Por Matheus Pichonelli, no site The Intercept-Brasil:
Com tempo contado entre a sobrevida obtida na Câmara e o calendário eleitoral, Michel Temer, retirado do túmulo pelos deputados, não esperou o próprio cadáver esquentar. Dias após a votação, viajou a São Paulo para se encontrar com João Doria (PSDB), prefeito eleito sob as bênçãos de Geraldo Alckmin, seu antigo padrinho com quem, dizem por aí, rivaliza a indicação tucana à Presidência.
Ouviu do presidente, do alto de seus 5% de popularidade, ser alguém com a alma da conciliação e que “compreende como ninguém os problemas do país”, ainda que parte dos problemas do país se acomodem bem debaixo do Minhocão, via pelo qual a companheira do alcaide dizia, até pouco tempo, não saber para que servia. “É um tipo um viaduto, né?”
Ouviu do presidente, do alto de seus 5% de popularidade, ser alguém com a alma da conciliação e que “compreende como ninguém os problemas do país”, ainda que parte dos problemas do país se acomodem bem debaixo do Minhocão, via pelo qual a companheira do alcaide dizia, até pouco tempo, não saber para que servia. “É um tipo um viaduto, né?”