Parece um pesadelo: assim como em 1964 um general Mourão deu início à insurreição militar, agora aparece um novo general Mourão convocando as Forças Armadas para agir. Estamos vivendo uma versão literal da célebre frase de Marx, “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. É como se o Brasil tivesse entrado no “dia da marmota” do filme Feitiço do Tempo (1993), aquele em que Bill Murray acordava e era o mesmo dia de novo e de novo e de novo.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Mourão quer golpe militar. 64? Não, 2017
Parece um pesadelo: assim como em 1964 um general Mourão deu início à insurreição militar, agora aparece um novo general Mourão convocando as Forças Armadas para agir. Estamos vivendo uma versão literal da célebre frase de Marx, “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. É como se o Brasil tivesse entrado no “dia da marmota” do filme Feitiço do Tempo (1993), aquele em que Bill Murray acordava e era o mesmo dia de novo e de novo e de novo.
Corruptos assombram posse de Raquel Dodge
Por Tomás Chiaverini, no site The Intercept-Brasil:
“Deu a louca no Ministério Público” seria o título de um filme da Sessão da Tarde baseado na cerimônia de posse de Raquel Dodge, ocorrida na manhã desta segunda (18). A nova procuradora-geral da República já chegou mostrando que está pronta para muita confusão. Logo no começo do discurso, por exemplo, ela disse que se dirigia ao povo brasileiro “de quem emana todo o poder”.
Seria uma frase bastante adequada, não fosse o fato de que ali do lado estava ninguém menos do que Michel Temer, o presidente sem votos, que permanece no cargo apesar dos recordes de impopularidade, ofertando uma constante banana a qualquer coisa que emane do povo.
Seria uma frase bastante adequada, não fosse o fato de que ali do lado estava ninguém menos do que Michel Temer, o presidente sem votos, que permanece no cargo apesar dos recordes de impopularidade, ofertando uma constante banana a qualquer coisa que emane do povo.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Leite das crianças e a dívida dos ruralistas
Por Altamiro Borges
O covil golpista de Michel Temer tem reduzido drasticamente os recursos públicos para inúmeros programas sociais – como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos outros. A desculpa dos desalmados é de que é preciso diminuir os gastos da União. A política de “austericídio” fiscal não tem poupado nem as crianças. Nos últimos meses, a quadrilha que assaltou o poder cortou quase pela metade a grana destinada ao Programa do Leite. Num evento nesta segunda-feira (18) em Maceió, esta crueldade foi escancarada – conforme relato do site Vermelho:
O covil golpista de Michel Temer tem reduzido drasticamente os recursos públicos para inúmeros programas sociais – como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos outros. A desculpa dos desalmados é de que é preciso diminuir os gastos da União. A política de “austericídio” fiscal não tem poupado nem as crianças. Nos últimos meses, a quadrilha que assaltou o poder cortou quase pela metade a grana destinada ao Programa do Leite. Num evento nesta segunda-feira (18) em Maceió, esta crueldade foi escancarada – conforme relato do site Vermelho:
Articulador político de Temer é um “bosta”
Por Altamiro Borges
A quadrilha que assaltou o poder tenta aparentar que está tranquila. Segundo o noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade, Michel Temer teria folgada maioria na Câmara Federal para abortar a segunda denúncia de Rodrigo Rodrigo Janot, o ex-procurador-geral da República – que acusou o golpista de comandar uma “organização criminosa” e de obstruir a Justiça. O chefe do “quadrilhão”, porém, pode ter surpresas desagradáveis. A base fisiológica e mercenária de apoio no parlamento está em guerra e exige cada vez mais benesses – em emendas e outras mutretas – para salvar a pele do usurpador. Na semana passada, uma cena risível ilustrou este cenário perigoso, conforme registro da Folha:
A quadrilha que assaltou o poder tenta aparentar que está tranquila. Segundo o noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade, Michel Temer teria folgada maioria na Câmara Federal para abortar a segunda denúncia de Rodrigo Rodrigo Janot, o ex-procurador-geral da República – que acusou o golpista de comandar uma “organização criminosa” e de obstruir a Justiça. O chefe do “quadrilhão”, porém, pode ter surpresas desagradáveis. A base fisiológica e mercenária de apoio no parlamento está em guerra e exige cada vez mais benesses – em emendas e outras mutretas – para salvar a pele do usurpador. Na semana passada, uma cena risível ilustrou este cenário perigoso, conforme registro da Folha:
Boris Casoy é condenado por ofender garis
Do site Vermelho:
O apresentador Boris Casoy e a TV Bandeirantes foram condenados a pagar indenização de R$ 60 mil por danos morais ao varredor José Domingos de Melo, que participou de uma vinheta de ano novo veiculada em um dos telejornais do canal, em dezembro de 2009.
José Domingos conta que se sentiu humilhado pelos comentários preconceituosos do apresentador. “Fui abordado pela equipe da Rede Bandeirantes solicitando que desejasse felicitações de ano novo para veiculação na TV, mas não imaginava que minha participação no programa renderia deboche, preconceito e discriminação”, lamentou.
José Domingos conta que se sentiu humilhado pelos comentários preconceituosos do apresentador. “Fui abordado pela equipe da Rede Bandeirantes solicitando que desejasse felicitações de ano novo para veiculação na TV, mas não imaginava que minha participação no programa renderia deboche, preconceito e discriminação”, lamentou.
Venda da Eletrobras vai gerar novo apagão
Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:
O anúncio feito pelo governo Michel Temer, do PMDB, sobre a intenção de privatizar o sistema Eletrobras, responsável pela geração e transmissão de energia no país, levou uma série de entidades sindicais e movimentos populares a lançarem a campanha “Energia não é mercadoria”, em aliança com parlamentares da oposição.
Para Icaro Barreto, diretor do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal, que compõe a iniciativa, a possibilidade de privatização trará consequências relacionadas à soberania nacional, ao custo da energia e ao futuro da economia nacional. Haveria ainda, segundo ele, o risco de uma nova crise de abastecimento.
O anúncio feito pelo governo Michel Temer, do PMDB, sobre a intenção de privatizar o sistema Eletrobras, responsável pela geração e transmissão de energia no país, levou uma série de entidades sindicais e movimentos populares a lançarem a campanha “Energia não é mercadoria”, em aliança com parlamentares da oposição.
Para Icaro Barreto, diretor do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal, que compõe a iniciativa, a possibilidade de privatização trará consequências relacionadas à soberania nacional, ao custo da energia e ao futuro da economia nacional. Haveria ainda, segundo ele, o risco de uma nova crise de abastecimento.
Conspiração é o crime maior do Temer
Por Jeferson Miola
A corrupção é um crime gravíssimo, que deve ser severamente punido. Mas é a conspiração, e não a corrupção, o maior e mais relevante crime cometido por Michel Temer. Inclusive porque com a conspirata, Temer montou o “governo de ladrões” [cleptocracia, em grego] para expandir e aprofundar o assalto aos cofres públicos pela oligarquia golpista.
Janot e o STF centram fogo na acusação ao Temer pelos crimes de corrupção, e não pelo crime de conspiração. Isso é entendível: a procuradoria da república e a suprema corte, com suas ações, omissões e silêncios, foram parte ativa e cúmplices do golpe que derrubou a Presidente Dilma.
A corrupção é um crime gravíssimo, que deve ser severamente punido. Mas é a conspiração, e não a corrupção, o maior e mais relevante crime cometido por Michel Temer. Inclusive porque com a conspirata, Temer montou o “governo de ladrões” [cleptocracia, em grego] para expandir e aprofundar o assalto aos cofres públicos pela oligarquia golpista.
Janot e o STF centram fogo na acusação ao Temer pelos crimes de corrupção, e não pelo crime de conspiração. Isso é entendível: a procuradoria da república e a suprema corte, com suas ações, omissões e silêncios, foram parte ativa e cúmplices do golpe que derrubou a Presidente Dilma.
General da 'intervenção' vai pra geladeira?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os jornais trazem reportagens sobre as declarações do general Antonio Mourão de que “companheiros do Alto Comando do Exército” entendem que uma “intervenção militar” poderá ser adotada se o Judiciário “não solucionar o problema político”, em referência à corrupção de políticos.
Não é coisa a se atribuir maior importância, exceto dentro do próprio Exército, pela evidente quebra de hierarquia e disciplina mas, principalmente, por ter usurpado a palavra do mais alto órgão do Exército Brasileiro, onde ele é apenas um dos 14 integrantes.
Os jornais trazem reportagens sobre as declarações do general Antonio Mourão de que “companheiros do Alto Comando do Exército” entendem que uma “intervenção militar” poderá ser adotada se o Judiciário “não solucionar o problema político”, em referência à corrupção de políticos.
Não é coisa a se atribuir maior importância, exceto dentro do próprio Exército, pela evidente quebra de hierarquia e disciplina mas, principalmente, por ter usurpado a palavra do mais alto órgão do Exército Brasileiro, onde ele é apenas um dos 14 integrantes.
Ascensão e queda da comunicação pública
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
A construção foi longa e demorada. A destruição rápida. Falo da comunicação pública brasileira representada pela EBC, a Empresa Brasil de Comunicação, responsável pelas TV Brasil nacional e internacional, por oito emissoras de rádio e duas agências de notícias.
Ao contrário do que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos, onde as emissoras públicas se constituíram na primeira metade do século passado, por aqui só conseguimos esse feito no final de 2007 com a criação da EBC.
Ao contrário do que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos, onde as emissoras públicas se constituíram na primeira metade do século passado, por aqui só conseguimos esse feito no final de 2007 com a criação da EBC.
Denúncias contra Temer: Esperando Raquel
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O primeiro desafio à espera da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse nesta segunda-feira (18) numa cerimônia que terá a presença de Michel Temer, será o de demonstrar sua independência e disposição no combate ao crimes dos poderosos. A descortesia dela ao não convidar, com a devida distinção, o antecessor Rodrigo Janot para a solenidade, fala mais das disputas internas no MPF do que de sua disposição para dar combate à corrupção e continuidade aos processos instaurados a partir da Lava Jato. A ausência de Janot poupará constrangimentos mas alimentará as indagações sobre o mandato de Raquel.
O primeiro desafio à espera da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse nesta segunda-feira (18) numa cerimônia que terá a presença de Michel Temer, será o de demonstrar sua independência e disposição no combate ao crimes dos poderosos. A descortesia dela ao não convidar, com a devida distinção, o antecessor Rodrigo Janot para a solenidade, fala mais das disputas internas no MPF do que de sua disposição para dar combate à corrupção e continuidade aos processos instaurados a partir da Lava Jato. A ausência de Janot poupará constrangimentos mas alimentará as indagações sobre o mandato de Raquel.
Lula e o efeito saturação
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
"Fim do jogo", "bala de prata", "fim da linha para Lula". Estas foram algumas das definições expedidas por analistas e comentaristas políticos acerca do depoimento de Palocci, imputando acusações genéricas contra Lula. As evidências empíricas e as pesquisas de opinião, contudo, indicam que o que chegou ao fim da linha são os efeitos da guerra de desgaste que vem sendo travada contra o ex-presidente desde o início da atual crise política. Os que não se deram conta deste fato são, João Dória, alguns comentaristas que se consideram vacas sagradas do jornalismo político e os fascistóides empedernidos que vêem em Lula a encarnação do demônio.
"Fim do jogo", "bala de prata", "fim da linha para Lula". Estas foram algumas das definições expedidas por analistas e comentaristas políticos acerca do depoimento de Palocci, imputando acusações genéricas contra Lula. As evidências empíricas e as pesquisas de opinião, contudo, indicam que o que chegou ao fim da linha são os efeitos da guerra de desgaste que vem sendo travada contra o ex-presidente desde o início da atual crise política. Os que não se deram conta deste fato são, João Dória, alguns comentaristas que se consideram vacas sagradas do jornalismo político e os fascistóides empedernidos que vêem em Lula a encarnação do demônio.
A cidadania desafiada pelo golpe parlamentar
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Entendemos por cidadania o processo histórico-social que capacita a massa humana de forjar condições de consciência, de organização, de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino. O grande desafio histórico é certamente esse: como fazer das massas anônimas, deserdadas e manipuláveis, um povo brasileiro de cidadãos conscientes e organizados.
Vejo seis dimensões de uma cidadania plena:
Entendemos por cidadania o processo histórico-social que capacita a massa humana de forjar condições de consciência, de organização, de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino. O grande desafio histórico é certamente esse: como fazer das massas anônimas, deserdadas e manipuláveis, um povo brasileiro de cidadãos conscientes e organizados.
Vejo seis dimensões de uma cidadania plena:
Brasil, o país da subserviência
Por Maria do Rosário, no site Mídia Ninja:
Nos anos 1940, fugindo do nazismo, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil, onde teve contato com uma terra que, em suas palavras, “o encantou e comoveu”. Em seu livro ‘Brasil, País do Futuro’ foi além do lugar comum de exaltação de belezas naturais, e versou sobre as potencialidades de uma sociedade que afastava a segregação racial e subjugação do outro, tinha aversão a guerras e desconhecia perseguições religiosas. Sua visão idílica o impediu de se aprofundar nas marcas da escravidão, nas atrocidades do Estado Novo e tantos outros problemas que poderiam ser destacados. Contribuiu, porém, para a construção de uma visão sobre nós mesmos enquanto uma nação com capacidade de superar mazelas históricas e desenvolver-se.
Nos anos 1940, fugindo do nazismo, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil, onde teve contato com uma terra que, em suas palavras, “o encantou e comoveu”. Em seu livro ‘Brasil, País do Futuro’ foi além do lugar comum de exaltação de belezas naturais, e versou sobre as potencialidades de uma sociedade que afastava a segregação racial e subjugação do outro, tinha aversão a guerras e desconhecia perseguições religiosas. Sua visão idílica o impediu de se aprofundar nas marcas da escravidão, nas atrocidades do Estado Novo e tantos outros problemas que poderiam ser destacados. Contribuiu, porém, para a construção de uma visão sobre nós mesmos enquanto uma nação com capacidade de superar mazelas históricas e desenvolver-se.
Uma farsa que repete o Riocentro
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Neste período no qual a História brasileira anda para trás, na próxima sexta-feira, 22 de setembro, o país será colocado diante de uma farsa policial-militar cujo paralelo mais próximo se encontra no tenebroso inquérito sobre o atentado do Rio Centro, ocorrido em 1981, na agonia da ditadura militar.
No Fórum da Barra Funda, em São Paulo, começam as audiências onde serão ouvidos 18 estudantes de São Paulo que, em setembro de 2016, 72 horas depois da queda de Dilma Rousseff, foram detidos pela Polícia Militar quando pretendiam participar de um protesto que gritava "Fora Temer, Diretas Já!" na avenida Paulista.
Neste período no qual a História brasileira anda para trás, na próxima sexta-feira, 22 de setembro, o país será colocado diante de uma farsa policial-militar cujo paralelo mais próximo se encontra no tenebroso inquérito sobre o atentado do Rio Centro, ocorrido em 1981, na agonia da ditadura militar.
No Fórum da Barra Funda, em São Paulo, começam as audiências onde serão ouvidos 18 estudantes de São Paulo que, em setembro de 2016, 72 horas depois da queda de Dilma Rousseff, foram detidos pela Polícia Militar quando pretendiam participar de um protesto que gritava "Fora Temer, Diretas Já!" na avenida Paulista.
domingo, 17 de setembro de 2017
Senador da RBS agride mulher e servidores
Por Altamiro Borges
Após um período de sumiço, o senador Lasier Martins, que se elegeu depois de 27 anos de exposição midiática como comentarista da RBS – afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul – voltou a aparecer na semana passada. O parlamentar do ultraliberal PSD fez um apelo a seus pares para que aprovem o projeto de lei que permite a demissão sumária dos servidores públicos concursados. A medida draconiana, duramente criticada pelo sindicalismo, serve à política de "austericídio" fiscal do covil golpista de Michel Temer. Ela objetiva reduzir o tamanho do Estado e dos serviços prestados à sociedade para fazer caixa para os abutres financeiros que especulam com títulos da dívida pública. O projeto facilita a demissão do servidor e garante os juros dos rentistas.
Após um período de sumiço, o senador Lasier Martins, que se elegeu depois de 27 anos de exposição midiática como comentarista da RBS – afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul – voltou a aparecer na semana passada. O parlamentar do ultraliberal PSD fez um apelo a seus pares para que aprovem o projeto de lei que permite a demissão sumária dos servidores públicos concursados. A medida draconiana, duramente criticada pelo sindicalismo, serve à política de "austericídio" fiscal do covil golpista de Michel Temer. Ela objetiva reduzir o tamanho do Estado e dos serviços prestados à sociedade para fazer caixa para os abutres financeiros que especulam com títulos da dívida pública. O projeto facilita a demissão do servidor e garante os juros dos rentistas.
Temer, o Judas, abandona família de Geddel
Por Altamiro Borges
A quadrilha do Judas Michel Temer é composta por notórios traidores. Eles não têm princípios. Têm interesses – os mais sujos e inimagináveis. Com a segunda prisão de Geddel Vieira, agora com as suas digitais nos R$ 51 milhões achados em um apartamento em Salvador, o medo chega ao covil golpista. O cacique peemedebista, tratado como “doente” pela própria mãe, ameaça abrir sua enorme “boca de jacaré”. Segundo o noticiário, desesperado com o risco de ser “estuprado” na Papuda, Geddel Vieira teria decidido entregar seus comparsas de roubalheira. Lauro Jardim, do jornal O Globo, relata que o Palácio do Planalto já dá como certa a delação premiada e sabe que Michel Temer será seu principal alvo. Uma das suspeitas, especula o colunista, é de que o dinheiro encontrado no “bunker” pagasse propinas aos deputados federais que apoiaram o golpe dos corruptos em 2016.
A quadrilha do Judas Michel Temer é composta por notórios traidores. Eles não têm princípios. Têm interesses – os mais sujos e inimagináveis. Com a segunda prisão de Geddel Vieira, agora com as suas digitais nos R$ 51 milhões achados em um apartamento em Salvador, o medo chega ao covil golpista. O cacique peemedebista, tratado como “doente” pela própria mãe, ameaça abrir sua enorme “boca de jacaré”. Segundo o noticiário, desesperado com o risco de ser “estuprado” na Papuda, Geddel Vieira teria decidido entregar seus comparsas de roubalheira. Lauro Jardim, do jornal O Globo, relata que o Palácio do Planalto já dá como certa a delação premiada e sabe que Michel Temer será seu principal alvo. Uma das suspeitas, especula o colunista, é de que o dinheiro encontrado no “bunker” pagasse propinas aos deputados federais que apoiaram o golpe dos corruptos em 2016.
Dodge vai salvar o demo Agripino Maia?
Por Altamiro Borges
Antes de deixar o conturbado posto de procurador-geral da República, Rodrigo Janot denunciou mais uma vez o senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM – um dos recordistas em acusações de roubalheira no Brasil. O teor da acusação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (13) não foi revelado, mas teve como base as investigações da midiática Lava-Jato. O chefão dos demos, porém, pode ficar tranquilo. A sucessora de Janot na PGR, Raquel Dodge, parece que já está tomando as providências necessárias para “estancar a sangria” destas e de outras denúncias que envolvem os líderes do golpe dos corruptos que alçou a quadrilha de Michel Temer ao poder.
Antes de deixar o conturbado posto de procurador-geral da República, Rodrigo Janot denunciou mais uma vez o senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM – um dos recordistas em acusações de roubalheira no Brasil. O teor da acusação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (13) não foi revelado, mas teve como base as investigações da midiática Lava-Jato. O chefão dos demos, porém, pode ficar tranquilo. A sucessora de Janot na PGR, Raquel Dodge, parece que já está tomando as providências necessárias para “estancar a sangria” destas e de outras denúncias que envolvem os líderes do golpe dos corruptos que alçou a quadrilha de Michel Temer ao poder.
Temer e os 815 milhões de famintos no mundo
Os retirantes 1944 – Cândido Portinari |
Na semana passada, em Roma, foi divulgado o relatório “The State of Food Security and Nutrition in the World” – O estado da segurança alimentar e nutrição no mundo. O estudo, elaborado por vários organismos da Organização das Nações Unidas (ONU), apresenta dados assustadores, que revelam o grau de barbárie produzido pelo capitalismo. Enquanto uma minoria residual e asquerosa de ricaços concentra o grosso das riquezas do planeta, 815 milhões de pessoas passam fome todos os dias. Com o golpe que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, o Brasil volta a contribuir com esta estatística macabra. O país retorna ao “Mapa da Fome” da ONU, com os cortes em programas sociais, como o Bolsa Família, e outras crueldades neoliberais.
Vítimas do desemprego na ocupação do MTST
Foto: GicaTV/Mídia Ninja |
O desemprego empurrou Manoel, Carmosina e Lucineide da Bahia para São Paulo. Sozinhos ou com os pais, eles migraram mais de 20 anos atrás em busca de casa, comida e trabalho. Cada um se virou como pôde. Casaram, trabalharam, tiveram filhos... Até serem atingidos novamente pelo que parece sina, mas é condição imposta e cruel: o desemprego. E outra vez se viram empurrados de suas vidas. Sem dinheiro para o aluguel ou morando de favor, acabaram em uma ocupação.
Os três baianos, que apesar do destino em comum não se conhecem, estão entre as 7 mil famílias acampadas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A ocupação Povo Sem Medo Planalto, iniciada em 2 de setembro, não para de crescer. Até a quinta-feira 14, era a segunda maior do País, atrás apenas da Vila Nova Palestina, na Zona Sul de São Paulo, que reúne 8 mil famílias.
Os três baianos, que apesar do destino em comum não se conhecem, estão entre as 7 mil famílias acampadas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A ocupação Povo Sem Medo Planalto, iniciada em 2 de setembro, não para de crescer. Até a quinta-feira 14, era a segunda maior do País, atrás apenas da Vila Nova Palestina, na Zona Sul de São Paulo, que reúne 8 mil famílias.
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