigassem a realização de teste de DNA no corpo.
Marisa e o reconhecimento de sua inocência
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Nestes dias horríveis que estamos vivendo, assistindo o sofrimento do ex-presidente Lula e de sua família, e com o coração cheio de desalento por ver no que nosso país está se transformando, um dos textos que mais me tocou foi este: a carta dos advogados de Lula e de sua mulher, Marisa, sobre o que acontece agora, em termos jurídicos, após o falecimento dela.
É uma nota não muito longa, mas que machuca por explicitar a dura realidade de que Marisa morreu sem poder provar que era inocente. Em setembro do ano passado, o juiz Sergio Moro transformou a mulher de Lula em ré, ao mesmo tempo que dizia “lamentar” a inclusão de Marisa e “haver dúvidas quanto a seu envolvimento”.
Nestes dias horríveis que estamos vivendo, assistindo o sofrimento do ex-presidente Lula e de sua família, e com o coração cheio de desalento por ver no que nosso país está se transformando, um dos textos que mais me tocou foi este: a carta dos advogados de Lula e de sua mulher, Marisa, sobre o que acontece agora, em termos jurídicos, após o falecimento dela.
É uma nota não muito longa, mas que machuca por explicitar a dura realidade de que Marisa morreu sem poder provar que era inocente. Em setembro do ano passado, o juiz Sergio Moro transformou a mulher de Lula em ré, ao mesmo tempo que dizia “lamentar” a inclusão de Marisa e “haver dúvidas quanto a seu envolvimento”.
“Lulinha paz e amor vai continuar brigando"
Por Adriana Delorenzo. na revista Fórum:
Marisa Letícia Lula da Silva foi velada neste sábado (4) no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Uma multidão compareceu ao local para levar solidariedade a Lula e familiares. O ex-presidente, muito emocionado, agradeceu a todos os presentes e falou um pouco sobre seu casamento com Marisa.
Lula ressaltou o papel que o Sindicato dos Metalúrgicos representou em sua vida. “Minha vida não seria um décimo do que é se não fosse esse sindicato. Vocês não têm ideia da representatividade que esse espaço tem na minha vida. Aqui eu aprendi a falar, perdi o medo do microfone. Aqui nós decidimos combater a ditadura militar, aqui nós criamos um novo sindicalismo, aqui pensamos em criar a CUT, em criar o PT, pensamos em fazer todas greves dessa categoria. E a partir daqui saiu a inspiração para que muitos sindicatos, se transformassem em sindicatos combativos.”
Marisa Letícia Lula da Silva foi velada neste sábado (4) no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Uma multidão compareceu ao local para levar solidariedade a Lula e familiares. O ex-presidente, muito emocionado, agradeceu a todos os presentes e falou um pouco sobre seu casamento com Marisa.
Lula ressaltou o papel que o Sindicato dos Metalúrgicos representou em sua vida. “Minha vida não seria um décimo do que é se não fosse esse sindicato. Vocês não têm ideia da representatividade que esse espaço tem na minha vida. Aqui eu aprendi a falar, perdi o medo do microfone. Aqui nós decidimos combater a ditadura militar, aqui nós criamos um novo sindicalismo, aqui pensamos em criar a CUT, em criar o PT, pensamos em fazer todas greves dessa categoria. E a partir daqui saiu a inspiração para que muitos sindicatos, se transformassem em sindicatos combativos.”
Lula sem Marisa e os planos do PT
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A vida de Lula sem Marisa começa agora. Começou ontem, depois das vastas emoções do funeral. Começou com a volta para o apartamento em que tudo fala dela dentro de uma ausência definitiva, que os companheiros tentarão preencher não o deixando só. O luto é uma pausa para a dor que deve ser respeitada A dor é dele (e da família) mas a vida de Lula sem Marisa é uma interrogação que interessa a todo o Brasil.
A vida de Lula sem Marisa começa agora. Começou ontem, depois das vastas emoções do funeral. Começou com a volta para o apartamento em que tudo fala dela dentro de uma ausência definitiva, que os companheiros tentarão preencher não o deixando só. O luto é uma pausa para a dor que deve ser respeitada A dor é dele (e da família) mas a vida de Lula sem Marisa é uma interrogação que interessa a todo o Brasil.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
O nazismo midiático que assola o país
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Essa onda nazista que assola o Brasil, por culpa de uma campanha midiática interminável e irresponsável contra o PT, precisa ser contida. Não são mais casos isolados. Já se tornou um fenômeno social avassalador, que levou ao golpe, levou ao caos político e econômico, e está transformando milhões de brasileiros em chacais, sem moral, sem senso de solidariedade ou fraternidade, desprovidos de qualquer espírito democrático.
Essa onda nazista que assola o Brasil, por culpa de uma campanha midiática interminável e irresponsável contra o PT, precisa ser contida. Não são mais casos isolados. Já se tornou um fenômeno social avassalador, que levou ao golpe, levou ao caos político e econômico, e está transformando milhões de brasileiros em chacais, sem moral, sem senso de solidariedade ou fraternidade, desprovidos de qualquer espírito democrático.
O desmonte golpista do BNDES
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Enquanto os golpistas distraem o Brasil com privataria, desmonte de programas sociais e direitos trabalhistas, um outro golpe, ainda mais danoso, está em curso: o golpe contra a capacidade do Estado brasileiro de investir, ou seja, um golpe contra o BNDES. É o golpe dentro do golpe.
Para denunciar essa ameaça ainda maior ao desenvolvimento do Brasil hoje e amanhã, o Blog foi buscar apoio de um acadêmico brilhante, João Ricardo Dornelles, professor da PUC-Rio; coordenador-geral do núcleo de direitos humanos da PUC-Rio; ex-membro da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.
Enquanto os golpistas distraem o Brasil com privataria, desmonte de programas sociais e direitos trabalhistas, um outro golpe, ainda mais danoso, está em curso: o golpe contra a capacidade do Estado brasileiro de investir, ou seja, um golpe contra o BNDES. É o golpe dentro do golpe.
Para denunciar essa ameaça ainda maior ao desenvolvimento do Brasil hoje e amanhã, o Blog foi buscar apoio de um acadêmico brilhante, João Ricardo Dornelles, professor da PUC-Rio; coordenador-geral do núcleo de direitos humanos da PUC-Rio; ex-membro da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.
Moro matou Marisa Letícia?
Num romance de Agatha Christie, uma pessoa é assassinada a bordo de um trem.
Quem matou?
Em mais uma de suas grandes tramas, Agatha revela, no final, que não havia um assassino — mas vários. Foi um homicídio coletivo: um grupo de pessoas dá, uma por vez, uma facada na vítima.
Esse romance me vem à cabeça quando penso na morte de Marisa Lula da Silva.
Nas redes sociais, muita gente atribuiu a Moro e à Lava Jato a tragédia de Marisa. Mais precisamente, as circunstâncias que tornaram sua vida um tormento e podem ter aberto as portas para o AVC.
Médicos não amam a morte
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não dá nenhuma alegria a decisão dos empregadores de dois dos médicos envolvidos na monstruosa chacota feita nas redes sociais com o AVC de Marisa Letícia Lula.
Também não tenho “peninha” do que lhes aconteceu: são adultos e caso se pretendam médicos o mínimo que que se pode pedir a quem confiamos para nos abrir a barriga a bisturi é que saiba, ao menos, fechar a própria boca quando o ódio quer transformá-la em cloaca.
O que me entristece, mesmo, são duas outras coisas.
Não dá nenhuma alegria a decisão dos empregadores de dois dos médicos envolvidos na monstruosa chacota feita nas redes sociais com o AVC de Marisa Letícia Lula.
Também não tenho “peninha” do que lhes aconteceu: são adultos e caso se pretendam médicos o mínimo que que se pode pedir a quem confiamos para nos abrir a barriga a bisturi é que saiba, ao menos, fechar a própria boca quando o ódio quer transformá-la em cloaca.
O que me entristece, mesmo, são duas outras coisas.
Fachin e a cara de pau de Moro
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Atendendo a "pedidos da imprensa" e "diante do contexto, com humildade", o Juiz Sérgio Moro não perde a oportunidade de exercer o papel com que vem se acostumando, habitualmente, no âmbito da Operação Lava Jato, devido a um STF constantemente pressionado por uma opinião pública manipulada e fascista - o de rabo abanando o cachorro.
Atendendo a "pedidos da imprensa" e "diante do contexto, com humildade", o Juiz Sérgio Moro não perde a oportunidade de exercer o papel com que vem se acostumando, habitualmente, no âmbito da Operação Lava Jato, devido a um STF constantemente pressionado por uma opinião pública manipulada e fascista - o de rabo abanando o cachorro.
Companheira Marisa, sentiremos sua falta!
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Neste momento de dor extrema, CartaCapital está ao lado de Lula, e desta vez não é por razões políticas. Tanto mais fortes as minhas, amigo leal e sincero do casal há 39 anos. Nos últimos tempos, Marisa me vem à mente amiúde, e a vejo moça que acena da porta de um bar enquanto o marido toma um derradeiro gole de pinga com cambuci. E eu me vou a bordo de um carro da reportagem de IstoÉ. É imagem nítida, bem gravada na memória, e alegre com um leve travo de melancolia.
Neste momento de dor extrema, CartaCapital está ao lado de Lula, e desta vez não é por razões políticas. Tanto mais fortes as minhas, amigo leal e sincero do casal há 39 anos. Nos últimos tempos, Marisa me vem à mente amiúde, e a vejo moça que acena da porta de um bar enquanto o marido toma um derradeiro gole de pinga com cambuci. E eu me vou a bordo de um carro da reportagem de IstoÉ. É imagem nítida, bem gravada na memória, e alegre com um leve travo de melancolia.
Assinar:
Postagens (Atom)