Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:
Entre dezembro de 2015 e a metade de 2016, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi pressionado por uma onda de protestos de estudantes. Os alunos da rede pública foram às ruas e ocuparam estabelecimentos de ensino para protestar contra a reorganização escolar proposta pelo tucano (revogada, mas depois realizada às escondidas) e contra a precária situação das merendas.
Neste período, o foco foi jogado sobre o então presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), alvo da Operação Alba Branca, que investigou a chamada "máfia da merenda". Poderoso e com muitos aliados, Capez conseguiu escapar do noticiário. Em abril de 2016, seu cunhado ameaçou um repórter de CartaCapital. Em maio de 2016, Capez deu ordens à Polícia Militar para barrar a entrada na Alesp de uma equipe de CartaCapital. Os jornalistas estavam no local para acompanhar a ocupação do plenário da Casa por secundaristas. Em setembro, Capez saiu ileso de uma CPI dominada por governistas.
Neste período, o foco foi jogado sobre o então presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), alvo da Operação Alba Branca, que investigou a chamada "máfia da merenda". Poderoso e com muitos aliados, Capez conseguiu escapar do noticiário. Em abril de 2016, seu cunhado ameaçou um repórter de CartaCapital. Em maio de 2016, Capez deu ordens à Polícia Militar para barrar a entrada na Alesp de uma equipe de CartaCapital. Os jornalistas estavam no local para acompanhar a ocupação do plenário da Casa por secundaristas. Em setembro, Capez saiu ileso de uma CPI dominada por governistas.