Por Katia Guimarães, no blog Socialista Morena:
Não bastasse atingir em cheio os mais pobres, a reforma da Previdência de Temer, como quase tudo que veio do governo dele até agora, é uma proposta machista, que aprofundará ainda mais o fosso entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A reforma desconhece por completo a realidade da mulher brasileira, que sofre preconceito de gênero, ganha salários menores que os dos homens, trabalha mais horas do que eles e ainda tem de cumprir dupla ou tripla jornada.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, reunidos em um estudo realizado pelo Ipea desde 2004 em parceria com a ONU Mulheres, divulgado no mês passado, comprovam o cenário de desigualdade. As mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana. Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas, enquanto a dos homens era de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas –proporção que se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos, assim como a dos homens (em torno de 50%).
Não bastasse atingir em cheio os mais pobres, a reforma da Previdência de Temer, como quase tudo que veio do governo dele até agora, é uma proposta machista, que aprofundará ainda mais o fosso entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A reforma desconhece por completo a realidade da mulher brasileira, que sofre preconceito de gênero, ganha salários menores que os dos homens, trabalha mais horas do que eles e ainda tem de cumprir dupla ou tripla jornada.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, reunidos em um estudo realizado pelo Ipea desde 2004 em parceria com a ONU Mulheres, divulgado no mês passado, comprovam o cenário de desigualdade. As mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana. Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas, enquanto a dos homens era de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas –proporção que se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos, assim como a dos homens (em torno de 50%).