domingo, 2 de junho de 2019

Lava-Jato e os traidores da pátria

Setores empresariais e o patrocínio do caos

Por Luciano Freitas Filho, no site Carta Maior:

“Brasil, mostra tua cara! Quero vem quem paga, pra gente ficar assim!
Brasil, qual é o teu negócio, o nome do teu sócio...” - Brasil, Cazuza.


Por trás de textos inclusivos com apelo à diversidade e de jingles ‘bem bolados’ no marketing de muitas empresas, existem performances políticas anti-éticas e nada engraçadas.

No cenário contemporâneo do mercado globalizado, diversas empresas têm feito lances altos para fomentar projetos populistas e/ou partidos de extrema-direita, em troca de mandatos que defendam seus interesses, essencialmente, neoliberais.

Bolsonaro, Queiroz e o domínio do fato

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não há, até agora, nenhum ato do sr. Jair Bolsonaro que permita ligá-lo, do ponto de vista criminal, às estrepolias de seu confessadamente amigo Fabrício Queiroz ou às de seu filho, Flávio.

Não há, a não ser que se utilize o estranho “Direito” que passou a imperar aqui e, embora com vergonha de utilizar o nome de “Teoria do Domínio do Fato”.

Neste caso, o fato de Jair Bolsonaro ter nomeado a filha de Queiroz em seu gabinete, recebendo sem trabalhar e repassando dinheiro ao esquema, além das contratações partilhadas – ora com ele, ora com Flávio – de parentes de sua ex-mulher Ana Cristina Valle são tão suficientes para provar que ele conhecia e patrocinava o esquema quanto o fato de Lula ter nomeado diretores que desviavam dinheiro na Petrobras.

Bolsonaro contra a Educação choca o mundo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Todos sabem que a imagem do país no exterior vem piorando rápido após a posse de Bolsonaro, mas a guerra que ele declarou à Educação colocou essa desmoralização em outro patamar. As ameaças que o ministro da Educação faz a educadores, alunos e suas famílias constituem um golpe de misericórdia na imagem Brasil. Desse jeito, vamos falir.

Correu o mundo a imagem de manifestantes pró-Bolsonaro arrancando uma faixa onde se lia proposta de “Defesa da Educação”. A faixa estava afixada na fachada do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

O caráter suicidário do atual governo?

Por Leonardo Boff, em seu blog:

As práticas políticas do atual governo estão destruindo as possibilidades de uma governança que traga alguma melhoria para o povo e aos mais destituídos. Não possui projeto de nação nenhum e mostra comportamentos indignos do cargo que ocupa.

Quando todas as portas se fecham e um governo não vê mais nenhuma saída para sua sobrevida, a alternativa é o suicídio. Este pode ser físico ou político. Com Vargas, foi físico: deu um tiro no coração. Com Jânio Quadro, foi político sob o pretexto de insuportável coação de forças ocultas. Com Collor, foi também político, renunciando antes da conclusão do impeachment. Com Bolsonaro pode ocorrer algo semelhante, por reconhecer o Brasil como ingovernável e por causa da fortíssima pressão das corporações. Não o evitarão as manifestações do dia 26/5 nem o estranho pacto entre os três poderes, no qual o ministro Toffoli jamais deveria estar.

sábado, 1 de junho de 2019

Não é decente e não é leal à Constituição

Por Eugênio Aragão, no site Congresso em Foco:

O atual governo é chefiado por um cidadão que ganhou as eleições presidenciais na base da mentira, da agressão e da recusa de debater. Seus correligionários promoveram, ao longo de sua campanha, ataques virulentos ao Tribunal Superior Eleitoral, sua presidente e seus ministros. Colocaram sob suspeita a imparcialidade da Corte e sua capacidade de organizar um pleito sem fraudes. Depois, empossado Jair Bolsonaro, meteram-se – inclusive a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann – a pedir o fechamento do STF, a exigir o impedimento de seu presidente e, dentre outros, do ministro Gilmar Mendes. Acusaram-nos de corrupção, sem qualquer prova robusta e vilipendiaram a reputação do judiciário.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

A verdade rua e crua

Por Gilberto Maringoni

O ministério da Previdência foi extinto. Ele agora é um anexo do ministério da Economia.

O ministério da Cultura foi extinto. Ele agora é um quartinho dos fundos do ministério da Cidadania. Aquele, do ministro Osmar Terraplana.

O ministério do Trabalho foi extinto. Ele foi esquartejado, seus restos foram salgados e expostos à visitação pública nos ministérios da Economia, Cidadania, Justiça e Segurança Pública e sua alma foi amaldiçoada até a sétima geração.

Da mídia de consenso à de conflito

Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:

De­finha o in­te­resse por no­tí­cias im­pressas ou te­le­vi­sivas. Pes­quisas re­velam que o pú­blico pre­fere notí­cias on­line.

Nos sé­culos 19 e 20, o modo de pensar da so­ci­e­dade tendia a ser mol­dado pelos grandes meios de comu­ni­cação: mídia im­pressa, rádio e TV. Tudo in­dica que ter­mina aquela era. Trump se elegeu atacando a grande mídia dos EUA. Só a Fox o apoiou. Os prin­ci­pais veí­culos da mídia bri­tâ­nica se opu­seram ao Brexit. Ainda assim a mai­oria dos elei­tores votou a favor dele. Bol­so­naro fez cam­panha pre­si­den­cial quase au­sente da grande mídia. Cri­ticou os prin­ci­pais veí­culos, e ainda assim se elegeu. O que acon­tece de novo?

Ruas se tornam novo eixo político do país

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A recessão de 0,2% no primeiro trimestre é a mais recente notícia ruim para o governo Bolsonaro em geral e para Paulo Guedes em particular.

Ao dar continuidade a política econômica de Temer-Meirelles, apenas radicalizando o que se fazia anteriormente, o novo governo colheu o que plantou. Confirma sua incapacidade de apontar qualquer perspectiva crível de melhora nos próximos meses.

Ao insistir na miragem infantil de que o futuro dos empregos e do crescimento da oitava economia do planeta irá depender exclusivamente da reforma da Previdência, o Planalto não apenas confirma a estreiteza de horizontes intelectuais de Paulo Guedes. Faz uma aposta de altíssimo risco.

Bolsonaro está frágil, mas ainda tem base

Por Dennis de Oliveira, em seu blog:

Os atos realizados no último domingo (26) foram menores que os do dia 15 de maio e também demonstraram um refluxo na base de apoio ao governo Bolsonaro. O que as várias pesquisas estão demonstrando se expressou na adesão às ruas. Em três cidades, houve uma certa adesão – São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em outras, os atos foram fracos. Entretanto, considero precipitado dizer que Bolsonaro está acabado.

30M abre caminho para greve geral histórica

Fortaleza, 30/5/19
Editorial do site Vermelho:

Em todo o país, verdadeiras multidões saíram às ruas nesta quinta-feira (30) para manifestar a posição de que na Educação de um povo não se mexe. O colorido dos cartazes, roupas e bandeiras deu o tom de uma enérgica jornada que entra para a história como mais uma página de abnegação do povo brasileiro, nesse caso com destaque para a juventude. A firme ação da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) como as principais entidades que lideram essas manifestações é um ponto a ser registrado com ênfase.

Toffoli, o fantoche

Por Jeferson Miola, em seu blog:             

Fantoche - substantivo masculino
1 boneco cujo corpo se ajusta, como uma luva, à mão de um manipulador oculto, que o faz representar algum papel teatral; mamulengo, presepe
2 p.us.m.q. marionete (no sentido de ‘boneco’)
3 fig.; pej. Indivíduo que se deixa manipular; títere, marionete
apositivo
4 que age e toma decisões a mando de outros ‹governo f.›

Dicionário Houaiss


De qualquer ângulo que se analise, o intenso ativismo político de Dias Toffoli é descabido.

É notório que Toffoli é uma pessoa totalmente deslumbrada com o poder. Mas seu narcisismo, sozinho, não explica o ativismo frenético e a indomável subserviência ao regime.

A paralisação na Argentina contra Macri

Foto: EFE
Por Joaquín Piñero, no jornal Brasil de Fato:

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras fecharam os principais acessos da capital Buenos Aires e das cidades do interior do país desde a manhã desta quarta-feira (29) em uma paralisação nacional convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), demais centrais sindicais e pelos movimentos sociais argentinos contra a aplicação das políticas neoliberais do governo Macri.

JN só fala em "reforma da previdência"

A lógica destrutiva da Operação Lava-Jato

O pibinho de Paulo Guedes

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O PIB do 1º trimestre é responsabilidade total de Paulo Guedes, o Ministro da Economia. Em pouco tempo, comandando o superministério que lhe foi conferido, Guedes conseguiu jogar fora até os 6 meses de bônus que acompanha todo início de governo.

Os dados divulgados pelo IBGE mostram uma queda de 0,5 ponto no PIB estimado do trimestre. Os setores que subiram têm pouca repercussão no PIB. Os que caíram, tem muita: indústria extrativa, de transformação e de construção.


Mídia está por trás da tragédia brasileira

Foto: Franklin Freitas
Por Bepe Damasco, em seu blog:

As grandes manifestações que pela segunda vez tomaram conta do país neste 30 de maio contra os cortes na educação, protagonizadas por professores e estudantes, não se limitaram a esta pauta como quer fazer crer a mídia monopolista.

Somam-se a aos protestos cada vez mais pessoas mobilizadas pela luta para impedir o fim das aposentadorias, a liquidação total de direitos e a entrega da riqueza nacional. Os sentimentos comuns entre os manifestantes são a indignação diante da destruição do país, a obrigação cidadã de resistir às políticas retrógradas e obscurantistas do governo e a forte oposição ao conjunto da agenda econômica dos que estão no poder.

Qual é a agenda do governo Bolsonaro?

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Julian Assange: Carta do cárcere

Do Blog da Boitempo:

Nas suas primeiras palavras liberadas ao público depois de ter retirado a força da embaixada equatoriana em Londres, no qual se encontrava em condição de asilo político desde 2012, Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, fala sobre as condições repressivas que enfrenta na prisão britânica de Belmarsh e convoca uma campanha contra a ameaça da sua extradição para os Estados Unidos.

Os donos da mídia eleitos em 2018

Da Rede Brasil Atual:

Em 10 estados brasileiros, pelo menos 34 políticos que se candidataram nas eleições de 2018 possuíam concessões de rádio ou televisão em cidades com mais de 100 mil habitantes. Estratégias como as de donos de emissoras de radiodifusão que se beneficiaram eleitoralmente das concessões públicas são apenas alguns dos dados do Relatório Direito à Comunicação no Brasil de 2018, divulgado nesta terça-feira (28) pelo coletivo Intervozes, indicando que, do total de candidaturas de donos de veículos de comunicação analisadas, 28 conseguiram a eleição.