Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
"Sou como cana na moenda: por mais que seja espremido, só consigo dar doçura", disse Michel Temer na sexta-feira, 10, em Monteiro (PB), ao inaugurar um ponto de chegada das águas transpostas do São Francisco, obra dos governos Lula/Dilma cuja paternidade ele não teve a doçura de reconhecer. A frase seria de D. Helder Câmara, cuja vida foi mesmo um exemplo de amor aos pobres e de compromisso com a democracia. Mas na boca de Temer, foi um escárnio.
"Sou como cana na moenda: por mais que seja espremido, só consigo dar doçura", disse Michel Temer na sexta-feira, 10, em Monteiro (PB), ao inaugurar um ponto de chegada das águas transpostas do São Francisco, obra dos governos Lula/Dilma cuja paternidade ele não teve a doçura de reconhecer. A frase seria de D. Helder Câmara, cuja vida foi mesmo um exemplo de amor aos pobres e de compromisso com a democracia. Mas na boca de Temer, foi um escárnio.
Dele, os brasileiros só têm recebido medidas e decisões que tornam suas vidas mais amargas, num tempo que o golpe tornou sombrio e desolador. É vasta a lista das “doçuras” amargas de Temer, como no exercício que se segue, que não pretende exauri-las. Fiquemos em uma dúzia de “amarguras”, para que outros completem a lista nos comentários.