Por Marcus Ianoni, no site Brasil Debate:
O processo eleitoral delimitou uma questão-chave, bipolar, um divisor de águas na acirrada disputa em curso: o que importa mais para as lideranças políticas, sociais e econômicas e para os eleitores, o antibolsonarismo ou o neoantipetismo, que emerge desde 2014? Essa polarização alavanca duas grandes frentes lutando para conquistar a maioria nas urnas: a frente anti-Bolsonaro e a frente anti-PT. O pano de fundo conceitual e prático da disputa tem o seguinte conteúdo subjetivo e objetivo: no que os atores apostarão, no autoritarismo pró-mercado excludente ou na democracia capitalista inclusiva? Afinal, os significados das candidaturas de Bolsonaro e de Haddad são, respectivamente, por um lado, o neoliberalismo autoritário e, por outro lado, a democracia social-desenvolvimentista.
O processo eleitoral delimitou uma questão-chave, bipolar, um divisor de águas na acirrada disputa em curso: o que importa mais para as lideranças políticas, sociais e econômicas e para os eleitores, o antibolsonarismo ou o neoantipetismo, que emerge desde 2014? Essa polarização alavanca duas grandes frentes lutando para conquistar a maioria nas urnas: a frente anti-Bolsonaro e a frente anti-PT. O pano de fundo conceitual e prático da disputa tem o seguinte conteúdo subjetivo e objetivo: no que os atores apostarão, no autoritarismo pró-mercado excludente ou na democracia capitalista inclusiva? Afinal, os significados das candidaturas de Bolsonaro e de Haddad são, respectivamente, por um lado, o neoliberalismo autoritário e, por outro lado, a democracia social-desenvolvimentista.