sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Temer é o exterminador do futuro

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Toda ação política dialoga com o passado, altera o presente e modela o futuro próximo. O projeto contrarreformista do governo ilegítimo de Temer, com seu potencial de anular conquistas, interromper processos democráticos e preparar regressões ainda mais radicais, é uma comprovação dessa tripla inscrição no tempo. Além da perda do senso histórico e do impacto imediato na vida das pessoas, salga o terreno.

Como incendiar (de novo) o Oriente Médio

Por Patrick Cockburn, no site Outras Palavras:

Eu estava no meu quarto no Hotel Bagdá na rua Al-Sadoun no domingo (12), escrevendo sobre as chances de a estabilidade ganhar terreno no Iraque, quando as paredes e o chão começaram a tremer. Eles balançaram de lado e para cima e para baixo várias vezes, como se meu quarto fosse a cabine de um barco num mar agitado.

Meu primeiro pensamento confuso foi - estando em Bagdá - que devia ter ocorrido a explosão de uma grande de bomba, o que explicaria o chacoalhar de tudo ao meu redor. Mas quase simultaneamente percebi que não tinha ouvido o som de uma explosão –então, a melhor explicação foi mesmo a de que teria havido um terremoto, embora eu nunca tivesse pensado em Bagdá como uma zona de terremoto.

Hartung, o fiscalista que a Globo inventou

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A Operação Lava Jato de hoje, no Rio de Janeiro, ao colocar no foco os empresários George Sadala Rihan e Alexandre Accioly, pode ter comprometido a última aventura alternativa para 2018: a candidatura de Luciano Huck.

Na última década, no entorno de políticos jovens, como Aécio Neves, no Rio, e Eduardo Campos, em Pernambuco, vicejou uma jovem plutocracia ambiciosa, que enriqueceu rapidamente no governo Campos. No Rio, o ponto de contato era Aécio, e uma derivação com Eduardo Paes, embora não tenha ficado imune aos afagos do ex-governador Sérgio Cabral. No Espírito Santo, havia Paulo Hartung, da mesma cepa.

'Reforma' trabalhista detona a Previdência

Do site Brasil Debate:

O trabalho intitulado “Reforma Trabalhista e Financiamento da Previdência Social: simulação dos impactos da pejotização e da formalização”, realizado pelos pesquisadores da Unicamp Arthur Welle, Flávio Arantes, Guilherme Mello, Juliana Moreira e Pedro Rossi, simula os impactos do crescimento da pejotização e da formalização para a arrecadação da Previdência Social, considerando inalteradas as condições de remuneração e ocupação.

Repto aos ladrões da esperança

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A forma como uma sociedade reage ao assalto aos seus direitos e liberdades; o equilíbrio entre a autocrítica de seus flancos e a consciência da sabotagem ao seu futuro; a capacidade, sobretudo por parte de seus segmentos organizados e progressistas, de hierarquizar essas lições e a partir delas estender as linhas de passagem da prostração à resistência - e desta à retomada da iniciativa política, configuram o passo decisivo ao repto que pode devolver a um povo a força e a esperança para comandar o seu destino.

O repto aos ladrões da esperança, um ano e meio após o golpe que derrubou a Presidenta Dilma Rousseff e a menos de 12 meses das eleições presidenciais de 2018, configura um desafio em aberto na vida brasileira.

Por que ladrão tucano não vai em cana?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Globo Overseas e o PiG se lambuzam com a cobertura da roubalheira desenfreada no Rio.

E com a patética subida e descida de decisões na Assembleia Legislativa e no Supremo, como se fossem trapézios de um circo em Diamantino, MT.

Os cabrais, os acciolis, os sadalas, os piccianis são execrados do Mau dia Brasil ao jornal (sic) que era do saudoso William Waack!

Primeiro, os ladrões do Rio precisam ser responsabilizados pela crise econômica do Rio.

Banco Mundial volta a dar ordens ao Brasil

Do blog Socialista Morena:

Um ano sem o PT no poder e o Banco Mundial já volta a dar as cartas por aqui. Um relatório feito a pedido do então ministro a Fazenda Joaquim Levy, no governo Dilma, em 2015, mas concluído a partir de workshops com técnicos do governo Temer, dá “conselhos” que caem como uma luva para a agenda neoliberal do consórcio PMDB-PSDB. “O relatório surgiu a partir de um pedido do governo federal”, fez questão de destacar o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, sobre o texto onde o banco sugere, entre outras iniciativas, a nociva reforma previdenciária e o fim da universidade pública e gratuita, enquanto outros países, como os EUA, lutam para tê-las.

O pré-sal e o lobby petrolífero britânico

Por Rodrigo Leão e Wiliam Nozaki, na revista CartaCapital:

A revelação do lobby realizado pelo governo britânico para facilitar a entrada das petrolíferas daquele país no pré-sal brasileiro ganhou as páginas dos veículos de comunicação no fim de semana. Originalmente apresentada com a finalidade de relaxar as regras tributárias e ambientais, o lobby ao fim e ao cabo escancarou seu verdadeiro objetivo: o enfraquecimento da política de conteúdo nacional adotada no Brasil.

De acordo com diplomatas britânicos, a redução das exigências de compras no mercado brasileiro beneficiaria as grandes operadoras britânicas, a Shell e a BP mais notadamente, e consequentemente toda a cadeia de fornecedores do parque empresarial daquela região.

Parlamentarismo é golpe

Editorial do site Vermelho:

O sonho da direita de manter sob rédeas curtas a escolha do chefe do governo – e da administração – está outra vez em pauta. Recentemente o ministro do STF Alexandre Moraes propôs que o mandato de segurança 22972, parado no STF desde 1997, seja incluído na pauta do tribunal.

Essa decisão abre uma brecha que permite mais um tenebroso passo no golpe em curso no Brasil desde 2016, com a possibilidade de implantação do parlamentarismo por decisão do Congresso Nacional sem consultar a população através de um plebiscito.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Pedro Cardoso e a greve na EBC

Nem tudo está perdido... no Chile!

Temer e "o mercado" são os pais da criança

Deboche racista de Rimoli é intolerável

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

É inacreditável o silêncio da mídia sobre o deboche do presidente da EBC, Laerte Rimoli, que compartilhou memes ridicularizando as declarações da atriz Taís Araújo sobre as manifestações de racismo que enfrenta com seu filho. Mesmo tendo deixado de ser uma empresa de comunicação pública, por conta das deformações impostas por Temer e da gestão subserviente, trata-se de uma empresa de comunicação do Estado. Se ela ainda tivesse um Conselho Curador, já teria sido aprovada uma moção de censura ao presidente da EBC por violação da lei do racismo. No governo Temer, entretanto, esta descompostura gritante passará em branco mas o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) vai denunciar Rimoli por manifestação de cunho racista em redes sociais.

A "sentença de morte" da Farmácia Popular


O programa Farmácia Popular corre o risco de acabar de uma vez por todas. Além de ter 400 unidades fechadas pelo governo Temer, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou que irá cortar, até pela metade, os custos com as indústrias que fornecem medicamentos aos estabelecimentos conveniados. O Ministério da Saúde afirma argumenta que a redução se dará num processo de negociação com o setor produtivo e varejista de medicamentos. O objetivo, alega, seria "dar maior eficiência a utilização dos recursos públicos e garantir que não haja ônus para o SUS".

TV a serviço da tecnologia do racismo

Por Joice Berth, no site da Fundação Maurício Grabois:

[…] que foi que ocorreu para que o mito da democracia racial tenha tido tanta aceitação e divulgação? Quais foram os processos que teriam determinado sua construção? Que é que ele oculta, para além do que mostra? Como a mulher negra é situada no seu discurso? Lélia Gonzalez, “Racismo e sexismo na cultura brasileira”, Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p.224.
Os meios de comunicação, todos eles, têm sido braço direito e esquerdo na propagação das tecnologias da estrutura racista. Isso é uma verdade que se pode comprovar com absoluta facilidade em todos os veículos de comunicação disponíveis, em especial a televisão.

Banquete no Alvorada mostra governo fraco

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O jantar -regabofe cabe melhor – da”demonstração de força” reuniu, diz o G1, “segundo a assessoria da Presidência, 176 pessoas, entre ministros, economistas e parlamentares”.

Na melhor das hipóteses, 150 deputados.

Mais tarde, falou-se em 180 parlamentares

Pouco mais que a metade dos 300 que foram convidados.

128 a menos dos 308 necessários para aprovar a reforma.

Chico Alencar e a esquerda desinventada

Por Breno Altman, em seu blog:

Acerca do centésimo aniversário da Revolução Russa, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) escreveu interessante artigo intitulado “A reinvenção da esquerda, publicado por esta Folha (12/11). O texto propõe, como paradigma dessa recriação anunciada, a releitura do socialismo, a partir de “um balanço de tudo o que foi sonhado e realizado”.

O parlamentar, que é também professor de história, chega a se referir ao “rico legado de 1917″, mas disso não passa.

Sua narrativa se limita a dissertações balizadas pelo axioma de que “avançamos quando reconhecemos negatividades no ‘socialismo real’ do século 20″, enumerando delitos e pecados da experiência soviética.

Jornalistas exigem demissão de Laerte Rimoli

Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

A Comissão de Empregados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e os sindicatos de Jornalistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal expressam em nota seu repúdio à atitude racista protagonizada por Laerte Rimoli, presidente da EBC.

Em seu Facebook, Rimoli postou diversos memes ironizando Taís Araújo depois da divulgação de um vídeo no qual a atriz afirmou que "a cor do meu filho faz com que as pessoas mudem de calçada". A declaração da atriz ocorreu na palestra Como criar crianças doces em um país ácido, realizada em São Paulo e gravada para a organização sem fins lucrativos TED.

O empresariado é o próximo pato do golpe

Por Gilberto Maringoni, no blog Diário do Centro do Mundo:

O setor hidrófobo da classe média que foi às ruas exigir a saída de Dilma Rousseff em 2015-16 tomou um beiço federal dos golpistas.

Crentes que bastava tirar a mandatária para a vida melhorar, esses segmentos se veem agora diante da continuidade da recessão, reformas regressivas, aumento do desemprego, queda da renda, fim de concursos públicos, encolhimento do crédito e queda acelerada de seu padrão de vida. Ou seja, o sonho acabou.

Essa gente poderá contar, nos próximos meses, com a companhia da parcela do empresariado que opera no mercado interno. Ficou eufórica com a reforma trabalhista e chegou à conclusão ser uma boa contratar de forma intermitente e brecar o que supõe ser uma onda de processos trabalhistas, além de festejar variadas tungas nos trabalhadores.

Moniz Bandeira: patriota e anti-imperialista

Por Samuel Pinheiro Guimarães

Luiz Alberto Moniz Bandeira dedicou sua vida ao Brasil e à luta contra o imperialismo.

Sua vida e sua obra são testemunhos desta dedicação.

Foi jornalista desde jovem, trabalhando no Correio da Manhã, no Diário de Noticias e na Última Hora.

Como jornalista, teve a oportunidade de conviver e de entrevistar as mais diferentes personalidades brasileiras, como Jânio Quadros, e estrangeiras, como Che Guevara.