quinta-feira, 13 de junho de 2019
A "Vaza Jato" e os jornais
Por Eduardo Barbabela e João Feres Jr., no site Manchetômetro:
No terceiro dia após a divulgação das conversas entre Moro e Dallagnol pelo The Intercept, 12 de junho, a Folha continua sendo o meio com o maior número de matérias sobre o caso, com 16 novos textos no dia de hoje, dentre os quais temos uma fala do ex-presidente Lula e textos de opinião que defendem a renúncia do ministro da Justiça.
O Estadão aumentou hoje o número de textos contrários a Moro. Se nos dois últimos dias o balanço entre o número de textos críticos a Moro e ao Intercept estava totalmente equilibrado, hoje há uma tendência contrária ao ministro de Bolsonaro. O jornal destaca os prejuízos jurídicos que a Lava Jato pode ter pela ação de Sérgio Moro que afronta o Estado de Direito.
No terceiro dia após a divulgação das conversas entre Moro e Dallagnol pelo The Intercept, 12 de junho, a Folha continua sendo o meio com o maior número de matérias sobre o caso, com 16 novos textos no dia de hoje, dentre os quais temos uma fala do ex-presidente Lula e textos de opinião que defendem a renúncia do ministro da Justiça.
O Estadão aumentou hoje o número de textos contrários a Moro. Se nos dois últimos dias o balanço entre o número de textos críticos a Moro e ao Intercept estava totalmente equilibrado, hoje há uma tendência contrária ao ministro de Bolsonaro. O jornal destaca os prejuízos jurídicos que a Lava Jato pode ter pela ação de Sérgio Moro que afronta o Estado de Direito.
Lavajatogate: hackers, X9 e o Direito
Por Lenio Luiz Streck, no site Consultor Jurídico:
Passadas 48 horas da divulgação dos diálogos entre procuradores da “lava jato” e o ex-juiz Sergio Moro, algumas questões parecem estar consensuadas:
- Primeiro, que as conversas configuram relações promíscuas e ilegais entre juiz e membros do Ministério Público;
- Segundo, houve a violação de comezinhos princípios éticos e jurídicos acerca do devido processo legal;
- Terceiro, ficou claro que a defesa foi feita de trouxa pelo juiz e pelo MP, porque combinaram esquema tático sem que essa imaginasse o que estava ocorrendo (a defesa pediu várias vezes a suspeição do juiz);
Passadas 48 horas da divulgação dos diálogos entre procuradores da “lava jato” e o ex-juiz Sergio Moro, algumas questões parecem estar consensuadas:
- Primeiro, que as conversas configuram relações promíscuas e ilegais entre juiz e membros do Ministério Público;
- Segundo, houve a violação de comezinhos princípios éticos e jurídicos acerca do devido processo legal;
- Terceiro, ficou claro que a defesa foi feita de trouxa pelo juiz e pelo MP, porque combinaram esquema tático sem que essa imaginasse o que estava ocorrendo (a defesa pediu várias vezes a suspeição do juiz);
Réquiem de Moro e as esperanças republicanas
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Nada melhor senão começar pelo óbvio ululante: a questão que diz respeito à República não é o vazamento em si das conversas íntimas e promíscuas do ex-juiz com o procurador ainda coordenador da Lava Jato, pois elas revelam o conhecido e o já sabido: um monturo de ilicitudes. O relevante é a comprovação material de um crime continuado, e até aqui impune (e assim até quando?). Crime, aliás, reconhecido, ou confessado, pois nem o ex-juiz ainda ministro nem o ainda procurador negam os diálogos mafiosos, limitando-se ambos, em declarações articuladas, a condenar os meios de sua extração. Estes, porém, tornam-se secundários se abraçamos tese antiga do juiz: acusado de levar à execração pública políticos que tiveram seus nomes mencionados em delações premiadas por ele ilegalmente vazadas, alegou que “o interesse público sobrepunha-se ao direito à privacidade”.
Bolsonaro sinaliza descarte de Moro
Do jornal Correio do Brasil:
O presidente Jair Bolsonaro prestou uma homenagem ao ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro, pronto a cumprir qualquer determinação judicial de afastá-lo da vida pública, após o vazamento continuado da interação entre o magistrado e o procurador da Justiça Federal Deltan Dallagnol. Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) coloque o ex-juiz na condição de réu, não restará muito ao presidente senão pedir que Moro renuncie ao cargo, para responder às ações judiciais. O mesmo poderá ser exigido pela Corte Suprema.
Bolsonaro vai se livrar de Moro
Por Renato Rovai, em seu blog:
Política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela está de outro. A frase de Magalhães Pinto é precisa para definir o quão rapidamente as situações se movem no cenário político.
O dono da bola de hoje pode se tornar o gandula de amanhã.
E quem se lambuza com o poder corre mais risco de ser despejado dele do que aquele que se comporta de forma discreta.
Moro vem se lambuzando há tempos. Se comportando como um ser acima de tudo e de todos. Como se fosse Deus e o Brasil da frase bolsonarista.
Política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela está de outro. A frase de Magalhães Pinto é precisa para definir o quão rapidamente as situações se movem no cenário político.
O dono da bola de hoje pode se tornar o gandula de amanhã.
E quem se lambuza com o poder corre mais risco de ser despejado dele do que aquele que se comporta de forma discreta.
Moro vem se lambuzando há tempos. Se comportando como um ser acima de tudo e de todos. Como se fosse Deus e o Brasil da frase bolsonarista.
Globo joga tudo na defesa da Lava-Jato
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Ao jogar tudo na defesa da Lava Jato, a Globo dobrou a aposta e agora corre o risco de afundar abraçada ao ex-herói nacional Sergio Moro, que acaba de ser desmascarado.
Na verdade, a Globo está também atuando em causa própria, pois desde o primeiro momento apoiou e bancou a força-tarefa de Curitiba comandada pelo ex-juiz, hoje ministro da Justiça do governo de extrema-direita.
“A Globo é sócia, agente e aliada de Moro e da Lava Jato”, disse o jornalista Glenn Greenwald, autor das denúncias publicadas no site The Intercept, o que não chega a ser uma grande novidade para quem acompanha há cinco anos a operação casada da Lava Jato com jornalistas e donos da mídia amiga.
Conluio de Moro é crime de lesa-pátria
Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:
A Lava Jato produziu uma grande farsa, houve um conluio que compromete toda a operação. Houve prevaricação, desvio funcional, emprego de provas ilícitas, uso de função para obter outros objetivos e atender a interesses de outra natureza. Em qualquer lugar do mundo essa conexão entre juiz e acusação faz com que o processo seja considerado nulo. O processo tem que ser anulado – todos os processos. E o ex-presidente Lula “tem que ser imediatamente solto”.
É o que afirma a advogada Carol Proner em entrevista ao Tutaméia (acompanhe no vídeo), ao comentar as informações divulgadas pelo “The Intercept Brasil”. Para ela, as revelações colocam a Justiça brasileira numa situação vexatória, e a situação do ex-presidente Lula é a consequência mais importante do processo.
Globo e Lava Jato são parceiras
Por Thiago Domenici, no site Pública:
“Se você não quer esses riscos, você não deve fazer jornalismo”, afirma Glenn Greenwald sobre a série do The Intercept Brasil que revelou no último domingo trocas de mensagens nada republicanas entre o então juiz federal Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato.
As revelações, frutos de documentos enviados por uma fonte anônima, podem ter influenciado os rumos das últimas eleições no país e seu conteúdo dinamitou uma série de reações em todas as esferas de poder e da opinião pública.
Na entrevista à Pública, Greenwald fala sobre as reações dos envolvidos e trata da cobertura da imprensa sobre a Lava Jato antes e depois das reportagens do The Intercept Brasil. “Quando a grande mídia transforma Moro e a Força-Tarefa em deuses ou super heróis, se torna inevitável o que aconteceu. Os jornalistas pararam de investigar e questionar a Lava Jato e simplesmente ficaram aplaudindo, apoiando e ajudando”, avalia.
“Se você não quer esses riscos, você não deve fazer jornalismo”, afirma Glenn Greenwald sobre a série do The Intercept Brasil que revelou no último domingo trocas de mensagens nada republicanas entre o então juiz federal Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava Jato.
As revelações, frutos de documentos enviados por uma fonte anônima, podem ter influenciado os rumos das últimas eleições no país e seu conteúdo dinamitou uma série de reações em todas as esferas de poder e da opinião pública.
Na entrevista à Pública, Greenwald fala sobre as reações dos envolvidos e trata da cobertura da imprensa sobre a Lava Jato antes e depois das reportagens do The Intercept Brasil. “Quando a grande mídia transforma Moro e a Força-Tarefa em deuses ou super heróis, se torna inevitável o que aconteceu. Os jornalistas pararam de investigar e questionar a Lava Jato e simplesmente ficaram aplaudindo, apoiando e ajudando”, avalia.
quarta-feira, 12 de junho de 2019
Rússia e China: fim do mundo unipolar?
Por Pepe Escobar, no site Outras Palavras:
Um fato extraordinário começou com uma caminhada curta em São Petersburgo, na última sexta-feira.
Depois de um passeio, eles pegaram um barco no Rio Neva, visitaram o lendário navio de cruzeiro Aurora, e deram um pulo no Hermitage, para examinar algumas das obras-primas do Renascimento. Tranquilos, calmos, plenos, a todo o momento parecia que estavam mapeando as entradas e saídas de um novo, emergente mundo multipolar.
O presidente chinês Xi Jinping foi o convidado de honra do presidente russo Vladimir Putin. Foi a oitava viagem de Xi à Rússia desde 2013, quando anunciou a Nova Rota da Seda, ou Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês).
Depois de um passeio, eles pegaram um barco no Rio Neva, visitaram o lendário navio de cruzeiro Aurora, e deram um pulo no Hermitage, para examinar algumas das obras-primas do Renascimento. Tranquilos, calmos, plenos, a todo o momento parecia que estavam mapeando as entradas e saídas de um novo, emergente mundo multipolar.
O presidente chinês Xi Jinping foi o convidado de honra do presidente russo Vladimir Putin. Foi a oitava viagem de Xi à Rússia desde 2013, quando anunciou a Nova Rota da Seda, ou Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês).
Uma greve em defesa do Brasil
Editorial do site Vermelho:
A paralisação geral marcada para sexta-feira (14) será o mais enérgico pronunciamento popular contra o descalabro social que se instalou no país sobretudo no governo Bolsonaro. Ela tem como mote a defesa da aposentadoria, ameaçada com a proposta de “reforma” da Previdência, mas outros itens se agregam a este por serem igualmente fundamentais na constituição do tecido social do país. Sem dúvida, os mais visíveis deles, nesse momento, é a defesa da Educação, também sob ameaça com os cortes neoliberais, e o combate ao desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores.
A paralisação geral marcada para sexta-feira (14) será o mais enérgico pronunciamento popular contra o descalabro social que se instalou no país sobretudo no governo Bolsonaro. Ela tem como mote a defesa da aposentadoria, ameaçada com a proposta de “reforma” da Previdência, mas outros itens se agregam a este por serem igualmente fundamentais na constituição do tecido social do país. Sem dúvida, os mais visíveis deles, nesse momento, é a defesa da Educação, também sob ameaça com os cortes neoliberais, e o combate ao desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores.
A Globo e a conspiração
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A Globo dobrou a aposta diante do monumental escândalo que desmoralizou por completo a Lava Jato.
Enquanto a imprensa ao redor do mundo se escandaliza com a revelação das práticas mafiosas de Moro, Dallagnol e procuradores da Lava Jato [aqui], o conglomerado da família Marinho assumiu a defesa incondicional dos mafiosos e atacou o que classifica serem “provas ilegais” obtidas pelo site The Intercept junto a hackers para “atacar” sua santidade, a Lava Jato [aqui].
A Globo dobrou a aposta diante do monumental escândalo que desmoralizou por completo a Lava Jato.
Enquanto a imprensa ao redor do mundo se escandaliza com a revelação das práticas mafiosas de Moro, Dallagnol e procuradores da Lava Jato [aqui], o conglomerado da família Marinho assumiu a defesa incondicional dos mafiosos e atacou o que classifica serem “provas ilegais” obtidas pelo site The Intercept junto a hackers para “atacar” sua santidade, a Lava Jato [aqui].
Sergio Moro ladeira abaixo
Por Leandro Fortes
Sérgio Moro, vendo o chão sumir, agarra-se ao desespero, esse companheiro febril: o ex-ministro em atividade alega, agora, que os hackers imaginários do Telegram podem ter criado falsas mensagens para incriminá-lo.
Qualquer um que não tenha demência bolsonarista sabe que Moro mente, sempre mentiu.
Ele mesmo havia dito que não via nenhum problema nas mensagens vazadas pelo The Intercept Brasil. Agora, desafinando em coletivas, decidiu adotar a estratégia de desrespeitar a inteligência alheia.
Sérgio Moro, vendo o chão sumir, agarra-se ao desespero, esse companheiro febril: o ex-ministro em atividade alega, agora, que os hackers imaginários do Telegram podem ter criado falsas mensagens para incriminá-lo.
Qualquer um que não tenha demência bolsonarista sabe que Moro mente, sempre mentiu.
Ele mesmo havia dito que não via nenhum problema nas mensagens vazadas pelo The Intercept Brasil. Agora, desafinando em coletivas, decidiu adotar a estratégia de desrespeitar a inteligência alheia.
O STF e o escândalo da privatização
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou uma decisão bastante polêmica na quinta-feira, dia 6 de junho. O pleno foi chamado a se manifestar a respeito da necessidade de autorização legal prévia para que seja levada à privatização qualquer empresa estatal.
A corte surpreendeu ao oferecer uma solução que contraria aspectos essenciais do processo jurídico previsto na nossa legislação no que se refere à alienação de patrimônio público, por meio de processo de privatização. A interpretação vigente até então entendia que a exigência de autorização legal prévia deriva do fato de que as empresas estatais só podem ser criadas por meio de lei. Assim, para que sua transferência ao setor privado se efetivasse, seria necessária também uma autorização legal para tanto.
O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou uma decisão bastante polêmica na quinta-feira, dia 6 de junho. O pleno foi chamado a se manifestar a respeito da necessidade de autorização legal prévia para que seja levada à privatização qualquer empresa estatal.
A corte surpreendeu ao oferecer uma solução que contraria aspectos essenciais do processo jurídico previsto na nossa legislação no que se refere à alienação de patrimônio público, por meio de processo de privatização. A interpretação vigente até então entendia que a exigência de autorização legal prévia deriva do fato de que as empresas estatais só podem ser criadas por meio de lei. Assim, para que sua transferência ao setor privado se efetivasse, seria necessária também uma autorização legal para tanto.
The Intercept mostra miséria da mídia
Uma pergunta se recusa a calar: por qual razão o vazamento dos arquivos da Lava-Jato não teve como desaguadouro nenhum veículo da mídia comercial do país? Nem mesmo aquele que se vangloria – ou se vangloriava – de estar com o rabo preso apenas ao leitor?
Em condições normais seria o caminho natural. Porém, como a mídia hegemônica brasileira sempre teve uma postura militante pró-República de Curitiba sem dar voz ao contraditório, obstruiu ela própria o aporte de informações que desmentem sua pregação. Se trabalhou a figura do juiz Sergio Moro como uma divindade que descia do Olimpo para fazer o bem na Terra, de que forma trataria revelações que expõem os pés de barro do semideus que engendrou?
Em condições normais seria o caminho natural. Porém, como a mídia hegemônica brasileira sempre teve uma postura militante pró-República de Curitiba sem dar voz ao contraditório, obstruiu ela própria o aporte de informações que desmentem sua pregação. Se trabalhou a figura do juiz Sergio Moro como uma divindade que descia do Olimpo para fazer o bem na Terra, de que forma trataria revelações que expõem os pés de barro do semideus que engendrou?
O messianismo perverso da Lava Jato
Por Magali do Nascimento Cunha, na revista CartaCapital:
Messias, mais do que um nome, é, na origem do termo hebraico mashiah (ungido), um título atribuído a uma pessoa escolhida por Deus para resgatar o povo das mazelas, um salvador, que implantaria, com suas ações, uma nova ordem social. Jesus de Nazaré foi aclamado por seus seguidores como mashiah, traduzido na língua mais usada na época, o grego, por christos.
A partir desta compreensão, passaram a ser identificadas situações no mundo em que, para além de Jesus, figuras religiosas ou grupos, com motivação religiosa, liderados por uma personalidade carismática, assumiam o papel de Messias em causas as mais diversas. Estes são denominados movimentos messiânicos.
Messias, mais do que um nome, é, na origem do termo hebraico mashiah (ungido), um título atribuído a uma pessoa escolhida por Deus para resgatar o povo das mazelas, um salvador, que implantaria, com suas ações, uma nova ordem social. Jesus de Nazaré foi aclamado por seus seguidores como mashiah, traduzido na língua mais usada na época, o grego, por christos.
A partir desta compreensão, passaram a ser identificadas situações no mundo em que, para além de Jesus, figuras religiosas ou grupos, com motivação religiosa, liderados por uma personalidade carismática, assumiam o papel de Messias em causas as mais diversas. Estes são denominados movimentos messiânicos.
Relação Globo-Lava Jato: conteúdo explosivo
Da Rede Brasil Atual:
A relação da Rede Globo com o juiz Sergio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato é uma ameaça à democracia no país, defendeu hoje (12) o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) Laurindo Lalo Leal Filho, em entrevista à edição da tarde do Jornal Brasil Atual, na Rádio Brasil Atual. “Esse compromisso da mídia com o Sergio Moro e a Lava Jato vem sendo um grande entrave para o processo democrático brasileiro, porque apenas uma visão do processo está sendo veiculada pela mídia. Essa aproximação é antidemocrática, inconstitucional e de alguma maneira precisa ser enfrentada por aqueles que querem defender a democracia no Brasil”, disse o especialista em análise da mídia televisiva.
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