Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A capa do Globo de hoje poderia levar um analista afoito a afirmar, pela enésima vez, que “o governo Temer acabou”, ou, para ser mais dramático, que “o governo Temer morreu”.
Entretanto, a afirmação, mesmo correta, levaria a uma falsa conclusão, porque o governo Temer, como se sabe, já nasceu morto. É um governo de morto-vivos, controlado remotamente por articulações entre barões de mídia, a alta burocracia, banqueiros e empresários.
Estando morto, o governo Temer não pode ser morto, da mesma forma que não se pode assassinar um cadáver.
Entretanto, mesmo morto, o governo Temer… resiste, administra, nomeia e demite, e continua liderando o mais brutal e acelerado processo de desmonte do Estado da nossa história.
A capa do Globo de hoje poderia levar um analista afoito a afirmar, pela enésima vez, que “o governo Temer acabou”, ou, para ser mais dramático, que “o governo Temer morreu”.
Entretanto, a afirmação, mesmo correta, levaria a uma falsa conclusão, porque o governo Temer, como se sabe, já nasceu morto. É um governo de morto-vivos, controlado remotamente por articulações entre barões de mídia, a alta burocracia, banqueiros e empresários.
Estando morto, o governo Temer não pode ser morto, da mesma forma que não se pode assassinar um cadáver.
Entretanto, mesmo morto, o governo Temer… resiste, administra, nomeia e demite, e continua liderando o mais brutal e acelerado processo de desmonte do Estado da nossa história.