quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Quando veremos a autocrítica da velha mídia?
Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:
Autocrítica é uma palavra que foi bastante repetida desde outubro de 2018. Geralmente usada para críticas ao petismo, a palavra acabou virando mantra na boca de quem assiste de camarote ao estrago que a direita liberal faz ao país e consegue ter o cinismo de escrever textos e mais textos sobre como a esquerda seria a grande culpada por isso. E é assim, com a culpa sempre sendo dos outros, que a classe jornalística brasileira que trabalha nas grandes mídias vai colocando o país cada dia mais perto do abismo autoritário bolsonarista.
Autocrítica é uma palavra que foi bastante repetida desde outubro de 2018. Geralmente usada para críticas ao petismo, a palavra acabou virando mantra na boca de quem assiste de camarote ao estrago que a direita liberal faz ao país e consegue ter o cinismo de escrever textos e mais textos sobre como a esquerda seria a grande culpada por isso. E é assim, com a culpa sempre sendo dos outros, que a classe jornalística brasileira que trabalha nas grandes mídias vai colocando o país cada dia mais perto do abismo autoritário bolsonarista.
Sociedade se move em defesa da democracia
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Quarta-feira, 31 de julho de 2019.
Esta data, no dia em que se completam 7 meses de desgoverno Bolsonaro, poderá ser lembrada pelos historiadores do futuro como o marco do movimento que começa a se organizar em defesa da democracia e das liberdades públicas, ameaçadas mais do que nunca pelo capitão, que planejava jogar bombas nos quartéis do Exército, foi preso, processado, e depois virou deputado.
Há quanto tempo não se ouvia mais falar em sociedade civil, o conjunto de entidades e instituições, que teve papel fundamental na redemocratização do país nos anos 80 do século passado?
Esta data, no dia em que se completam 7 meses de desgoverno Bolsonaro, poderá ser lembrada pelos historiadores do futuro como o marco do movimento que começa a se organizar em defesa da democracia e das liberdades públicas, ameaçadas mais do que nunca pelo capitão, que planejava jogar bombas nos quartéis do Exército, foi preso, processado, e depois virou deputado.
Há quanto tempo não se ouvia mais falar em sociedade civil, o conjunto de entidades e instituições, que teve papel fundamental na redemocratização do país nos anos 80 do século passado?
O capitão, a tortura e o sadismo
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Nada do que está ocorrendo na política brasileira, por mais desalentadora que seja ela, pode ser motivo de surpresa, pois estamos diante de uma tragédia didaticamente anunciada pelo seu principal personagem. O fato objetivo e grave resulta do escancaramento de uma obviedade: temos um sádico no poder, eleito pelo voto popular, e nele permanece pajeado por generais, pela Bolsa de Valores e pela Fiesp, cuja representação social não excede aquele 1% da população rica e branca que vive da especulação financeira. Mas, e este é o elemento preocupante, conta ainda com o apoio de segmentos populares expressivos, presentes nas redes sociais e mesmo nas manifestações de rua.
Bolsonaro e sua “esperteza” amazônica
Por Fernando Brito, em seu blog:
Numa entrevista sem pé nem cabeça, na presença de Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Ricardo Salles, diante do chefe, voltaram a desancar os dados sobre desmatamento do Instituto de Pesquisas Espaciais, que há mais de 30 anos monitora o desmatamento no Brasil.
Os números estão errados, disseram – Bolsonaro chegou a dizer que foram “espancados” – e fazem, claro, parte de uma conspiração para difamar o Brasil no exterior.
Os números estão errados, disseram – Bolsonaro chegou a dizer que foram “espancados” – e fazem, claro, parte de uma conspiração para difamar o Brasil no exterior.
Sadismo de Weintraub abafa sua mediocridade
Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:
O final da entrevista do Ministro da Educação para o programa Morning Show da Jovem Pan é um exemplo primoroso de como funciona o método baixo de provocação e desrespeito da extrema direita brasileira.
O sadismo presente na fala do ministro Abraham Weintraub (com eco nas risadas do astro governista Caio Coppola), por exemplo, representa bem o fortalecimento do bolsonarismo radical e exacerbado.
Não à toa, os ataques violentos aos inimigos do governo (atualmente, qualquer pessoa que defenda os direitos humanos) aumentam cada dia mais.
O sadismo presente na fala do ministro Abraham Weintraub (com eco nas risadas do astro governista Caio Coppola), por exemplo, representa bem o fortalecimento do bolsonarismo radical e exacerbado.
Não à toa, os ataques violentos aos inimigos do governo (atualmente, qualquer pessoa que defenda os direitos humanos) aumentam cada dia mais.
A prisão de Dallagnol ou o fim do STF
Por Renato Rovai, em seu blog:
Se havia alguma dúvida acerca da veracidade da mensagens vazadas do celular do procurador Deltan Dallagnol, o STF enterrou todas na tarde de hoje. A decisão do ministro Alexandre Moraes de interromper a investigação que a Receita Federal fazia nas contas do ministro Gilmar Mendes e da esposa de Dias Toffoli é a confirmação de que houve, sim, uso da Lava Jato para perseguir quem pudesse significar algum freio aos seus exageros.
terça-feira, 30 de julho de 2019
As contradições da farsa Globo-Moro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A farsa sobre a inverossímil invasão hacker é tática diversionista da Globo com Sérgio Moro para esconder os conteúdos que
[i] incriminam o próprio Moro, agentes da Lava Jato [PF e MPF], desembargadores do TRF4 e ministros do STJ e do STF e que
[ii] revelam relações indecentes e ilegais de integrantes da força-tarefa, desembargadores e ministros dos tribunais superiores com banqueiros, especuladores, empresários e meios de comunicação corruptos.
A farsa sobre a inverossímil invasão hacker é tática diversionista da Globo com Sérgio Moro para esconder os conteúdos que
[i] incriminam o próprio Moro, agentes da Lava Jato [PF e MPF], desembargadores do TRF4 e ministros do STJ e do STF e que
[ii] revelam relações indecentes e ilegais de integrantes da força-tarefa, desembargadores e ministros dos tribunais superiores com banqueiros, especuladores, empresários e meios de comunicação corruptos.
Lula e a jurisprudência do erro
Por Fábio Prudente Netto e Vitor Jorge Gonçalves Vasconcelos, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Desde a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 07 de abril de 2018, discute-se, no Brasil, a ilegalidade de tal ato. A primeira discussão sobre a legalidade da prisão diz respeito ao princípio da presunção de inocência, o qual é garantido no Art. 5º, inciso LVII da Carta Magna brasileira.
Dentro de tal contexto, é importante destacar o Habeas Corpus (HC) 152.752, julgado em 05 de abril de 2018. Em tal ocasião, o Supremo Tribunal Federal entendeu, por maioria, que o cumprimento da pena após o duplo grau de jurisdição não representa ruptura ou afronta ao princípio da não-culpabilidade [1].
Dentro de tal contexto, é importante destacar o Habeas Corpus (HC) 152.752, julgado em 05 de abril de 2018. Em tal ocasião, o Supremo Tribunal Federal entendeu, por maioria, que o cumprimento da pena após o duplo grau de jurisdição não representa ruptura ou afronta ao princípio da não-culpabilidade [1].
Bolsonaro: crime e desrespeito à democracia
Do site da Fundação Perseu Abramo:
No dia 29 de julho o presidente Jair Bolsonaro conseguiu superar inclusive seus colegas de farda, que durante todo o período de ditadura militar fizeram todos os esforços para esconder e negar os crimes de tortura que ocorriam nos porões do Brasil. Desrespeitosa e cruelmente, Bolsonaro afirmou que se “o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele”.
Os desafios políticos e comunicacionais
Foto: Felipe Bianchi/Barão de Itararé |
Dirigentes dos principais partidos da esquerda brasileira estiveram reunidos em uma mesa de debates para discutir a conjuntura do governo de Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta segunda-feira (29), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”, em São Paulo (SP).
Foi o primeiro debate do 4º Curso Nacional de Comunicação, com o tema "Os desafios políticos e comunicacionais na era Bolsonaro". A atividade de formação continua até a próxima quarta-feira (31).
Capitalismo não superou a crise de 2008
Barroso, Nilson, Renato, Renildo e Lécio debatem o impasse da crise econômica contemporânea. Foto: Cezar Xavier |
O 6o. colóquio realizado pela Fundação Maurício Grabois, na sede do PCdoB, em São Paulo, no dia 23 de julho, terça-feira, perguntou: A grande crise de 2008 foi superada? Os economistas e estudiosos que debateram o tema foram Nilson Araújo, Renildo Souza, Lécio Morais e A. Sérgio Barroso.
O presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, coordenou o colóquio, questionando se a crise deflagrada em 2007 foi superada, considerando que há uma hipertrofia financeira do capitalismo com enormes recursos capitais fora do setor produtivo, em pleno avanço da quarta revolução tecnológica.
Os porões de Jair Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A revolta causada pela provocação de Jair Bolsonaro ao se referir ao pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, desaparecido por atos bárbaros da ditadura militar, revela muita coisa. Além de ofender a memória de Fernando Santa Cruz, o pai de Felipe, o presidente da República atentou contra a honra de um dos mais importantes movimentos da resistência democrática, a Ação Popular (AP), ao corroborar a infâmia típica dos porões daquele regime de que a própria organização a que ele pertencia é a responsável pelo seu desaparecimento.
A revolta causada pela provocação de Jair Bolsonaro ao se referir ao pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, desaparecido por atos bárbaros da ditadura militar, revela muita coisa. Além de ofender a memória de Fernando Santa Cruz, o pai de Felipe, o presidente da República atentou contra a honra de um dos mais importantes movimentos da resistência democrática, a Ação Popular (AP), ao corroborar a infâmia típica dos porões daquele regime de que a própria organização a que ele pertencia é a responsável pelo seu desaparecimento.
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