sexta-feira, 31 de março de 2017

Estadão cria tuíteiros para ajudar Doria

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os jornais estão super preocupados com a tal da pós-verdade, mas não se incomodam com mentiras sem pé e nem cabeça para defender seus pupilos. Leia esta nota da Coluna do Estadão de hoje:



Isso mesmo, eles falam em 59 milhões de pessoas engajadas num tuíte de João Doria. Ou seja, pessoas que curtiram, comentaram ou replicaram a postagem. Sequer se perguntaram quantos usuários o Twitter tem no Brasil e quantos são ativos. Se fossem mais sérios teriam ido buscar qual a quantidade média de usuários/dia.

Golpe faz desemprego explodir para 13%!

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Observem o cronograma do mercado de trabalho nos últimos anos. O crescimento do desemprego tem início com a Lava Jato e com o processo de desestabilização política que levou ao impeachment.

O desemprego é a consequência mais direta e mais brutal do golpe!

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No site do IBGE

PNAD Contínua: taxa de desocupação chega a 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017

A taxa de desocupação foi estimada em 13,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2017, com altas de 1,3 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (setembro a novembro de 2016 -11,9%) e de 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre móvel de 2016, quando a taxa foi estimada em 10,2%. Essa foi a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012.

A superioridade do voto em lista fechada

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                    
O debate sobre a conveniência do voto em lista fechada vem sendo turvado pela súbita adesão de oportunistas do PMDB e do PSDB. Como estão com a imagem na lama por conta de um turbilhão de denúncias de corrupção, eles querem fazer do voto em lista um mero biombo para se esconderem do eleitor. O medo de perder o foro privilegiado diante uma provável não reeleição explica o pânico que toma conta de boa parte das bancadas de parlamentares golpistas.

Reprovação de Temer vai de 46% para 55%

Da revista CartaCapital:

Em meio à tentativa de aprovar uma reforma da Previdência, Michel Temer (PMDB) viu sua reprovação dar um salto significativo nos primeiros três meses do ano. De acordo com pesquisa do Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira, 31, a quantidade de eleitores que avaliam o governo Temer como ruim ou péssimo foi de 46% em dezembro para 55% em março.

A alta na reprovação foi acompanhada de uma queda na aprovação de Temer. Em dezembro, 13% dos entrevistados avaliavam o governo como ótimo ou bom, mas agora são 10%. Do mesmo modo, 35% classificavam o governo como regular e agora são 31%.

Temer e a suprema esculhambação do TSE

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Finalmente começará na terça-feira o julgamento da ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Abusando do cinismo, o PSDB, que apresentou a ação antes de ter se aliado ao PMDB para derrubar Dilma, defendeu a não-responsabilização de Temer. Já o procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, acolhendo o parecer do relator Herman Benjamin, deve pedir a cassação do mandato de Temer e a inelegibilidade de Dilma.

Temer e o golpe para entregar a Petrobrás

Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Os prejuízos consecutivos que a Petrobrás tem amargado, em função de políticas de gestão voltadas para a privatização da empresa, estão alimentando ainda mais o apetite do setor privado sobre a estatal. Na disputa pelo controle da petrolífera, o mercado vem defendendo a falsa polêmica em torno da Lei das S.A. (6.404/76), cujo um dos artigos dispõe sobre a possibilidade de acionistas sem direito a voto passarem a ter essa prerrogativa quando ficam sem receber dividendos por três exercícios seguidos.

Previdência: Jandira nocauteia Meirelles!

Temer determina cortes no 'Mais Médicos'

Por Altamiro Borges

Com a desculpa esfarrapada do ajuste fiscal – já que não mexe nos rendimentos dos rentistas, que abocanham quase 50% das receitas da União –, o Judas Michel Temer está decidido a golpear os tímidos avanços sociais dos últimos anos. Nesta quarta-feira (29), o ministro do Planejamento do covil golpista, Dyogo de Oliveira, publicou portaria no Diário Oficial que modifica a lei orçamentária e tira a obrigatoriedade da destinação de R$ 3,3 bilhões para custeio do Programa Mais Médicos. Ao tornar a despesa discricionária, o governo ilegítimo abre a possibilidade do contingenciamento (corte) de parte dos recursos previstos para pagar as bolsas dos profissionais selecionados para o programa.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Governadores tucanos no alvo. E a mídia?

Por Altamiro Borges

O PSDB – do “mineirinho” Aécio Neves, do “santo” Geraldo Alckmin e do “careca” José Serra – levou um susto nesta quinta-feira (30). Dois governadores da legenda – Marconi Perillo, de Goiás, e Simão Jatene, do Pará – foram alvos de denúncias na Justiça que podem resultar em cassação do mandato e até em prisão. A sorte dos tucanos é que a mídia partidarizada não deu qualquer destaque para as graves acusações. As emissoras da tevê e rádio, os principais jornalões e as revistonas novamente pouparam o partido dos falsos moralistas, que reúne políticos mais sujos do que pau de galinheiro – ou poleiro de tucano. As notícias só tiveram alguma repercussão na imprensa destes Estados, mas também tendem a desaparecer rapidamente.

Luciano Huck largou Aécio, amigo das baladas?

Por Altamiro Borges

Em entrevista à Folha tucana nesta quinta-feira (30), o apresentador Luciano Huck, da TV Globo, deixou implícito que deseja disputar a presidência da República. “É hora da minha geração ocupar os espaços de poder”, afirmou o "jovem" de 45 anos. Ele até tentou se distanciar do amigão das baladas, o cambaleante Aécio Neves. “Eu não sou tucano, mas sou muito próximo do Fernando Henrique, a cabeça mais moderna [sic] do Brasil, e ele tem 85 anos. Sou amigo do Aécio desde que passei a dividir minha vida entre Rio e São Paulo, há 17 anos. Tenho carinho por ele, mas foram pouquíssimas as vezes que misturamos esta amizade com política”. Fotos e vídeos – inclusive as do clima de velório na apuração das eleições de 2014 – desmentem o oportunista.

Sem o povo nas ruas não há democracia

Editorial do site Vermelho:

Historicamente a força das ruas teve participação direta nos principais momentos de viragem política e social no Brasil. Foi assim na década de 1880, quando teve papel decisivo na luta contra a escravidão que levou à abolição em 1888. E contra a monarquia, que culminou com a proclamação da República, em 1889. Igualmente nas décadas seguintes, como a chamada Campanha Civilista dos anos 1910 e nos movimentos populares da década de 1920, que culminaram com a revolução de 1930.

A comunicação e a batalha da Previdência

O esquenta para a greve geral

Do site da Frente Brasil Popular:

A decisão de construir um dia unitário de luta e greve geral é histórica. No ano em que completa o centenário da primeira greve nacional, os trabalhadores voltarão às ruas para lutar contra a reforma da previdência e trabalhista e contra a terceirização aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados.

As oitos centrais sindicais – CTB - UGT - CGTB - CUT - Força Sindical - Intersindical - CSP-Conlutas – CSB e as duas Frentes – Brasil Popular e Povo Sem Medo estão convocando a greve para o dia 28 de abril.

Temer compra apoio da mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Para cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões no Orçamento de 2017, o governo de Michel Temer acabou com a desoneração da folha de pagamentos em 50 setores. Preservou quatro que, segundo a alegação oficial, são intensivos de mão de obra.

Diga-me quem o governo Temer preserva e eu direi onde está a corrupção.

​O primeiro deles é o setor de transporte rodoviário coletivo de passageiros. O setor é representado pela Fetranspor (Federação das empresas de Transportes), permanentemente envolvida com a corrupção política.

Pesquisas 'sumiram' para preparar Doria

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ano passado, em plena onda do impeachment, o Datafolha divulgou pesquisas de intenção de voto presidencial para 2018 em fevereiro, em março e em abril. Antes, fizera uma em dezembro de 2015

Na época, Lula ficava em situação de empate técnico – pouco atrás ou pouco à frente – de Marina Silva e de Aécio Neves. E perdia em todas as simulações de 2° turno, com larga margem…

Estamos fechando março e, depois que os números, em dezembro passado, passaram a favorecer Lula e mostrar o inferno astral dos tucanos, nenhuma pesquisa mais…

Contra a tirania do neoliberalismo

Por Cesar Locatelli, no site Jornalistas Livres:

Querida Cynara Socialista Morena Menezes,

Seu texto, Contra a tirania do econocentrismo, me instigou a escrever. Especialmente o primeiro parágrafo: “Por que dependemos tanto do humor das bolsas de valores? Por que temos de nos preocupar tanto com a balança comercial? Por que a economia está sempre à frente, dominando as decisões políticas? Não deveria ser o oposto, a política é quem deveria pautar a economia para fazê-la ir pelo caminho acertado, planejado, lógico? Seguir tudo o que a economia manda é justo ou, pelo contrário, aprofunda as desigualdades?”

O Brasil e a direita shopping center

Por Ricardo Cavalcanti-Schiel, no site Outras Palavras:

Pequenos grupos políticos mais caracteristicamente de direita no Brasil (a saber: o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e o Revoltados Online) convocaram para este domingo, 26 de março, manifestações públicas nas cidades brasileiras. Passado um ano das massivas manifestações puxadas pelos agentes desse espectro político, pedindo a destituição da então presidente Dilma Rousseff, não se sabe agora exatamente a que fim essa nova manifestação domingueira foi convocada. A suspeita sobre sua motivação recai principalmente sobre o possível desejo de marcar posição e mostrar a cara, principalmente agora que o governo cuja instalação essas forças patrocinaram parece estar contra as cordas em quase todas as frentes institucionais e políticas. Se a intenção era mostrar a cara, então ela apareceu de forma bastante marcada, e não foi necessariamente pela escala multitudinária das manifestações anteriores.

Chefão do Citibank é conselheiro de Temer

Por Rafael Tatemoto e Vanessa Martina Silva, no jornal Brasil de Fato:

Um governo formado por homens velhos e brancos e dirigido por um banco estrangeiro. Esse é o retrato do centro do poder administrado pelo presidente não eleito Michel Temer (PMDB). Às críticas de que seus ministros não representam a diversidade da população brasileira, soma-se agora a de que um banco internacional não só auxilia, como influencia a gestão e venda de empresas estatais do país.

O fato foi revelado pela BBC Brasil na última segunda-feira (27) e recebeu pouca atenção. À reportagem da emissora pública britânica, Charles R. Johnston, diretor global de assuntos governamentais do Citigroup, revelou ser um dos “conselheiros informais” de Temer. A função de Johnston é ligar os clientes do Citigoup a governos. Em setembro de 2016, após o anúncio do pacote de privatizações feito pelo governo, ele apresentou um grupo de bilionários a Temer e a Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.

Previdência: patrimônio está em xeque

Por Juliano Giassi Goularti, no site Brasil Debate:

Após a aprovação da PEC n°. 55 que estabelece teto para os gastos públicos e afetará em particular a saúde, a educação e a política de assistência social, a próxima investida do governo Temer-Meirelles é a Reforma da Previdência Social, materializada na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n°. 287, que tramita no Congresso. Colocada como prioridade número 1 na agenda de governo para 2017, a reforma, segundo narrativa oficial, encontra justificativa no suposto déficit previdenciário.

Com o pensamento liberal-conservador ganhando amplo espaço no meio político, os interesses coletivos deixam de ser a questão central para se converterem na defesa da soberania dos mercados e dos interesses individuais.

Universidades públicas: Temer é derrotado

Do site da UJS:

Em uma derrota do governo Michel Temer, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, por insuficiência de votos, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que permitiria às universidades públicas cobrar pela pós-graduação lato sensu.

Foram 304 votos a favor e 139 contra a proposta. Como tratava-se de uma emenda à Constituição, era necessário o apoio de ao menos 308 deputados (60%).