Ao impor limite de gastos primários e apresentar propostas de reformas trabalhista e previdenciária, o governo simplesmente busca atender a apelos da livre iniciativa e "remover" obstáculos representados por um Estado indutor de crescimento e articulador de políticas públicas. Essa é, em resumo, a filosofia das medidas da gestão Temer, na visão da desembargadora aposentadora Magda Barros Biavaschi, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit-Unicamp).
Como parte desse processo, ela vê a aprovação do Projeto de Lei 4.302, de terceirização irrestrita, "um bárbaro retrocesso, um salve-se quem puder". Um cenário de universidades sem professores, hospitais sem médicos e empresas aéreas sem pilotos. É um momento grave, observa, "em que a gente precisa discutir o modelo de sociedade que queremos".
Como parte desse processo, ela vê a aprovação do Projeto de Lei 4.302, de terceirização irrestrita, "um bárbaro retrocesso, um salve-se quem puder". Um cenário de universidades sem professores, hospitais sem médicos e empresas aéreas sem pilotos. É um momento grave, observa, "em que a gente precisa discutir o modelo de sociedade que queremos".