Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, corre o risco de se tornar o São Sebastião do Ministério Público, aquele soldado romano que preferiu a morte a flechadas a renegar sua fé cristã.
Janot prometia lançar inúmeras flechas contra Michel Temer, mas, às vésperas de ser substituído no cargo pela colega Raquel Dodge, as setas parecem ter mudado de rumo e virado em sua direção. O fato de ter aderido à cruzada que transformou agentes públicos em inquisidores, em meros executores dos autos-da-fé, o colocaram nesta situação.
Janot prometia lançar inúmeras flechas contra Michel Temer, mas, às vésperas de ser substituído no cargo pela colega Raquel Dodge, as setas parecem ter mudado de rumo e virado em sua direção. O fato de ter aderido à cruzada que transformou agentes públicos em inquisidores, em meros executores dos autos-da-fé, o colocaram nesta situação.