terça-feira, 19 de setembro de 2017
STF adia decisão sobre prisão de Aécio
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Rodrigo Janot já deixou a Procuradoria-Geral da República e Raquel Dodge foi empossada pelo presidente Michel Temer na manhã desta segunda-feira, mas o STF ainda não julgou os três pedidos de prisão feitos contra o senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB.
Nem vai julgar esta semana, como estava previsto na pauta. A pedido da defesa de Aécio, a decisão foi adiada desta terça-feira para a próxima, dia 26 de setembro.
Detalhe mais curioso deste adiamento foi o motivo alegado: um dos advogados do senador, Alberto Zacharias Toron, viajou para Portugal e não poderia estar presente à sessão do STF.
Rodrigo Janot já deixou a Procuradoria-Geral da República e Raquel Dodge foi empossada pelo presidente Michel Temer na manhã desta segunda-feira, mas o STF ainda não julgou os três pedidos de prisão feitos contra o senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB.
Nem vai julgar esta semana, como estava previsto na pauta. A pedido da defesa de Aécio, a decisão foi adiada desta terça-feira para a próxima, dia 26 de setembro.
Detalhe mais curioso deste adiamento foi o motivo alegado: um dos advogados do senador, Alberto Zacharias Toron, viajou para Portugal e não poderia estar presente à sessão do STF.
A demagogia barata do aecista Samuel Rosa
Samuel Rosa |
No Rock in Rio que já pode ser chamado de edição “Fora, Temer”, o roqueiro Samuel Rosa resolveu faturar. Num discurso com palavras que poderiam sair da boca de Deltan Dallagnol, ele disse:
“O nosso dinheiro está escorrendo pelo ralo, onde devia, neste leva e trás de malas, de milhões, dinheiro que devia estar indo para mais leitos dos hospitais, para a educação, para a nossa criançada que está no crime, para formar cidadãos, para as estradas”, disse.
Há três anos, Samuel Rosa veio a público para promover Aécio Neves, o príncipe da corrupção:
A eterna marcha contra a violência no campo
Por Caroline Nascimento Pereira e Ana Luíza Matos de Oliveira, no site Brasil Debate:
Os conflitos fundiários no Brasil vêm de longa data, porém é nos anos 1950 e 1960 que se formaram as bases para as primeiras organizações de trabalhadores rurais, como as Ligas Camponesas, associações de lavradores, sindicatos, além da constituição da bandeira da “reforma agrária” (ver Conflitos Sociais no Meio Rural no Brasil Contemporâneo).
Nos anos 1970, a Revolução Verde trouxe o aumento da produção e exportações agrícolas, mas ao mesmo tempo intensificava a concentração fundiária, a dependência de sementes, a degradação ambiental e a geração de lucros extraordinários a favor dos grandes produtores, colocando ainda mais fogo na disputa pela terra.
Os conflitos fundiários no Brasil vêm de longa data, porém é nos anos 1950 e 1960 que se formaram as bases para as primeiras organizações de trabalhadores rurais, como as Ligas Camponesas, associações de lavradores, sindicatos, além da constituição da bandeira da “reforma agrária” (ver Conflitos Sociais no Meio Rural no Brasil Contemporâneo).
Nos anos 1970, a Revolução Verde trouxe o aumento da produção e exportações agrícolas, mas ao mesmo tempo intensificava a concentração fundiária, a dependência de sementes, a degradação ambiental e a geração de lucros extraordinários a favor dos grandes produtores, colocando ainda mais fogo na disputa pela terra.
A opressão oculta das empresas alemãs
Por Tadeu Breda, no site Outras Palavras:
Se o placar de 7×1 na Copa de 2014 foi inesperado para uma partida entre Brasil e Alemanha, nas relações econômicas bilaterais essa disparidade é a regra. Historicamente, a balança comercial entre os dois países é uma goleada em favor dos alemães. E o esquema de jogo é conhecido: enquanto compramos máquinas e produtos industrializados, vendemos matérias-primas, perpetuando um sistema que se arrasta desde os tempos da colonização.
Se o placar de 7×1 na Copa de 2014 foi inesperado para uma partida entre Brasil e Alemanha, nas relações econômicas bilaterais essa disparidade é a regra. Historicamente, a balança comercial entre os dois países é uma goleada em favor dos alemães. E o esquema de jogo é conhecido: enquanto compramos máquinas e produtos industrializados, vendemos matérias-primas, perpetuando um sistema que se arrasta desde os tempos da colonização.
'Zero Hora' e a demissão de Verissimo
Luis Fernando Verissimo |
Norberto Bobbio, no seu maravilhoso “Elogio da Serenidade”, diz que os dois acontecimento mais recentes que mais provocaram discussões sobre o tema do “mal” foram Auschwitz e a “queda do Muro de Berlim”. O primeiro representando “um desafio para o homem de fé”, o segundo um desafio, “sobretudo para o homem de razão”. E conclui, perante tais catástrofes – a primeira representando o mal em estado puro e a segunda a transfiguração da revolução em seu contrário, que tornou a utopia uma prisão –, conclui, repito: que os homens de razão “ficaram tentados a falar em derrota de Deus” e os “homens da fé”, em “suicídio da revolução”. Bobbio aponta, portanto, uma inversão: um argumento crítico-religioso por parte da razão iluminista e um argumento político-moral – baseado na força da ação política leiga – por parte dos crentes.
"Uma ditadura com luvas de pelica"
Aldir Blanc |
Um militante desavisado do MBL depara-se com uma letra de Aldir Blanc. Em rala-rala é que se educa a molhadinha/ se tu não peca, meu bem, cai a peteca, neném/ vira polícia da xereca da vizinha, canta a portuguesa Maria João no álbum recém-lançado A Poesia de Aldir Blanc (Sesc), para horror do jovem conservador empenhado na causa da sigla que esconde por trás de si o pícaro Movimento Brasil “Livre”.
Entre a santa e a meretriz/ só muda a forma com que as duas se arreganha/ eu só me queixo se criar teia de aranha, prossegue Maria João na feminina O Coco do Coco, lançada originalmente em 1996 pela paraense Leila Pinheiro. E lá se vai para a fogueira mais uma obra artística atentatória da “moral e dos bons costumes”.
Entre a santa e a meretriz/ só muda a forma com que as duas se arreganha/ eu só me queixo se criar teia de aranha, prossegue Maria João na feminina O Coco do Coco, lançada originalmente em 1996 pela paraense Leila Pinheiro. E lá se vai para a fogueira mais uma obra artística atentatória da “moral e dos bons costumes”.
Mourão quer golpe militar. 64? Não, 2017
Parece um pesadelo: assim como em 1964 um general Mourão deu início à insurreição militar, agora aparece um novo general Mourão convocando as Forças Armadas para agir. Estamos vivendo uma versão literal da célebre frase de Marx, “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. É como se o Brasil tivesse entrado no “dia da marmota” do filme Feitiço do Tempo (1993), aquele em que Bill Murray acordava e era o mesmo dia de novo e de novo e de novo.
Corruptos assombram posse de Raquel Dodge
Por Tomás Chiaverini, no site The Intercept-Brasil:
“Deu a louca no Ministério Público” seria o título de um filme da Sessão da Tarde baseado na cerimônia de posse de Raquel Dodge, ocorrida na manhã desta segunda (18). A nova procuradora-geral da República já chegou mostrando que está pronta para muita confusão. Logo no começo do discurso, por exemplo, ela disse que se dirigia ao povo brasileiro “de quem emana todo o poder”.
Seria uma frase bastante adequada, não fosse o fato de que ali do lado estava ninguém menos do que Michel Temer, o presidente sem votos, que permanece no cargo apesar dos recordes de impopularidade, ofertando uma constante banana a qualquer coisa que emane do povo.
Seria uma frase bastante adequada, não fosse o fato de que ali do lado estava ninguém menos do que Michel Temer, o presidente sem votos, que permanece no cargo apesar dos recordes de impopularidade, ofertando uma constante banana a qualquer coisa que emane do povo.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Leite das crianças e a dívida dos ruralistas
Por Altamiro Borges
O covil golpista de Michel Temer tem reduzido drasticamente os recursos públicos para inúmeros programas sociais – como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos outros. A desculpa dos desalmados é de que é preciso diminuir os gastos da União. A política de “austericídio” fiscal não tem poupado nem as crianças. Nos últimos meses, a quadrilha que assaltou o poder cortou quase pela metade a grana destinada ao Programa do Leite. Num evento nesta segunda-feira (18) em Maceió, esta crueldade foi escancarada – conforme relato do site Vermelho:
O covil golpista de Michel Temer tem reduzido drasticamente os recursos públicos para inúmeros programas sociais – como o “Bolsa Família” e o “Minha Casa, Minha Vida”, entre tantos outros. A desculpa dos desalmados é de que é preciso diminuir os gastos da União. A política de “austericídio” fiscal não tem poupado nem as crianças. Nos últimos meses, a quadrilha que assaltou o poder cortou quase pela metade a grana destinada ao Programa do Leite. Num evento nesta segunda-feira (18) em Maceió, esta crueldade foi escancarada – conforme relato do site Vermelho:
Articulador político de Temer é um “bosta”
Por Altamiro Borges
A quadrilha que assaltou o poder tenta aparentar que está tranquila. Segundo o noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade, Michel Temer teria folgada maioria na Câmara Federal para abortar a segunda denúncia de Rodrigo Rodrigo Janot, o ex-procurador-geral da República – que acusou o golpista de comandar uma “organização criminosa” e de obstruir a Justiça. O chefe do “quadrilhão”, porém, pode ter surpresas desagradáveis. A base fisiológica e mercenária de apoio no parlamento está em guerra e exige cada vez mais benesses – em emendas e outras mutretas – para salvar a pele do usurpador. Na semana passada, uma cena risível ilustrou este cenário perigoso, conforme registro da Folha:
A quadrilha que assaltou o poder tenta aparentar que está tranquila. Segundo o noticiário da mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade, Michel Temer teria folgada maioria na Câmara Federal para abortar a segunda denúncia de Rodrigo Rodrigo Janot, o ex-procurador-geral da República – que acusou o golpista de comandar uma “organização criminosa” e de obstruir a Justiça. O chefe do “quadrilhão”, porém, pode ter surpresas desagradáveis. A base fisiológica e mercenária de apoio no parlamento está em guerra e exige cada vez mais benesses – em emendas e outras mutretas – para salvar a pele do usurpador. Na semana passada, uma cena risível ilustrou este cenário perigoso, conforme registro da Folha:
Boris Casoy é condenado por ofender garis
Do site Vermelho:
O apresentador Boris Casoy e a TV Bandeirantes foram condenados a pagar indenização de R$ 60 mil por danos morais ao varredor José Domingos de Melo, que participou de uma vinheta de ano novo veiculada em um dos telejornais do canal, em dezembro de 2009.
José Domingos conta que se sentiu humilhado pelos comentários preconceituosos do apresentador. “Fui abordado pela equipe da Rede Bandeirantes solicitando que desejasse felicitações de ano novo para veiculação na TV, mas não imaginava que minha participação no programa renderia deboche, preconceito e discriminação”, lamentou.
José Domingos conta que se sentiu humilhado pelos comentários preconceituosos do apresentador. “Fui abordado pela equipe da Rede Bandeirantes solicitando que desejasse felicitações de ano novo para veiculação na TV, mas não imaginava que minha participação no programa renderia deboche, preconceito e discriminação”, lamentou.
Venda da Eletrobras vai gerar novo apagão
Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:
O anúncio feito pelo governo Michel Temer, do PMDB, sobre a intenção de privatizar o sistema Eletrobras, responsável pela geração e transmissão de energia no país, levou uma série de entidades sindicais e movimentos populares a lançarem a campanha “Energia não é mercadoria”, em aliança com parlamentares da oposição.
Para Icaro Barreto, diretor do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal, que compõe a iniciativa, a possibilidade de privatização trará consequências relacionadas à soberania nacional, ao custo da energia e ao futuro da economia nacional. Haveria ainda, segundo ele, o risco de uma nova crise de abastecimento.
O anúncio feito pelo governo Michel Temer, do PMDB, sobre a intenção de privatizar o sistema Eletrobras, responsável pela geração e transmissão de energia no país, levou uma série de entidades sindicais e movimentos populares a lançarem a campanha “Energia não é mercadoria”, em aliança com parlamentares da oposição.
Para Icaro Barreto, diretor do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal, que compõe a iniciativa, a possibilidade de privatização trará consequências relacionadas à soberania nacional, ao custo da energia e ao futuro da economia nacional. Haveria ainda, segundo ele, o risco de uma nova crise de abastecimento.
Conspiração é o crime maior do Temer
Por Jeferson Miola
A corrupção é um crime gravíssimo, que deve ser severamente punido. Mas é a conspiração, e não a corrupção, o maior e mais relevante crime cometido por Michel Temer. Inclusive porque com a conspirata, Temer montou o “governo de ladrões” [cleptocracia, em grego] para expandir e aprofundar o assalto aos cofres públicos pela oligarquia golpista.
Janot e o STF centram fogo na acusação ao Temer pelos crimes de corrupção, e não pelo crime de conspiração. Isso é entendível: a procuradoria da república e a suprema corte, com suas ações, omissões e silêncios, foram parte ativa e cúmplices do golpe que derrubou a Presidente Dilma.
A corrupção é um crime gravíssimo, que deve ser severamente punido. Mas é a conspiração, e não a corrupção, o maior e mais relevante crime cometido por Michel Temer. Inclusive porque com a conspirata, Temer montou o “governo de ladrões” [cleptocracia, em grego] para expandir e aprofundar o assalto aos cofres públicos pela oligarquia golpista.
Janot e o STF centram fogo na acusação ao Temer pelos crimes de corrupção, e não pelo crime de conspiração. Isso é entendível: a procuradoria da república e a suprema corte, com suas ações, omissões e silêncios, foram parte ativa e cúmplices do golpe que derrubou a Presidente Dilma.
General da 'intervenção' vai pra geladeira?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Os jornais trazem reportagens sobre as declarações do general Antonio Mourão de que “companheiros do Alto Comando do Exército” entendem que uma “intervenção militar” poderá ser adotada se o Judiciário “não solucionar o problema político”, em referência à corrupção de políticos.
Não é coisa a se atribuir maior importância, exceto dentro do próprio Exército, pela evidente quebra de hierarquia e disciplina mas, principalmente, por ter usurpado a palavra do mais alto órgão do Exército Brasileiro, onde ele é apenas um dos 14 integrantes.
Os jornais trazem reportagens sobre as declarações do general Antonio Mourão de que “companheiros do Alto Comando do Exército” entendem que uma “intervenção militar” poderá ser adotada se o Judiciário “não solucionar o problema político”, em referência à corrupção de políticos.
Não é coisa a se atribuir maior importância, exceto dentro do próprio Exército, pela evidente quebra de hierarquia e disciplina mas, principalmente, por ter usurpado a palavra do mais alto órgão do Exército Brasileiro, onde ele é apenas um dos 14 integrantes.
Ascensão e queda da comunicação pública
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
A construção foi longa e demorada. A destruição rápida. Falo da comunicação pública brasileira representada pela EBC, a Empresa Brasil de Comunicação, responsável pelas TV Brasil nacional e internacional, por oito emissoras de rádio e duas agências de notícias.
Ao contrário do que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos, onde as emissoras públicas se constituíram na primeira metade do século passado, por aqui só conseguimos esse feito no final de 2007 com a criação da EBC.
Ao contrário do que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos, onde as emissoras públicas se constituíram na primeira metade do século passado, por aqui só conseguimos esse feito no final de 2007 com a criação da EBC.
Denúncias contra Temer: Esperando Raquel
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O primeiro desafio à espera da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse nesta segunda-feira (18) numa cerimônia que terá a presença de Michel Temer, será o de demonstrar sua independência e disposição no combate ao crimes dos poderosos. A descortesia dela ao não convidar, com a devida distinção, o antecessor Rodrigo Janot para a solenidade, fala mais das disputas internas no MPF do que de sua disposição para dar combate à corrupção e continuidade aos processos instaurados a partir da Lava Jato. A ausência de Janot poupará constrangimentos mas alimentará as indagações sobre o mandato de Raquel.
O primeiro desafio à espera da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que toma posse nesta segunda-feira (18) numa cerimônia que terá a presença de Michel Temer, será o de demonstrar sua independência e disposição no combate ao crimes dos poderosos. A descortesia dela ao não convidar, com a devida distinção, o antecessor Rodrigo Janot para a solenidade, fala mais das disputas internas no MPF do que de sua disposição para dar combate à corrupção e continuidade aos processos instaurados a partir da Lava Jato. A ausência de Janot poupará constrangimentos mas alimentará as indagações sobre o mandato de Raquel.
Lula e o efeito saturação
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
"Fim do jogo", "bala de prata", "fim da linha para Lula". Estas foram algumas das definições expedidas por analistas e comentaristas políticos acerca do depoimento de Palocci, imputando acusações genéricas contra Lula. As evidências empíricas e as pesquisas de opinião, contudo, indicam que o que chegou ao fim da linha são os efeitos da guerra de desgaste que vem sendo travada contra o ex-presidente desde o início da atual crise política. Os que não se deram conta deste fato são, João Dória, alguns comentaristas que se consideram vacas sagradas do jornalismo político e os fascistóides empedernidos que vêem em Lula a encarnação do demônio.
"Fim do jogo", "bala de prata", "fim da linha para Lula". Estas foram algumas das definições expedidas por analistas e comentaristas políticos acerca do depoimento de Palocci, imputando acusações genéricas contra Lula. As evidências empíricas e as pesquisas de opinião, contudo, indicam que o que chegou ao fim da linha são os efeitos da guerra de desgaste que vem sendo travada contra o ex-presidente desde o início da atual crise política. Os que não se deram conta deste fato são, João Dória, alguns comentaristas que se consideram vacas sagradas do jornalismo político e os fascistóides empedernidos que vêem em Lula a encarnação do demônio.
A cidadania desafiada pelo golpe parlamentar
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Entendemos por cidadania o processo histórico-social que capacita a massa humana de forjar condições de consciência, de organização, de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino. O grande desafio histórico é certamente esse: como fazer das massas anônimas, deserdadas e manipuláveis, um povo brasileiro de cidadãos conscientes e organizados.
Vejo seis dimensões de uma cidadania plena:
Entendemos por cidadania o processo histórico-social que capacita a massa humana de forjar condições de consciência, de organização, de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino. O grande desafio histórico é certamente esse: como fazer das massas anônimas, deserdadas e manipuláveis, um povo brasileiro de cidadãos conscientes e organizados.
Vejo seis dimensões de uma cidadania plena:
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