Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
O total de desempregados subiu para 14,3 milhões no Brasil em março, um recorde histórico segundo o IBGE, e atingirá 201 milhões no mundo este ano, prevê a Organização Internacional do Trabalho.
Aqui e no exterior ainda predominam, entretanto, as mesmas políticas recessivas e de austeridade causadoras das demissões em massa, ou soluções incapazes de reverter a situação, constatam vários economistas.
Como se isso não bastasse, a discussão sobre as causas da crise e as opções para superá-la ocorrem quase exclusivamente na esfera econômica. Uma diferença fundamental deve ser destacada: a Europa mantém, apesar dos ataques, o Estado de Bem-Estar Social, uma conquista inimaginável no Brasil em regressão.
O total de desempregados subiu para 14,3 milhões no Brasil em março, um recorde histórico segundo o IBGE, e atingirá 201 milhões no mundo este ano, prevê a Organização Internacional do Trabalho.
Aqui e no exterior ainda predominam, entretanto, as mesmas políticas recessivas e de austeridade causadoras das demissões em massa, ou soluções incapazes de reverter a situação, constatam vários economistas.
Como se isso não bastasse, a discussão sobre as causas da crise e as opções para superá-la ocorrem quase exclusivamente na esfera econômica. Uma diferença fundamental deve ser destacada: a Europa mantém, apesar dos ataques, o Estado de Bem-Estar Social, uma conquista inimaginável no Brasil em regressão.