sábado, 4 de novembro de 2017
A ofensiva obscurantista no Brasil
Por Hamilton Pereira (Pedro Tierra), no site da Fundação Perseu Abramo:
Onde quer que se queimem livros, terminarão um dia por queimar pessoas”. Heinrich Ibsen.
Poderia iniciar este comentário expondo o sentimento de indignação ao lado de setores da sociedade brasileira que prezam a liberdade e a democracia diante da ofensiva obscurantista que se abriu contra exposições em museus e outras manifestações culturais, sob a alegação de obscenidade e indução à pedofilia. Razões que, supõe-se, atendem a objetivos de natureza moral. A ofensiva avança nesses dias mais um degrau, com a censura à apresentação de um dos mais importantes artistas brasileiros, o cantor e compositor Caetano Veloso que seria oferecida à grande ocupação do MTST em S. Bernardo do Campo, em sua luta pelo direito à moradia digna, anunciada para a noite de 30 de outubro, e impedida pela justiça. Agora sob o pretexto de insegurança. Em pouco tempo a liberdade de expressão e criação artística garantida pela Constituição se tornará mero pretexto para medidas de força.
Bancos lucram mais e cortam vagas
Ilustração: Marcio Baraldi |
Mesmo com a crise brasileira, os principais bancos continuaram registrando lucro crescente e ampliaram ativos. A conta foi paga na outra ponta: enxugaram estruturas fechando agências e eliminaram milhares de postos de trabalho, aponta o Dieese. "É crescente a necessidade de se aprofundar o debate sobre o papel desempenhado pelo Sistema Financeiro Nacional, especialmente em relação aos três maiores bancos privados, tendo em vista que, mesmo diante do forte quadro recessivo no Brasil, eles apresentaram resultados muito superiores aos de outras empresas dos mais diversos portes e setores. Mesmo assim, os bancos demitem e agravam a situação do desemprego no país", diz o instituto em estudo sobre o setor.
Carlos Marighella: O operário da revolução
Do site Vermelho:
A transformação de personagens históricos em mitos costuma simplificar figuras complexas e superestimar a importância de momentos particulares, deixando em segundo plano as realizações de longo prazo. Foi o que aconteceu com Carlos Marighella.
O período da luta armada contra a ditadura militar, que construiu no imaginário popular a figura de um homem com um fuzil na mão participando de atos violentos, não passou de três anos.
Marighella, que faria 100 anos em 5 de dezembro de 2011, teve uma militância política de mais de 30 anos nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e só atuou na clandestinidade em períodos de intensificação da repressão e perseguição aos comunistas, tanto sob ditaduras como durante regimes mais democráticos.
A transformação de personagens históricos em mitos costuma simplificar figuras complexas e superestimar a importância de momentos particulares, deixando em segundo plano as realizações de longo prazo. Foi o que aconteceu com Carlos Marighella.
O período da luta armada contra a ditadura militar, que construiu no imaginário popular a figura de um homem com um fuzil na mão participando de atos violentos, não passou de três anos.
Marighella, que faria 100 anos em 5 de dezembro de 2011, teve uma militância política de mais de 30 anos nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e só atuou na clandestinidade em períodos de intensificação da repressão e perseguição aos comunistas, tanto sob ditaduras como durante regimes mais democráticos.
Fies: Estudantes com a corda no pescoço
Por Katia Guimarães, no blog Socialista Morena:
O novo Fies do governo Temer, aprovado nesta terça, 31 de outubro, pelo plenário da Câmara dos Deputados, tem duas características fundamentais para atender o deus mercado: bancos privados atuarão como agentes operadores e farão a cobrança do financiamento estudantil. As instituições financeiras passarão a ter acesso aos recursos dos fundos constitucionais, de desenvolvimento e do BNDES como fontes de sustentação. Na gestão golpista, o financiamento estudantil virou negócio lucrativo para os bancos privados. Entre as principais mudanças estão as formas de pagamento da dívida e as taxas de juros do financiamento.
O novo Fies do governo Temer, aprovado nesta terça, 31 de outubro, pelo plenário da Câmara dos Deputados, tem duas características fundamentais para atender o deus mercado: bancos privados atuarão como agentes operadores e farão a cobrança do financiamento estudantil. As instituições financeiras passarão a ter acesso aos recursos dos fundos constitucionais, de desenvolvimento e do BNDES como fontes de sustentação. Na gestão golpista, o financiamento estudantil virou negócio lucrativo para os bancos privados. Entre as principais mudanças estão as formas de pagamento da dívida e as taxas de juros do financiamento.
Bolsonaro não é zebra em 2018
Por Fábio Terra, na revista CartaCapital:
A zebra não é um dos animais do jogo do bicho. Por isso, é um resultado impossível e serve como metáfora para aquilo que ninguém esperava acontecer. Pois bem, é comum nas análises sobre as eleições de 2018 ouvir-se que o pré-candidato Jair Bolsonaro é zebra, mesmo com o desempenho crescente dele nas pesquisas recentes. Será? Pelo menos quatro fatores fazem crer que Bolsonaro imprimirá uma concorrência verdadeira nas eleições de 2018 e, assim, ele está no conjunto dos resultados possíveis.
O Judiciário e a insegurança jurídica
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Qual a segurança de que ainda pode dispor o homem comum do povo se a Justiça só tem olhos para ver os interesses dos donos do poder?
Até quando o corporativismo e o omisso Conselho Nacional de Justiça assistirão, impávidos embora comprometidos, a auto-degradação do Poder Judiciário, atingido em todas as suas instâncias, do piso à alta Corte?
O CNJ, sem vontade para julgar o ministro poderoso, tenta, porém, processar juízes fluminenses acusados de haverem feito proselitismo contra o impeachment
Qual a segurança de que ainda pode dispor o homem comum do povo se a Justiça só tem olhos para ver os interesses dos donos do poder?
Até quando o corporativismo e o omisso Conselho Nacional de Justiça assistirão, impávidos embora comprometidos, a auto-degradação do Poder Judiciário, atingido em todas as suas instâncias, do piso à alta Corte?
O CNJ, sem vontade para julgar o ministro poderoso, tenta, porém, processar juízes fluminenses acusados de haverem feito proselitismo contra o impeachment
Postura de Luislinda só reforça preconceitos
Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Mesmo num governo que é uma permanente fonte de indignação por parte dos brasileiros, a começar pela origem ilegítima, o desempenho da ministra dos Direitos Humanos Luislinda Valois chama a atenção por uma razão particular.
Num país onde a condição da mulher negra é uma tragédia social reconhecida pelas estatísticas e pelas cenas da vida cotidiana, na qual enfrenta a dupla opressão como mulher e como negra, em vez de ajudar no combate necessário ao preconceito e à discriminação, o comportamento da ministra apenas contribui para reforçar o que deveria ser eliminado e enfraquecer o que deveria ser fortalecido. Este é o aspecto lamentável do caso recente em que Luislinda Valois se envolveu.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
A direita procura um candidato de centro
Por Emir Sader, no blog Diário do Centro do Mundo:
Difunde-se um suposto pânico da direita brasileira diante da polarização entre Lula e Bolsonaro. Difundem uma imagem catastrófica diante da alternativas “radicais” que esses dois candidato representariam para o País.
Centro era o PSDB, alternativa ao PT e ao Lula. Era FHC aliado ao PFL, implementando o neoliberalismo no Brasil. Esse era o “centro”.
O fracasso do Plano Real, a vitória do Lula, o sucesso dos governos do PT e as quatro derrotas sucessivas dos candidatos tucanos levaram o centro a aderir à alternativa do golpe. O projeto era o mesmo – restauração do modelo neoliberal, mas se abandonava a via democrática.
Difunde-se um suposto pânico da direita brasileira diante da polarização entre Lula e Bolsonaro. Difundem uma imagem catastrófica diante da alternativas “radicais” que esses dois candidato representariam para o País.
Centro era o PSDB, alternativa ao PT e ao Lula. Era FHC aliado ao PFL, implementando o neoliberalismo no Brasil. Esse era o “centro”.
O fracasso do Plano Real, a vitória do Lula, o sucesso dos governos do PT e as quatro derrotas sucessivas dos candidatos tucanos levaram o centro a aderir à alternativa do golpe. O projeto era o mesmo – restauração do modelo neoliberal, mas se abandonava a via democrática.
Cantanhêde e o seu estilo 'Gilmar Mendes'
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É como com Gilmar Mendes: mesmo quando conseguem ter uma atitude correta, o “Estadão”, em editorial, e Eliane Cantanhêde, em sua coluna, destilam o ódio que não cabe dentro de si mesmos.
A atitude “sem noção” da ministra Luislinda Valois, com a qual não há quem, de bom senso, compactue, é transformada numa oportunidade de sacudirem preconceitos e associar o ato idiota que ela praticou à sua condição de negra, mesmo dizendo que não.
É como com Gilmar Mendes: mesmo quando conseguem ter uma atitude correta, o “Estadão”, em editorial, e Eliane Cantanhêde, em sua coluna, destilam o ódio que não cabe dentro de si mesmos.
A atitude “sem noção” da ministra Luislinda Valois, com a qual não há quem, de bom senso, compactue, é transformada numa oportunidade de sacudirem preconceitos e associar o ato idiota que ela praticou à sua condição de negra, mesmo dizendo que não.
Machado, Suassuna, Lula e o Ibope
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Os brasileiros viveram nos últimos dias em dois mundos paralelos. No planeta oficial, os temas foram a votação que blindou o presidente, a articulação conservadora no Congresso, o leilão entreguista do pré-sal e até a próstata de Temer. Esses assuntos ganharam cobertura intensiva da imprensa familiar. O país parou para acompanhar um balcão de negócios vergonhoso, uma obstrução urinária e dancinhas ridículas.
Os brasileiros viveram nos últimos dias em dois mundos paralelos. No planeta oficial, os temas foram a votação que blindou o presidente, a articulação conservadora no Congresso, o leilão entreguista do pré-sal e até a próstata de Temer. Esses assuntos ganharam cobertura intensiva da imprensa familiar. O país parou para acompanhar um balcão de negócios vergonhoso, uma obstrução urinária e dancinhas ridículas.
Efeitos cruéis do embargo dos EUA a Cuba
Nesta quarta-feira, primeiro de novembro, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução pedindo o fim do embargo comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba, subscrita por 191 países, exceto Israel e os próprios Estados Unidos. Na contramão do que pede o mundo, recentemente Donald Trump retirou 60% dos diplomatas e funcionários lotados em Havana e suspendeu a concessão de vistos a cubanos, dificultando a vida dos que tentam visitar parentes que vivem nos Estados Unidos.
Eles agora precisam ir ao consulado na Colômbia tentar obter um visto. As novas restrições foram uma retaliação a supostos ataques com “armas sônicas” a diplomatas baseados em Havana, acusação que o governo cubano considera falsa e destinada a minar a normalização das relações bilaterais iniciada pelo governo Obama. Em verdade, este “embargo turístico” de Trump é um recrudescimento do bloqueio comercial que já dura mais de 50 anos, prejudicando a economia, a ciência e a cultura do país, e impedindo o acesso dos cubanos a bens e serviços essenciais.
As tolices sobre esse tal do “mercado”
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
No governo Ernesto Geisel, Golbery do Couto e Silva recebia alguns poucos jornalistas. E as entrevistas saíam como “fontes” do Palácio. Aí os setoristas descobriram o Sargento Quinsan, uma espécie de ajudante menor de Golbery. Passaram a conversar com ele e as conversas eram atribuídas igualmente a “fontes do Palácio”.
Hoje em dia, o Quinsan da imprensa é o tal do “mercado”.
O Vinicius Torres Freire, da Folha, publicou um bom artigo desmistificando essas manipulações.
No governo Ernesto Geisel, Golbery do Couto e Silva recebia alguns poucos jornalistas. E as entrevistas saíam como “fontes” do Palácio. Aí os setoristas descobriram o Sargento Quinsan, uma espécie de ajudante menor de Golbery. Passaram a conversar com ele e as conversas eram atribuídas igualmente a “fontes do Palácio”.
Hoje em dia, o Quinsan da imprensa é o tal do “mercado”.
O Vinicius Torres Freire, da Folha, publicou um bom artigo desmistificando essas manipulações.
Temer ganha. O Brasil perde!
Por Maria do Rosário, no site Mídia Ninja:
O resultado final da votação da Câmara dos Deputados que impediu o prosseguimento das investigações das denúncias contra Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco não foi surpresa para ninguém.
Na verdade, desde que armou um golpe ancorado em grupelhos de direita que enganaram o País, e na perseguição à Dilma sob o argumento de ridículas “pedaladas”, Temer ganhou todas no Congresso Nacional. Temer ganhou. O Brasil, não.
O resultado final da votação da Câmara dos Deputados que impediu o prosseguimento das investigações das denúncias contra Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco não foi surpresa para ninguém.
Na verdade, desde que armou um golpe ancorado em grupelhos de direita que enganaram o País, e na perseguição à Dilma sob o argumento de ridículas “pedaladas”, Temer ganhou todas no Congresso Nacional. Temer ganhou. O Brasil, não.
Rio Doce, a farsa da “recuperação”
Por Paula Guimarães e Raul Lemos dos Santos, no site Outras Palavras:
Uma interpretação corrente para os encaminhamentos institucionais dados ao rompimento da barragem da Samarco, Vale e BHP Billiton no Vale do Rio Doce aponta que as fragmentações impostas transcendem a esfera socioespacial e atingem as estruturas institucionais, a partir da deslegitimação do aparelho estatal e da concomitante emergência do terceiro setor como saída viável para gestão dos processos de reparação do desastre-crime.
A partir deste argumento justificou-se a criação da Fundação Renova, que garantiu às empresas culpadas pelo desastre-crime e mantenedoras da fundação não apenas o controle sobre os processos de reparação e compensação, como também a acumulação de capital em meio ao desastre-crime que segue em curso.
Uma interpretação corrente para os encaminhamentos institucionais dados ao rompimento da barragem da Samarco, Vale e BHP Billiton no Vale do Rio Doce aponta que as fragmentações impostas transcendem a esfera socioespacial e atingem as estruturas institucionais, a partir da deslegitimação do aparelho estatal e da concomitante emergência do terceiro setor como saída viável para gestão dos processos de reparação do desastre-crime.
A partir deste argumento justificou-se a criação da Fundação Renova, que garantiu às empresas culpadas pelo desastre-crime e mantenedoras da fundação não apenas o controle sobre os processos de reparação e compensação, como também a acumulação de capital em meio ao desastre-crime que segue em curso.
Câmara Federal aprova desmonte do Fies
Do site da UJS:
Após intenso debate e muita obstrução, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (31) a Medida Provisória 785/17, que “reformula” o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A matéria agora segue para análise no Senado.
A MP exige, para 2018, a adesão das faculdades interessadas a um fundo de garantia; e o pagamento das parcelas do financiamento pelo estudante logo após o término do curso.
De acordo com a MP, não haverá mais carência de 18 meses para começar a pagar após o término da faculdade, mas segundo o projeto de lei de conversão os beneficiários terão juros zero, na forma definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para os contratos assinados a partir de 2018.
Após intenso debate e muita obstrução, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (31) a Medida Provisória 785/17, que “reformula” o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A matéria agora segue para análise no Senado.
A MP exige, para 2018, a adesão das faculdades interessadas a um fundo de garantia; e o pagamento das parcelas do financiamento pelo estudante logo após o término do curso.
De acordo com a MP, não haverá mais carência de 18 meses para começar a pagar após o término da faculdade, mas segundo o projeto de lei de conversão os beneficiários terão juros zero, na forma definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para os contratos assinados a partir de 2018.
Os evangélicos não são todos iguais
Por Ronilso Pacheco, no site The Intercept-Brasil:
Quinhentos anos se passaram desde que a Reforma marcou a Idade Moderna. E, dos muitos sentidos que lhe dão, talvez a sua grande contribuição tenha sido a capacidade de quebrar a hegemonia. Foi no enfrentamento do poder totalitário da Igreja Católica, que se posicionava como “proprietária” da salvação, que o movimento liderado por Lutero abriu caminho para uma espécie de reinvenção da fé cristã, para outras possibilidades de se acessar e seguir Deus e Jesus Cristo.
Quinhentos anos se passaram desde que a Reforma marcou a Idade Moderna. E, dos muitos sentidos que lhe dão, talvez a sua grande contribuição tenha sido a capacidade de quebrar a hegemonia. Foi no enfrentamento do poder totalitário da Igreja Católica, que se posicionava como “proprietária” da salvação, que o movimento liderado por Lutero abriu caminho para uma espécie de reinvenção da fé cristã, para outras possibilidades de se acessar e seguir Deus e Jesus Cristo.
Mídia reage mal a depoimento de Tacla Durán
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Para entender a Lava Jato, é preciso atentar para o fato de que ela nunca foi apenas uma operação policial.
A Lava Jato é uma operação midiática.
Foi concebida para derrubar o governo Dilma, criminalizar o PT e destruir a indústria brasileira de óleo e gás, com objetivo de beneficiar multinacionais do petróleo, em especial as norte-americanas.
A Lava Jato foi concebida para dar o golpe no Brasil e entregar o poder político a bandidos do mercado financeiro e à Globo.
A Lava Jato é uma operação midiática.
Foi concebida para derrubar o governo Dilma, criminalizar o PT e destruir a indústria brasileira de óleo e gás, com objetivo de beneficiar multinacionais do petróleo, em especial as norte-americanas.
A Lava Jato foi concebida para dar o golpe no Brasil e entregar o poder político a bandidos do mercado financeiro e à Globo.
Os juízes e a “bunda” de Alexandre Frota
O ator pornô Alexandre Frota, que na cruzada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff virou um herói da extrema-direita nativa, adora obrar besteiras pela boca. Logo após ser derrotado na ação contra a ex-ministra Eleonora Menicucci, que o acusou de fazer “apologia ao estupro”, ele gravou um vídeo grosseiro atacando o juiz que proferiu a sentença. “Bom, terminou agora a audiência e como a gente esperava, eu fui julgado por um juiz ativista do movimento gay. O juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda e deu a causa para a Eleonora”, rosnou pelas redes sociais. O vídeo viralizou na internet e agora teve a devida resposta.
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