Por Altamiro Borges
No início de agosto, o relator da midiática Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, recebeu da Polícia Federal o relatório com transcrição de um diálogo em que os então deputados federais Eduardo Cunha e Henrique Alves, ambos do PMDB e ambos presos, tratavam do recebimento de propina do empresário Joesley Batista, da JBS. Na troca de mensagens, eles citaram expressamente o nome de Michel Temer, que teria ficado contrariado por perder parte da grana para uma outra ala da legenda. Na ocasião, meados de 2012, Eduardo Cunha disse que o desvio da propina daria problemas no futuro. “Ele [Joesley] vai tirar o de São Paulo para dar a você [Henrique Alves]? Isso vai dar merda com o Michel”.
No início de agosto, o relator da midiática Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, recebeu da Polícia Federal o relatório com transcrição de um diálogo em que os então deputados federais Eduardo Cunha e Henrique Alves, ambos do PMDB e ambos presos, tratavam do recebimento de propina do empresário Joesley Batista, da JBS. Na troca de mensagens, eles citaram expressamente o nome de Michel Temer, que teria ficado contrariado por perder parte da grana para uma outra ala da legenda. Na ocasião, meados de 2012, Eduardo Cunha disse que o desvio da propina daria problemas no futuro. “Ele [Joesley] vai tirar o de São Paulo para dar a você [Henrique Alves]? Isso vai dar merda com o Michel”.