Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Duvido que qualquer observador honesto da política venezuelana tenha ficado surpreso com o anúncio de que a oposição não irá apresentar candidato para as eleições presidenciais de 22 de abril.
Essa decisão é apenas a sequência lógica do abandono das negociações com o governo Maduro, em 7 de fevereiro, 24 horas antes da data marcada para a assinatura do texto de um acordo já negociado e acertado em suas linhas gerais. Condenada por José Luiz Zapatero, presidente da Espanha entre 2004-2011, um dos fiadores do acordo entre governo e oposição, a ruptura apenas dramatizou uma decisão previsível.
Duvido que qualquer observador honesto da política venezuelana tenha ficado surpreso com o anúncio de que a oposição não irá apresentar candidato para as eleições presidenciais de 22 de abril.
Essa decisão é apenas a sequência lógica do abandono das negociações com o governo Maduro, em 7 de fevereiro, 24 horas antes da data marcada para a assinatura do texto de um acordo já negociado e acertado em suas linhas gerais. Condenada por José Luiz Zapatero, presidente da Espanha entre 2004-2011, um dos fiadores do acordo entre governo e oposição, a ruptura apenas dramatizou uma decisão previsível.