Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
Uma das coisas bonitas da democracia é que, adequadamente institucionalizada, ela oferece oportunidades para o eleitorado rever suas decisões. Os indivíduos sabem que podem errar e é preciso que o sistema lhes permita corrigir votos que considerem equivocados, seja pelo motivo que for.
A realização de eleições periódicas, de preferência próximas umas das outras, é o caminho mais comum para que essas reconsiderações sejam possíveis. Há também uma crescente tendência internacional de buscar soluções que abreviem o prazo para consertar equívocos. Muitos discutem a adoção de alguma forma de voto de referendo ou confirmação, como o chamado recall eleitoral, mediante o qual os eleitores podem retirar o mandato concedido a alguém que os decepcione de maneira grave.
A realização de eleições periódicas, de preferência próximas umas das outras, é o caminho mais comum para que essas reconsiderações sejam possíveis. Há também uma crescente tendência internacional de buscar soluções que abreviem o prazo para consertar equívocos. Muitos discutem a adoção de alguma forma de voto de referendo ou confirmação, como o chamado recall eleitoral, mediante o qual os eleitores podem retirar o mandato concedido a alguém que os decepcione de maneira grave.